ELECTRA WOMAN AND DYNA GIRL - MULHER ELÉTRICA E GAROTA DÍNAMO
Mulher Elétrica e a Garota Dínamo ou Electrawoman and Dynagirl foi uma série de televisão de curta duração, que mostrava as aventuras de duas lindas e jovens escritoras chamadas Lori e Judy, que trabalhavam como repórteres da revista "Newsmaker" e que se transformavam nas heroínas, toda vez que um dos vários vilões conhecidos entravam em ação para fazer maldades.
Com o uso da mais recentes engenhocas tecnológicas criada pelo seu assistente Frank, como o Crimescópio e usando as suas sagazes inteligências desvendavam crimes e capturaram os vilões e seus comparsas, tão maus quanto seus patrões.
Esta série era muito parecida com uma outra série de televisão chamada Batman, que fez um grande sucesso nos anos 60 em muitos aspectos, tais como a formação de uma dupla com uma heroína adulta e uma parceira mais jovem, e também tinham um assistente mais velho que ajudava a resolver os crimes, que lembrava o Alfred, o mordomo da mansão dos Waynes.
Apesar de não gostar da comparação, mas sim acreditar que a série foi certamente uma grande homenagem de Joe Ruby e Ken Spears, a série dos anos 60, pois apesar das semelhanças bastante evidentes, ela conseguia manter o seu ritmo e as pessoas que assistiram ao seriado com muita diversão.
Entre os temíveis bandidos estava The Pharaoh, um gênio do mal e sua comparsa chamada de Cleópatra que ansiavam por governarem o mundo, arquitetando seus planos de seu esconderijo situada no fundo da pirâmide do Rei Tut.
Falando nele, muitos devem lembrar do famoso vilão Rei Tut, um sujeito que achava que era um rei e que vivia causando grandes dores de cabeça ao homem morcego, interpretado magnificamente com por Victor Buono, lembram?
Outro inimigo perverso era The Sorcerer e sua companheira Miss Dazzle. Ele era um feiticeiro, mestre da ilusão e da confusão, que através de seus poderes conseguiu escapar da penitenciaria federal de segurança máxima e assim executar vingança a Mulher Elétrica e Dynagirl, que a tempos atrás haviam colocados atrás das grades.
Essa personagem me traz a lembrança da Ma Parker e de seus filhos, que sempre guardaram uma grande mágoa do homem morcego e por isso viviam fugindo e arquitetando suas vinganças contra Batman de dentro da penitencia de Gothan City.
Glitter Rock era um músico decadente que fazia da cidade o seu palco, mas que um dia já fora muito famoso e cheio de glória, hoje completamente esquecido e abandonado pela multidão, sem risos e sem aplausos.
Agora ele contava apenas com seu assistente Side Man e controlava as mentes das pessoas através de cordas de sua guitarra e sempre prestes a colocar seu plano de dominar o mundo, o que me lembra muito de Menestrel, que fazia quase a mesma coisa, mas ao invés da guitarra usava um velho alaúde, sem nunca esquecer da Sereia que fazia quase a mesma coisa utilizando sua voz e a harpa.
Empress of Evil era uma terrível vilã, uma imperatriz do mal e sua parceira Lucrecia, tão má quanto ela, que surgia do nada anunciando usar seus poderes para assumir o mundo. Quando as nossas heroínas tentam apaziguar os ânimos da vilã, ela lançava um perigoso feitiço hipnótico.
Isso me traz a memória, outra vilã como Marsha, A Rainha dos Diamantes, que conseguia controlar até os sonhos do homem morcego. Também lembra bastante a Minerva que gostava de fazer lavagens cerebrais com sua secadora de cabelos.
Ali Baba era um sinistro ladrão, mestre dos truques sujos e através de seu raio magnético consegue sequestrar um avião particular de um cientista russo chamado Professor Nabakov e consegue roubar a fórmula da metamorfose.
Ele conta com seu perverso aliado conhecido The Genie e ambos tentam conquistar o mundo. Esse personagem me lembra por demais do Coringa e de suas tramóias, sempre com uma carta escondida em suas mangas. Ao mesmo tempo também lembra o Charada e ao Pingüim.
The Spider-Lady era uma vilã aranha, mestre do disfarce e seus assistentes Leggs e Spinner, que se apoderam de uma poderosa força contida no santuário de Golden Spider God, localizado num minúsculo país chamado Baklava, que utilizam a força dela para manter a paz entre seu povo.
Um de seus perigosos truques eram as suas terríveis teias, que podiam aprisionar qualquer um que invadisse os seus domínios, a Viúva Negra que o diga. Uma outra terrível ameaça ao Batman e Robin, sempre querendo agarrá-los com suas terríveis teias.
Além disso, os vilões tinham esconderijos, celebridades conhecidas eram utilizadas para fazer os papéis dos vilões e usavam dispositivos com o mesmo prefixo dos heróis, tais como Electro-Car, Electra-Isso ou Electra-Aquilo, entre outras engenhocas, capaz de deixar até o Batman boquiaberto e morrendo de inveja. Vejamos:
Electra-Change que permitia que os personagens principais mudassem suas roupas civis para os trajes de super-herois quase que instantaneamente ou a Electra-Beam que emitia um feixe concentrado de energia cinética, que permitia empurrar ou puxar os objetos, algo semelhante ao um raio trator que funcionava nos dois sentidos.
Electra-Degravitate que permitia que Mulher Elétrica e Dynagirl pudessem desafiar a lei da gravidade em distâncias curtas a fim de poderem contornar os obstáculos em seus caminhos ou levitar-se para terras mais altas, além da Electra-Force que aparentemente conseguia romper barras de aço.
Electra-Force Shield, essencialmente um campo de força utilizada para deter os vilões, uma vez que eles fossem capturados. O escudo também era usado de forma defensiva como uma barreira protetora contra os ataques físicos e energéticos.
Electra-Freeze que reduzia a temperatura do alvo para abaixo de zero; a Eletra-G que possuía a capacidade de aumentar o peso do destino e a Electra-Split que possuía a capacidade de criar cópias e funcionava apenas em objetos e não para seres humanos.
Electra-Strobe que criava velocidades, pensamentos e ações cerca de dez mil vezes mais rápido que o normal; a Electra-Vibe que criava um campo sonic localizado que podia quebrar vidros ou desorientar um adversário que não estava utilizando protetores de ouvido.
Electra-Vision era capaz de emitir uma luz brilhante, transformando a noite em dia; o Electra-X, um dispositivo portátil de raios X que revelava o esqueleto do alvo ou uma identidade disfarçada, além de Direct-A-Scan que permitia navegar as principais personagens através de prédios para a localização exata do vilão.
Electra Car era um veículo em forma de escudo com três rodas com grande agilidade e versatilidade, que também podia se converter em Electra-Plane, uma espaçonave capaz de voar até em órbita da Terra.
Electra-Base que era a base dos mocinhos que não abrigava não somente o laboratório de Frank e o Eletra-Car, mas também era a casa do CrimeScope, um computador superpotente, que ficava sempre em sincronizado com tudo que estava acontecendo no mundo, assim como poder analisar todos dados transmitidos através da ElectraComs, e também operar o Electra Car por controle remoto.
As nossas queridas heroínas usavam umas roupas extremamente chamativas e exageras típicas da década de 70, que hoje em dia chega a ser engraçada, mas moda é moda. Também era bastante marcante a ingenuidade sempre presente, mesmo nas cenas tido como violentas, além de um humor bem ao estilo infanto-juvenil que agradava muito as crianças.
Apesar das citadas comparações anteriormente mencionadas e que não devem ser levadas a sério, o espetáculo conseguiu um sucesso relativamente grande e até os dias de hoje ela é lembrada com carinho por muitos fãs. ElectraWoman and Dyna Girl foram criados por Joe Ruby e Ken Spears e produzidos por Sid e Marty Krofft e apresentado originalmente pela ABC, entre 11 de setembro de 1976 à 2 de setembro de 1977, dentro do programa "The Krofft Supershow", num total de 16 episódios.
Os episódios eram divididos em duas partes, onde a primeira parte sempre acabava num clifhanger como “conseguirá as nossas heroínas escaparem da armadilha da terrível vilã?” ou coisas do gênero, que deixava o público sempre na expectativa para saber como as nossas mocinhas conseguiriam sair dessa.
Posteriormente foi apresentado pela syndicated dentro do programa Krofft Super Star, onde os 16 segmentos de 12 minutos cada foram combinados para 8 episódios. Esta série foi apresentada na segunda temporada do programa e apresentado depois do encerramento da série do Dr. Shrinker, também conhecido por nós por Doutor Encolhedor, que teve somente uma temporada.
No Brasil esta série foi apresentada no final da década de 70 pela extinta TV Tupi e depois voltou a ser apresentada novamente na TVS, atual SBT e depois praticamente desapareceu. Em 2001, a Warner Brothers Television Netword encomendou um novo piloto para uma nova versão, estrelado por Markie Post como a Mulher Elétrica e Anne Stedman como Dynagirl.
A nova série foi escrita sob a forma de uma paródia cínica do seriado original de televisão. Neste piloto a Mulher Elétrica era retratada tendo uma desilusão amarga, sexualmente promíscua com muita bebida alcoólica, muito diferente da original. Apesar de todos os esforços o piloto não teve continuidade e foi engavetada, assim como nunca foi exibida por nenhuma emissora.
TRILHA DE ABERTURA:
Elenco
Eidre Hall (Lori / Mulher Elétrica)
Judy Strangis (Judy / Garota Dínamo)
Norman Alden (Frank Heflin)
Michael Constantine (The Sorcerer)
Susan Lanier (Miss Dazzle)
Jane Elliot (Princess Cleopatra)
Peter Mark Richman (The Pharaoh)
Michael Blodgett (King Alex)
Sid Haig (The Genie)
Bruce Hoy (Banker)
Jacquelyn Hyde (Lucrecia)
Claudette Nevins (Empress of Evil)
Malachi Throne (Ali Baba)
Marvin Miller (Narrador)
Episódios
1 - The Sorcerer´s Golden Trick - Part I e II
2 - Glitter Rock - Part I e II
3 - Empress of Evil - Part I e II
4 - Ali Baba - Part I e II
5 - Return of the Sorcerer - Part I e II
6 - The Pharaoh - Part I e II
7 - The Spider Lady - Part I e II
8 - Return of the Pharaoh - Part I e II
AUTOR: TV SINOPSE
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