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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

OS TRAPALHÕES

Emissora: Tv Globo.
Ano de Produção: de 1977 a 1995.
Cores.
Companhias Produtoras: Rede Globo.

O Grupo.

O quarteto de comediantes, Os Trapalhões, existia desde 1966, atuando na extinta Tv Excelsior como Os Insociáveis, quando além de Renato Aragão e Dedé, contava com a participação de Wanderley Cardoso, Ivon Cury e Ted Boy Marino. Com a saída de alguns integrantes, passou a fazer parte do grupo Mussum o sambista dos "Originais do Samba" e Zacarias o comediante com cara de moleque. O quarteto também atuou na na Tupi e Tv Record, quando bateram o Fantástico da Rede Globo que acabou se curvando ao grupo e os contratou para inicialmente participarem de dois especiais na Sexta Super.

Os dois especiais que tiveram o nome de Os Trapalhões – Especial tinham um humor mais adulto, por conta do horário, e o tom de comédia pastelão, a ação, o grande número de gags e a espontaneidade agradaram em cheio ao público, o que fez com que o quarteto ganhasse um programa semanal, que manteve sua ênfase na comédia de situação, por quase 20 anos.

O Programa.

Em 1981, agora sob direção de Adriano Stuart,Os Trapalhões já tinha um público notoriamente infantil e foi nessa época que o quarteto alcançou grande repercussão, principalmente depois do sucesso que fizeram no Festival de Berlim. Tanto o público quanto os críticos passaram a ver Didi, Dedé, Mussum e Zacarias como os principais representantes nacionais da comédia infanto-juvenil. Foi em 1981 que o programa exibiu o especial Os Trapalhões – 15 anos, que ficou quase oito horas no ar, com 11 quadros e uma campanha em favor dos portadores de deficiência física.

Em 1982 o programa ganhava a direção de Oswaldo Loureiro, o público passou a assistir a gravação de alguns quadros no Teatro Fênix, no Rio de Janeiro. Em maio do ano seguinte o programa iniciou uma nova fase com direção de Gracindo Júnior e com redação de Carlos Alberto da Nóbrega. Além dos tradicionais esquetes isolados, comédias teatrais bastante conhecidas foram adaptadas para o humor de Os Trapalhões. Shows eram gravados mensalmente com a participação do público. Passaram a ser incluídas também gravações externas.

Sob direção de Paulo Araújo, à partir de 1984, o quarteto teve uma renovação na linguagem visual para dar uma maior unidade: a base do cenário passou a ser branca, mudando a cor só dos elementos de cena. Passaram a ser usados bordões pelo quarteto pela primeira vez, como “Acredite, mas não é” e “Dez, nota dez”. Em 1985 os humoristas gravaram uma série de 14 episódios, em Los Angeles e à partir de 1986 o programa começou a ser direcionado mais ao público infantil, com quadros específicos para essa faixa-etária e uso de efeitos especiais.

Em agosto de 1986, Carlos Manga passa a dirigir Os Trapalhões, transformando os esquetes, deixando-os menores e mais rápidos, tendo sempre uma ligação entre um quadro e outro. Já em 1987, após o especial de 20 anos do grupo, Mauricio Tavares assume a atração e insere quadros inéditos, além de humorísticos musicais, com a presença de cantores convidados. No ano seguinte chega a direção geral Wilton Franco, e Os Trapalhões ganha shows ao vivo com ampla participação do público. O público infantil passou a receber mais atenção ainda, sendo criadas muitas brincadeiras, atrações e quadros voltados para essa faixa-etária.

Em 1990, o humorístico estreou com a ausência de Zacarias, que falecera no dia 18 de março daquele ano. Agora a atração era divida em duas partes, a primeira incluía atrações musicais e a segunda contava uma historia completa no “Trapa Hotel”, onde cada trapalhão tinha uma função: Didi era o secretário-geral, Dedé era o secretário de esportes e lazer e Mussum era o segurança. Neste ano ingressava no programa o cantor Conraddo, que figurava como o galã do grupo, ele ficou durante 4 anos e meio com Os Trapalhões. Além disso também ingressou no "Trapa Hotel" sua atual esposa Andréa Sorvetão, muito elogiada como atriz pelo diretor Wilton Franco.

Já em 1991 o programa passou por outra reformulação e a rap tomou conta dos Trapalhões que mostrava um bairro típico de qualquer cidade grande, onde aconteciam o show de um cantor convidado e novos quadros, como a “Oficina dos Picaretas” e “O filho do Computador”.

Em abril de 1992, estreou dentro do programa a “Vila Vintém”, que mostrava histórias ambientada numa rua do subúrbio, e a “Agência Trapa Tudo”. Didi era o vagabundo Bonga e acolhia a menina Tininha (Alessandra Aguiar), fugida de um orfanato. Dedé era o dono de uma oficina e Mussum o mordomo de uma casa rica.

Em 1993 o programa, agora com direção de José Lavigne, sofreu grandes mudanças, entre elas a saída da platéia das gravações dos quadros. A nova estrutura foi dividida em duas partes: uma de esquetes e uma história fixa com Renato Aragão e outros atores. A comédia "Nos Cafundós do Brejo" se passava na caatinga nordestina e recebia tratamentos de história em quadrinhos.

Os Trapalhões já sem Mussum, falecido em 29 de julho de 1994, deixaram de gravar e passou a ser reprisado, voltando às tardes de domingo com um enorme sucesso.

Elenco

Renato Aragão .... Didi Mocó
Manfried Santana .... Dedé
Antônio Carlos Bernardes Gomes .... Mussum
Mauro Gonçalves .... Zacarias
Luiz Alves Pereira Neto .... Ferrugem
Roberto Guilherme .... Sargento Pincél e outros
Jorge Laffond .... vários
Tião Macalé .... Nojento
Emil Rached .... Gigante e outros
Carlos Kurt .... vários
Felipe Levy .... vários
Conraddo .... Conraddo
Andréa Faria .... Andréa Sorvetão
Alessandra Aguiar .... Tininha

AUTOR: INFANTV

terça-feira, 8 de outubro de 2019

A ESCOLINHA DO PROFESSOR RAIMUNDO

Emissora: Rede Globo.
Ano de Produção: de 1990 a 2001.
Cores.
Companhias Produtoras: Rede Globo.

Com texto final de Eduardo Sidney e direção de Cininha de Paula, Cassiano Filho e Paulo Ghelli, estreou no dia 4 de agosto de 1990 o programa humorístico Escolinha do Professor Raimundo. Gravado nos estúdios da Cinédia, no Rio de Janeiro, o programa ia ao ar aos sábados às 22h30.

Criada em 1952 na Rádio Mayrink Veiga, o programa tornou-se quadro de programas de humor da televisão como Noites Cariocas (Tv Rio, 1957), Chico City (Rede Globo, 1973) eChico Anysio Show (Rede Globo, 1982). Quando o vice-presidente de operações da Globo, o Boni, entrou de férias, Chico Anysio realizou seis programas sem o conhecimento dele e levou ao ar. Quando Boni voltou a Escolinha já era um sucesso e o próprio Boni passou a ser um entusiasta do programa.

Para se transformar em um programa independente o quadro Escolinha passou por algumas modificações em sua estrutura. A aula foi dividida em dois tempos e o professor Raimundo, interpretado por Chico Anysio, passou a ter um gabinete, onde, antes de entrar em sala, recebia os pais e responsáveis pelos alunos. Esse quadro contava sempre com a participação de atores convidados.

O programa estreou com 20 alunos. No elenco fixo estavam Sr. Joselino, Sr. Bicalho, Sr. Geraldo, D. Cacilda, Sr. Eustáquio, Sr. Suppapau Uaçu, Sr. Aldemar Vigário, Sr. Boneco, D. Escolática, Sr. Samuel Blaustein, Sr. Bertoldo Brecha, Sr. Inspetor Atanagildo, Sr. Ptolomeu, Sr. Bacorinho, Sr. Peru, Sr. Rolando Nero, Mallandro, D. Cândida, D. Marina da Glória, Sr. Baltazar da Rocha, D. Bela, o Diretor e a secretária da escola.

Em setembro de 1990 entraram mais três alunos: Sr. Galeão Cumbica, vivido por Roni Cócegas, D. Amparito Pêra, interpretada por Nélia de Paula e D. Célia Caridosa de Melo, uma estudante apaixonada por economia, vivida por Nádia Maria, que interpretou outros personagens ao longo da Escolinha.

A partir do dia 29 de outubro de 1990, A Escolinha do Professor Raimundopassou a ir ao ar de segunda sexta-feira às 17h30, além das noites de sábado. Novos personagens vieram participar da turma: Sr. Nerso da Capitinga, Sr. Armando Volta e D. Maria Bonita.

Em 1991 era a vez de estrear no programa mais quatro alunos: Sr. Zé Bonitinho, Sr. Sócrates Homem de Mello, e a dupla Milha e Vanilha. Para manter o clima informal da Escolinha, os atores passaram a receber apenas seus próprios textos, de forma que não sabiam, assim como os telespectadores, o que os outros personagens iriam falar. Alguns bordões dos começaram a ficar famosos como "Captei, divino mestre!", de Rolando Nero, "Beijinho, beijinho e pau, pau", de Cacilda, além de "E o salário ó!", do Professor Raimundo.

Em outubro de 1991 mais quatro alunos passaram a freqüentar a sala de aula da escolinha: Sr. Salim Muchiba, Sr. João Cana Brava, D. Catifunda e Sr. Capilé, que primeiro estrearam na aula de sábado e depois passaram a freqüentar também o programa diário.

Em janeiro de 1992, A Escolinha do Professor Raimundo parou de ser apresentada aos sábados e passou a ser exibida às quartas-feiras, depois da novela das 20h. À tarde o programa manteve seu horário anterior. Novos personagens ingressaram na atração: D. Flor, Sr. Bebeto e D. Márcia Suplício.

Em fevereiro de 1992 estrearam mais três personagens: D. Capitulinha, Sr. Nelson Piquete e Sr. Bill Bebes. Em março daquele ano foram criados novos cenários: a sala de música, onde os alunos eram organizados em forma de coral, a sala de ginástica e a cantina. Esses ambientes faziam parte do primeiro bloco e no segundo e terceiro tínhamos a aula do Professor Raimundo. Nessa época mais três personagens entraram na escolinha: D. Gardênia Alves, Sr. Batista e D. Pretória.

Em abril de 1992, A Escolinha do Professor Raimundo voltou a ser apresentada nas noites de sábado, continuando ainda com aulas diárias à tarde. Outros personagens passaram a fazer parte do programa, como Sr. Brasilino (Bemvindo Sequeira) e D. Cora (Nélia Paula). Em junho o programa apresentou um novo quadro o "Invente, Tente" - num cenário similar à sala de aula, porém com um pequeno palco, os alunos eram incentivados por Dona Escolástica a dar vazão a criatividade, cantando, dançando ou fazendo imitações.

No dia 11 de junho de 1992, foi ao ar o programa de n°500. A Escolinha do Professor Raimundo tinha então 37 alunos e mais de 11 personagens que apareciam em ambientes fora da sala de aula. Além dos personagens já citados, faziam parte da programa: D. Manuela D´Além Mar, Sr. Mazarito, Sr. Eugênio, Sr. Gaudêncio, D. Mandala, Sr. Paulo Cintura, Sr. Natanael, Manuel, D. Das Dores, Malandrão, Fofoqueira, Professora Amália, a dupla Vira e Mexe, além do filho de D. Corleone, do dono da Cantina e sua esposa.

Em 1993, A Escolinha do Professor Raimundo teve a inserção de dois quadros novos: a "Rádio PR-Raimundo" e o "Jornal da Escolinha". Tanto o esquete da rádio quanto o jornal - feitos pelos alunos da escolinha - eram apresentados no primeiro bloco das aulas da tarde, alternando com outros cenários já conhecidos.

Durante os meses de abril e maio de 1993 novos personagens ingressaram no programa A Escolinha do Professor Raimundo: Sr. Ruy Barbosa, a repórter Maninha Marrom, D. Santinha, Escova e Flora Própolis. Em abril do mesmo ano foi a vez de: D. Maria Menininha, D. Tereza Mercantil, D. Fátima Ferrari, Sr. Zé Modesto e Sr. Dirceu Borboleta. O personagem Nelson da Capitinga voltou ao programa depois de um ano de afastamento.

Em agosto de 1994, o programa inseriu mais uma novidade: atores mirins passaram a substituir, em cada aula, um personagem principal, relacionado pelo nome. Armandinho Atalho no lugar do Armando Volta, Baltarzazinho no lugar de Sr. Baltazar, Dumont Congonhas no de Galeão Cumbica, e Joãozinho Groselha Pura no lugar de João Cana Brava.

Em 1995 A Escolinha do Professor Raimundo deixou de ser apresentada aos sábados e passou a ir ao ar nas noites de quarta-feira. As aulas à tarde passaram a ser reprises. Em fevereiro o programa voltou a ser exibido aos sábados à noite, com personagens novos: Sr. Waldemar Motta e Sr. Pedro Vaz Caminha. Em abril começou a ser exibida nas tardes de domingo e em maio saiu do ar, voltando em 1999 como um quadro do Zorra Total até outubro de 2000.

Em 2001 passou a ser exibido de forma independente, com 25 minutos de duração e 37 personagens, deixando de ser apresentada em dezembro daquele ano.

Elenco

Chico Anysio .... Professor Raimundo
Antônio Carlos .... Sr. Joselino
Antônio Pedro .... Sr. Bicalho
Brandão Filho .... Sr.Sandoval Quaresma
Castrinho .... Sr. Geraldo
Claudia Jimenez .... D. Cacilda
Grande Otelo .... Sr. Eustáquio
Jayme Filho .... Sr. Suppapau Uaçu
Lúcio Mauro .... Sr. Aldemar Vigário
Lug de Paula .... Sr. Boneco
Lupe Giglioti .... D. Escolática)
Marcos Plonka .... Sr. Samuel Blaustein
Mário Tupinambá .... Sr. Bertoldo Brecha
Milton Carneiro .... Sr. Inspetor Atanagildo
Nizo Neto .... Sr. Ptolomeu
Olney Cazarré .... Sr. Bacorinho
Orlando Drummond .... Sr. Peru
Rogério Cardoso .... Sr. Rolando Nero
Sérgio Mallandro .... Mallandro
Stela Freitas .... D. Cândida)
Tássia Camargo .... D. Marina da Glória
Walter D´ávila .... Sr. Baltazar da Rocha
Zezé Macedo .... D. Bela
Roni Cócegas .... Sr. Galeão Cumbica
Nádia Maria .... D. Célia Caridosa de Melo, D. Maria Bonita, Márcia Suplício e D. Santinha
Nélia de Paula .... D. Amparito Pêra
Pedro Bismark .... Sr. Nerso da Capitinga
David Pinheiro .... Sr. Armando Volta
Jorge Lorêdo .... Sr. Zé Bonitinho
Orival Pessini .... Sr. Sócrates Homem de Mello
Paulette .... Milha
Dudu Moraes .... Vanilha
João Elias .... Sr. Salim Muchiba
Tom Cavalcante .... Sr. João Cana Brava
Zilda Cardoso .... D. Catifunda
Tim Rescala .... Sr. Capilé
Aldine Muller .... D. Flor
Eri Johnson .... Sr. Bebeto
Cláudia Mauro .... D. Capitulinha
Antônio Pedro .... Sr. Nelson Piquete
Geraldo Alves .... Sr. Bill Bebes
Fafi Siqueira .... D. Gardênia Alves
Eliezer Motta .... Sr. Batista
Marilú Bueno .... D. Pretória
Bemvindo Sequeira .... Sr. Brasilino
Nélia Paula .... D. Cora
Berta Loran .... D. Manuela D´Além Mar
Costinha .... Sr. Mazarito
César Macedo .... Sr. Eugênio
Ivon Curi .... Sr. Gaudêncio
Marina Miranda .... D. Mandala
Paulo Cintura .... Sr. Paulo Cintura
Alexandre Marques .... filho de D. Corleone
Arthur Costa Filho .... Sr. Natanael
Fernando Wellignton .... Manuel, dono da Cantina
Liane Maia .... D. Das Dores
Luiz Delfino .... Diretor
Regina Chaves .... Secretária
Margareth Lemos .... esposa do dono da Cantina
Nick Nicola .... Malandrão
Sandra Pêra .... Fofoqueira
Sheila Mattos .... Professora Amália
Mauri de Castro .... Vira
Jorge Cosmo .... Mexe
José Vasconcelos .... Ruy Barbosa
Grace Gianoukas .... a repórter Maninha Marrom
Nádia Maria .... D. Santinha
Carlos Roberto Escova .... Escova
Márcia Brito .... Flora Própolis
Dudu de Morais .... Vanilha e D. Maria Menininha
Totia Meirelles .... D. Tereza Mercantil
Débora Fontes .... D. Fátima Ferrari
João Neto .... Sr. Zé Modesto
Emiliano Queiroz .... Sr. Dirceu Borboleta
Colé .... Sr. Waldemar Motta
Luiz Carlos Tourinho .... Sr. Pedro Vaz Caminha
Rafael Monteiro .... Armandinho Atalho
João Ricardo .... Baltarzazinho
Luis Eduardo Gonçalves .... Dumont Congonhas
Theo Machado .... Joãozinho Groselha Pura

AUTOR: INFANTV

terça-feira, 18 de agosto de 2015

BALÃO MÁGICO

Emissora: Rede Globo.
Ano de Produção: de 1983 a 1986.
Cores.
Companhias Produtoras: Rede Globo.
Com texto e direção de Rose Nogueira estreou no dia 7 de março de 1983, com cerca de uma hora de duração, o programa Balão Mágico, um dos primeiros infantis da TV brasileira a ser apresentado por crianças. Inicialmente Balão Mágicotinha como apresentadores a ex-menina circense Simony, na época com apenas 5 anos de idade e o Fofão, uma espécie de “cachorro extraterrestre’’ com bochechões, interpretado por Orival Pessini, que no início não falava só emitia sons que eram traduzidos por Simony.

O programa misturava números musicais, sorteios e desenhos animados como: Os Smurfs, Superamigos, Os Flintstones, Homem Pássaro, Popeye, Mulher Aranha, He-Man, She-Ra, entre outros. Algumas pequenas histórias eram usadas como gancho para apresentação desses desenhos, além dedramatizações. Para essa função, a jornalista Rose Nogueira contava com a parceria da poeta Lúcia Vilares para escrever as histórias.

Alguns meses depois da estreia, já com a direção de Edi Newton, coordenação de Geraldo José Gurjão e supervisão de Nilton Travesso, Balão Mágico ganhou mais meia hora na programação da emissora, passando a ser exibido também aos sábados. Naquela fase, Simony estava muito preocupada com as lições da escola e Fofão procurava um novo amigo para brincar. Criou-se, então, o Fofinho, boneco de pano confeccionado por Fofão, idealizado por Orival Pessini e interpretado por Tob, integrante do grupo musical Turma do Balão Mágico – criado em 1982 e do qual Simony fazia parte. Mike (filho do famoso ladrão inglês Ronald Biggs), outro integrante do grupo infantil, também participava do programa.

Meses depois, Balão Mágico ganhou nova abertura, novos cenários e desenhos. Inspirado em antigas ilustrações dos livros de história infantis, o cenógrafo Jean Philippe Therène criou um cenário de 15m de comprimento. Os personagens passaram a percorrer um gramado com flores, casinhas de abelhas, cachoeiras, riachos, montanhas e um balão azul. Além das brincadeiras habituais, Simony, Fofão e Fofinho passaram a dar dicas de mágicas, crochê e atividades artesanais.

Em setembro de 1983, com redação de Gabriel Mendes, Castrinho estreou no programa com o personagem Cascatinha, um moleque dentuço lançado no humorístico Chico City (1973). Um ano depois, também passou a participar do programa a menina Luciana, de quatro anos, que substituiu Simony durante suas férias e depois passou a conduzir definitivamente a atração ao lado dela. No mesmo ano Balão Mágico ganhou mais uma hora de duração.

Em 1985, na época da passagem do Cometa de Halley, o Balão recebeu avisita de um personagem chamado Halleyfante - uma espécie de elefante-robô extraterrestre. O Halleyfante era interpretado pelo ator Ferrugem, que estava dois anos afastado da televisão. Naquele ano entraria ainda no programa o menino Jairzinho, filho do cantor Jair Rodrigues.

Balão Mágico conseguiu grande êxito tanto em termos de audiência para a TV Globo, quanto na vendagem de discos do grupo, que atingiu a marca de 10 milhões de cópias vendidas, explodindo sucessos como: "Baile dos Passarinhos", "Superfantástico", "Amigos do Peito" e "Galinha Magricela", só para citar alguns. Esse sucesso rendeu alguns especiais musicais com a participação de vários artistas, como Fábio Jr., Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Dentre eles, destaque para o especial Amigos do Peito de 1985.

Nos últimos meses de exibição do programa, enquanto o Xou da Xuxa estava em fase de pré-produção, Balão Mágico foi apresentado apenas por Cascatinha e Jairzinho. Balão Mágico foi exibido pela última vez no dia 28 de junho de 1986 para dar lugar ao Xou da Xuxa.

AUTOR: INFANTV

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

BOZO

Emissora: Rede Record e SBT.
Ano de Produção: de 1979 a 1980 e de 1981 a 1991.
Cores.
Companhias Produtoras: Rede Record e SBT.
O Personagem.

O personagem Bozo foi criado em l946, por uma gravadora de discos nos Estados Unidos, a Capitol Records. P. Colvig, um ator e dublador americano (que fez a primeira voz do Pateta, da Disney) foi contratado para fazer a voz de Bozo nos discos. Com o advento da TV em 1949, Bozo começa sua carreira televisiva. Larry Harmon, que no inicio foi um dos primeiros a interpretar Bozo, compra os direitos do personagem e, transforma Bozo em uma franchise - franquia -, ele cria uma personalidade para o Bozo e junto com estilistas de Hollywood inventa um cabelo engraçado e espetado para o personagem.

O programa do palhaço Bozo chegou a ser produzido em mais de 240 estações de TV em 40 países, entre eles, o Brasil.

O Programa.

Em 1979, o apresentador e comunicador, Sílvio Santos decide apostar nesta marca de sucesso, o Bozo americano (Larry Harmon) escolhe o comediante brasileiro, Wandeko Pipoca, para interpretar o personagem pela rede liderada pela Record e TVS do Rio. Em 1981, o programa transfere-se para o SBT, onde permaneceu no ar durante dez anos.

Em pouco tempo a Bozomania explode no Brasil, o programa do Bozo passa a ser exibido de manhã até a tarde, no SBT, Sílvio Santos decide contratar mais dois atores, Luís Ricardo e Arlindo Barreto, para desempenhar o personagem, numa jornada ao vivo, por todo o Brasil, e mais um outro para servir de stand-by, chamado Décio Roberto. Com o sucesso estrondoso, Sílvio Santos cria na segunda fase do programa, estúdios locais do programa no SBT da Bahia e outro no SBT do Rio, lá o Bozo é interpretado por Nani Souza e Charles Myara, muito conhecidos no Estado do Rio de Janeiro.

No exterior Bozo recebe o título de "Embaixador Mundial da Boa Vontade", título concedido pela Unesco. No Brasil milhares de produtos são lançados, o programa do Bozo, no SBT, recebe durante 5 anos sucessivos, o Troféu Imprensa e ganha 3 discos de ouro, um sucesso total! O compositor Marcos Pajé, também passa a viver o Bozo no SBT, mas infelizmente, em 1991, morre Décio Roberto, o único que permaneceu interpretando o palhaço Bozo até o fim, acabou então a alegria das crianças, sai do ar, no Brasil, o programa do palhaço Bozo.

No programa do Bozo, além de brincadeiras de palco com as crianças que visitavam as gravações, havia sorteios e as sempre engraçadas encenações com os personagens Vovó Mafalda, Kuki, Papai Papudo, Bozolina, professor Salsi, além do próprio Bozo, trazendo um humor com clima circense antes das chamadas dos desenhos. Bozo lia cartas dos telespectadores, dava lições e cantava as músicas dos seus LP’s.

Entre as brincadeiras a que mais se destacava era a da corrida de cavalos, onde cavalos de brinquedo "corriam" ao redor de uma pista no palco, enquanto o Bozo torcia gritando na maioria das vezes: "malhadinho, malhadinho", numa alusão ao cavalo malhado.

Até 1987, o programa do Bozo era exibido em três edições: uma pela manhã e as outras duas respectivamente no início e no final da tarde. Ao longo de sua trajetória, teve diversos cenários. Entre os desenhos exibidos no programa destacaram-se Popeye e Pica-pau, além do live-action  Spectroman.

Em fevereiro de 1991, ao sair do ar, o programa foi substituído pela Vovó Mafalda, uma figura terna e bonachona, vivida por Valentino Guzo, que apresentava e comentava desenhos, contava histórias e dava conselhos salutares às crianças.

Elenco

Apresentação e Esquetes:
Wandeko Pipoca .... Bozo
Luís Ricardo .... Bozo
Arlindo Barreto .... Bozo
Décio Roberto .... Bozo
Marcos Pajé .... Bozo
Nani Souza .... Bozo
Charles Myara .... Bozo
Valentino Guzzo .... Vovó Mafalda
Gibe .... Papai Papudo
Flor .... Bozolina
Roni Cócegas .... Kuki Papai
Pedro de Lara .... Salci Fufu
Boneco Doca

AUTOR: INFANTV

VILA SÉSAMO

Emissora: Tv Cultura e Tv Globo.
Ano de Produção: de 1972 a 1977.
Preto e Branco.
Companhias Produtoras: Tv Cultura e Rede Globo.
Com a saída da Rede Globo do Capitão Furacão, chegava a TV brasileira o Vila Sésamo, uma versão brasileira da série educativa norte-americana Sesame Street. A série original foi criada, pela Children´s Television Workshop para tirar as crianças das ruas e proteger os guetos nova-iorquinos.

A ideia de trazer o programa para o Brasil foi do Boni, na época diretor geral da Central Globo de Produções, e Cláudio Petraglia, então diretor da Tv Cultura. Edwald Pacote também fez parte do projeto. O programa teve a coordenação de Wilson Aguiar, direção de cena de Milton Gonçalves e a produção de Jayme Leite e Godoy Camargo.

O primeiro ano de Vila Sésamo foi exibido na TV Cultura às 10h45 e 16h, e os seguintes na Rede Globo, pois como inicialmente a Globo não tinha estúdio para as gravações, estabeleceu-se uma coprodução entre as duas emissoras. Produzida exclusivamente pela Rede Globo a partir de 1974, a segunda fase de Vila Sésamo contava com uma equipe de cerca de 350 pessoas e com a participação de aproximadamente 800 crianças. O horário de exibição foi alterado para as 10h30 (reprise) e 14h30. Naum Alves de Souza era responsável pela direção de bonecos e Cyro Del Nero fazia a direção de arte.

Os primeiros episódios foram cuidadosamente adaptados seguindo os padrões estipulados pela CTW, mas após o capítulo 40, o Vila Sésamo foi totalmente nacionalizado, adotando uma linguagem própria. Tendo em vista a grande diferença social no país, a adaptação foi feita de forma que o programa fosse situado em uma vila, e não em uma rua como no original.Nessa época foram criados por Naum Alves de Souza as versões brasileiras dos famosos bonecos Garibaldo e Gugu. As músicas do programa original foram substituídas por outras, compostas por Marcos e Paulo Sérgio Valle.

O programa funcionava como um jardim de infância para ensinar as crianças, principalmente às carentes, hábitos de higiene, noções de matemática, língua portuguesa, meio ambiente e vida natural. Os atores eram obrigados, no entanto, a gravar diante de um censor imposto pelo governo, mas apesar de ser exibido numa época de regime militar no Brasil, conseguiu-se driblar a censura e chegar na realidade brasileira com muita tranquilidade.

Com episódios divididos em esquetes educativas, Vila Sésamo era ambientada em uma vila operária, onde moravam personagens típicos como o Juca, a figura paterna do programa; sua esposa Gabriela a figura materna; a professora Ana Maria interpretada por Sônia Braga, em seu primeiro papel na TV; e seu namorado Antônio, feito por Flávio Galvão ainda um estreante. Além desses a criançada se divertia com os bonecos Garibaldo (vivido por Laerte Morrone), uma ave azul (amarela no original) enorme que adorava aprender coisas novas; Gugu, aquele que não saía de dentro de um barril; Ênio, um adulto criança que precisava aprender as coisas mais elementares da vida; e Beto, um adulto ranzinza que não gostava de ensinar ao Ênio.

Em abril de 1975, Vila Sésamo estreou sua terceira temporada trazendo novidades. Foram incluídos mais 20 personagens, todos criados pela equipe do programa, chefiada por Wilson Aguiar. Alguns deles eram: Pipoca, Jujuba, Marocas, Marinheiro, Sabichão e Bidu.

Em 1972, o programa recebeu o Troféu Helena Silveira em duas categorias - Melhor Programa Cultural e Revelação Feminina (Sônia Braga) - , além do prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como melhor programa em sua categoria.

No dia 29 de outubro de 2008 o programa ganhou uma nova versão, fruto de uma coprodução entre a TV Cultura e a Sesame Workshop, organização educacional sem fins lucrativos.

Elenco

Esquetes:
Armando Bógus .... Juca
Aracy Balabanian .... Gabriela
Sônia Braga .... Ana Maria
Flávio Galvão .... Antônio
Laerte Morrone .... Garibaldo
Paulo José .... Mágico
Flávio Migliaccio .... Edifício
Manuel Inocêncio .... Seu Almeida
Milton Gonçalves .... Professor Leão
Ayres Pinto .... Cuca
Luiz Antonio Angelucci .... Bruno
Marcos Miranda .... Funga Funga

Manipulação de Bonecos:
Roberto Orozco .... Gugu
Teresa Cristina .... Pipoca
Elany Del Vechio .... Jujuba
Sônia Guedes .... Marocas
Antônio Petrin .... Marinheiro
Henrique Lisboa .... Sabichão
Aziz Bajur .... Bidu

AUTOR: INFANTV
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