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RECORDANDO SÉRIES - ÚLTIMAS POSTAGENS

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

MÁRIO FOFOCA

Emissora: Rede Globo e Viva.
Transmissão Original: de 13 de março de 1983 a 3 de junho de 1983.
Duração: 45 minutos.
Temporadas: 1 (18 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: Rede Globo.
A Série.

O personagem Mário Fofoca (Luiz Gustavo), criado por Cassiano Gabus Mendes na novela Elas Por Elas (1982), ganhou seu o próprio seriado no dia 13 de março de 1983, onde ele continua sendo um detetive particular inteiramente inábil na sua profissão.

Algumas alterações foram feitas na transição da novela para o seriado. Por destinar-se especialmente ao público infanto juvenil, dava-se ênfase as atrapalhadas do detetive. 

Para isso, a equipe de criação e o diretor optaram por manter nos episódios momentos espontâneos das gravações, como o instante em que Luiz Gustavo puxa a persiana do escritório de Mário Fofoca e ela desaba sobre sua cabeça. 

Apesar do riso de toda a equipe, a cena acabou sendo exibida.
Embora o personagem tenha sido criado por Cassiano Gabus Mendes, Luiz Gustavo contribuiu muito para composição do tipo. O paletó xadrez, por exemplo, foi um achado do ator no guarda-roupa da Rede Globo. Para ele, o personagem deveria usar o mesmo traje o tempo todo – paletó xadrez roxo, calça marrom, camisa azul e gravatas espalhafatosas. Inicialmente os produtores da novela não aprovaram a ideia, mas Luiz Gustavo lembrou de grandes heróis – como Charles Chaplin, o Gordo e o Magro – para justificar o figurino.

Infelizmente Mário Fofoca não conseguiu alcançar o mesmo sucesso da telenovela e acabou durando apenas 18 episódios. Sua última aventura foi ao ar no dia 3 de julho de 1983.

No rastro do sucesso da novela, foi lançado também o filme As Aventuras de Mário Fofoca (1983), com argumento de Cassiano Gabus Mendes, Carlos Lombardi e Adriano Stuart, também responsável pela direção. Além de Luiz Gustavo no papel-título, estavam no elenco Sandra Bréa, Julia Lemmertz e Maria Luisa Castelli, entre outros.

Luis Gustavo tem grande parte da responsabilidade pela criação do personagem Mário Fofoca. Foi o ator quem decidiu, por exemplo, que o detetive deveria usar sempre o mesmo traje: um paletó xadrez roxo, calça marrom, camisa azul e gravatas sempre extravagantes. 

A ideia foi recebida com receio pelos produtores da novela, no início, mas eles acabaram se rendendo ao argumento de que essa era uma das marcas de grandes personagens cômicos, como o vagabundo de Chaplin e o Gordo e o Magro.
A direção chegava a incorporar momentos espontâneos das gravações nos episódios como, por exemplo, quando uma persiana do escritório de Mário Fofoca desabou sobre a cabeça de Luis Gustavo, provocando gargalhadas na equipe técnica. A cena acabou indo ao ar.

A História.

Confuso, desajeitado, ingênuo, infantil e esquecido, Mário Fofoca era um detetive particular com vários tiques nervosos. Usando sempre um terno quadriculado e uma gravata colorida, ele vivia todo domingo uma diferente aventura que de uma forma ou de outra e contando com uma sorte incrível, acabava conseguindo solucionar o mistério.

Fofoca na verdade chamava-se Mário Cury, mas esse verdadeiro nome ele vivia tentando esconder. Em cada episódio enfrentava além de perigosos malfeitores, alienígenas, vampiros, os vilões mais estranhos da TV. Ele tinha como parceiro Donato Freitas (Osmar Prado), e o maior incentivador do detetive era seu pai, o aposentado Evilásio (Felipe Carrone). Sua mãe, Raquel (Ana Ariel), era uma senhora mal humorada que não se conformava com a profissão do filho e com as “enrascadas” que ele se metia.

No episódio de estreia, “Vista Chinesa” – o único escrito por Cassiano Gabus Mendes – , Mário Fofoca muda-se de São Paulo para o Rio de Janeiro com a família. No Rio de Janeiro, ele encontra um velho amigo Donato, que possui um escritório ao lado do seu e passa a ser seu parceiro.
O Retorno.

Mário Fofoca ainda seria “ressuscitado” em 1996, no humorístico Sai de Baixo. No episódio “Uma Morta Muito Viva”, Mário Fofoca tenta investigar a suposta morte de Cassandra (Aracy Balabanian), um golpe para enganar o seguro. Ao fim do episódio, descobre-se que Vavá (Luis Gustavo) se fingiu de Mario Fofoca para assustar Caco, que planejara a fraude.

Em 2010, Mário Fofoca reapareceu no remake de Ti ti ti, obra de Maria Adelaide Amaral.

Em outubro de 2016 o seriado começou a ser reprisado pelo canal por assinatura Viva, onde era mostrado aos sábados às 22h

TRILHA DE ABERTURA:
AUTOR: INFANTV

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

HERÓI POR ACASO - MY SECRET IDENTITY

Emissora: CTV.
Emissora no Brasil: Rede Globo.
Transmissão Original: de 9 de outubro de 1988 a 25 de maio de 1991.
Duração: 30 minutos.
Temporadas: 3 (72 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: Sunrise Films, Scholastic Productions e MCA TV.
A Série.

Produzido no Canadá, o programa Herói Por Acaso (My Secret Identity) estreou nos Estados Unidos no dia 9 de outubro de 1988 e teve 72 episódios de meia hora, durando três temporadas.

A série criada por Chuck Lorre, foi responsável pelo lançamento do ator Jerry O’Connell (do seriado Sliders e de filmes como Jerry Maguire e Joe e as Baratas) e obteve sucesso originalmente nos Canadá pela CTV, depois quando passou a ser exibida nos Estados Unidos em syndication. 

Foi cancelada no dia 1 maio de 1991.
Graças às histórias que retratavam a realidade do público adolescente o programa teve uma aceitação muito boa na América do Norte, assim como em outras partes do mundo. 

A série ganhou o Internacional de 1989 Emmy Award para Outstanding Achievement em Programação para Crianças e Jovens.

A História.

Herói Por Acaso mostrava a história do estudante Andrew Clements (Jerry O’Connell), um jovem de 16 anos, tímido que levava uma vida pacata em Dakota do Norte, até que um dia foi exposto acidentalmente a um experimento feito pelo cientista Dr. Benjamin Marion Jeffcoate (Derek McGrath), um excêntrico vizinho que levava a vida enterrado em inventos bem curiosos.

A experiência radioativa do Dr. Jeffcoat acabou dando a Clements super-poderes como os heróis dos quadrinhos. A vida do jovem herói passou a ficar dividida entre ser um simples estudante da Escola Briarwood, convivendo com garotas, colegas e os problemas comuns a sua faixa etária e ser um super herói combatendo os criminosos e colocando os valentões da escola no seu devido lugar.

Além de força sobre-humana, Clements passou a ser invulnerável, a se locomover em alta velocidade e até voar. O único problema era que ele precisava utilizar uma espécie de spray para impulsioná-lo na direção correta.

A única pessoa que sabia dos poderes do garoto era o próprio Jeffcoat, que nunca perdia a chance de aconselhar Clements a usar seus poderes da maneira mais conveniente, ou seja, apenas para o bem e em beneficio da sociedade e não de si próprio. 

A mãe de Andrew, Stephanie Clements (Wanda Cannon), e a irmã Erin Clements (Marsha Moreau), não sabiam de seus poderes, o que na verdade era uma tortura para o rapaz que lutava a qualquer custo para manter o segredo.
No início da série, Andrew Clements adotou o nome Ultraman (nenhuma relação com o outro Ultraman) quando estava em ação. Depois de três anos de produção, os super poderes de Andrew foram deixados um pouco de lado, e substituídos pelos problemas típicos de um.

Durante o decorrer das temporadas, a maioria dos poderes de Andrew ia se alterando, a única que permaneceu em todos os episódios foi o poder de ser inacreditavelmente rápido. Porém, em diversas ocasiões Andrew se mostrava muito descuidado causando alguns acidentes, mas com o decorrer dos episódios ele passa a ter um comportamento mais maduro.

No final de cada episódio, Bridges apareceria como ele mesmo para fazer um breve comentário. Esses comentários às vezes incluíam um apelo aos espectadores para que compreendessem e protegessem o ambiente marinho, juntamente com as próprias experiências de Bridges.

No Brasil.

No dia 16 de março de 1990 o seriado Herói Por Acaso apareceu na televisão brasileira dentro da faixa intitulada Sessão Aventura, indo ao ar às sextas-feiras no horário das 17h25. No ano seguinte começou a ser apresentado aos domingos às 9h30, permanecendo nessa faixa até janeiro de 1991.

Após ficar o ano de 1992 fora da programação a Globo trouxe o seriado de volta em 1993, dessa vez exibido-o diariamente nas madrugadas do canal. 

Depois disso acabou desaparecendo da televisão brasileira.
VÍDEO DE ABERTURA:

AUTOR: INFANTV

domingo, 17 de novembro de 2019

O PLANETA DOS MACACOS - PLANET OF THE APES

É uma série de ficção científica sobre astronautas que chegam a um planeta Terra futurístico, onde o domínio está em poder dos macacos levando-os a lutar pela sobrevivência.

Emissora: CBS.
Emissora no Brasil: Rede Globo, TV Guaíba e SBT.
Transmissão Original: de 13 de Setembro a 20 de Dezembro de 1974 .
Duração: 50 minutos.
Temporadas: 1 (14 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: Television Corporation of Japan.
A Série.

Com o sucesso alcançado pelo filme O Planeta dos Macacos (1968), inspirado no romance La Planète des Singes de Pierre Boulle, os executivos da FOX resolveram dar ao longa uma franquia de cinco filmes, com a produção de Arthur P. Jacobs, que também tinha a ideia original de fazer uma série de televisão. Os títulos para o cinema acabaram adiando a realização do seriado que só se concretizou em 1974 quando os lançamentos no cinema já tinham acabado.

Com a morte de Arthur P. Jacobs a produção da série ficou a cargo de Stan Hough e Herbert Hirschman e a Rod Serling a concepção das histórias e os primeiros roteiros. Assim, Planeta dos Macacos foi ao ar nas noites de sexta-feira pela CBS, e teve apenas 14 episódios sendo cancelada no final de 1974 por baixa audiência e custar demais à produtora, cerca de 250 mil dólares para cada episódio.
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A dupla de editores de roteiro Kem Ruby e Joe Spears, que eram especialistas em programas infantis, foi trazida a fim de suavizar as histórias e tentar alcançar um público maior que incluía o infanto-juvenil. A estratégia acabou não sendo boa, e a série não atingiu nem os adultos que queria ver o clima mais pesados dos filmes, nem as crianças que apesar do abrandamento nos roteiros ainda via o produto como algo pesado e confuso para elas.

No seriado se viu uma variedade de macacos maior que nos longas para cinema, apesar do baixo orçamento. Isso era importante, com a inserção de novos personagens a cada semana, tornando-se uma forma eficiente para fazer os telespectadores identificá-los. Para isso investiu-se muito em máscaras, próteses e maquiagem o que encareceu demais a série.

O elenco de Planeta dos Macacos talvez seja o ponto alto do programa, com Virdon (Ron Harper) e Burke (James Naughton) tendo uma união perfeita na tela e fazendo tudo com muita naturalidade. Outro destaques da série é a trilha sonora de Lalo Schifrin.

Em 1981, vários episódios de Planeta dos Macacos foram editados em cinco telefilmes e apresentados nos Estados Unidos, em syndication e pelas emissoras operadas pela rede ABC dentro de uma faixa de horário chamada The Movie 4:30.

A História.

A história da série começa quando os astronautas Coronel Alan Virdon e o Dr. Stan Kovak partem para resgatar os astronautas do primeiro filme, apesar de apenas Taylor manter o nome original, com Landon (Robert Gunner), Dodge (Jeff Burton) e Stewart (Dianne Stanley) trocados por Thomas, LaFever e Bengstein. Acidentalmente eles acabam caindo no planeta dominado pelos símios e onde a raça humana é considerada uma subespécie.
No começo eles acreditam ter chegado a um planeta que faz parte da constelação de Cassiopeia, e logo fazem amizade com o chimpanzé Galen, descobrindo em seguida que Taylor e os outros astronautas haviam sido mortos, e que estavam na verdade no planeta Terra, num futuro distópico muito distante, onde a humanidade se destruiu através da guerra nuclear e os macacos evoluíram se tornando a sociedade dominante no planeta.

Na série os dois astronautas tentam sobreviver a cada episódio, fugindo da perseguição dos símios, inicialmente do comando militar, chefiado pelo gorila Ursus, descrito como chefe da Polícia Secreta; depois do comando religioso e científico, que está nas mãos dos orangotangos, representado por Zaius, um cientista que sabe a origem dos astronautas e quer destruí-los por julgar que são uma ameaça à forma de vida que levam, afinal os dois humanos seriam capazes de inserir os conceitos que culminaram com a destruição da Terra.

Os macacos estão divididos em três classes: os pacíficos chimpanzés, a maioria da população; os truculentos gorilas, que são os militares e os orangotangos, os mais inteligentes.

No Brasil.

Planeta dos Macacos chegou pela primeira vez na televisão brasileira em janeiro de 1976, sendo apresentada na Rede Globo durante as férias do programa Sílvio Santos, às segundas-feiras. A série chegou a ser reprisada nas madrugadas de sábado entre os anos de 1979 e 1980 e entre os anos de 1984 e 1985.

Também foi apresentada pela TV Guaíba (RS) entre 1987 e 88 e no SBT, no início da década de 1990 chegando a ser apresentada nos domingos às 7h da manhã.
´VÍDEO DE ABERTURA:

AUTOR: INFANTV

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

A JUSTICEIRA

É um seriado policial, com Malu Mader no papel da policial Diana, vivendo uma busca desesperada à procura do seu filho.

Emissora: Rede Globo.
Transmissão Original: de 2 de abril de 1997 a 2 de julho de 1997.
Duração: 40 minutos.
Temporadas: 1 (12 episódios).
Cores.
Companhia Produtora: Rede Globo.

A Série.

A série semanal A Justiceira estreou no dia 2 de abril de 1997, trazendo uma inovação a linguagem brasileira de seriados e uma tecnologia surpreendente usada na produção. O programa que chegou a ser classificado pela imprensa brasileira como “muito violenta”, foi inspirada nos filmes norte-americanos de ação, com muitas cenas de tiros, explosões, perseguições e lutas. 


Mesmo assim, pelo teor de aventura do programa, as crianças acabaram também assistindo a série.

Os diálogos eram curtos e as longas cenas de ação ditavam o ritmo frenético, semelhante ao dos seriados policiais como A Dama de Ouro. A narrativa usava os clichês mais comuns do gênero. 


Neste seriado, o policial, é transposto para as telas da maior rede de televisão aberta brasileira.
A incorporação deste gênero evidencia a maneira como nos reportamos a uma estética e estereótipos importados, adaptando modelos externos. 

Este seriado é prova de que um gênero estrangeiro pode ser reformulado e mesclado com a realidade nacional, mesmo que o estereótipo central esteja mantido. Em qualquer situação, a influência externa está presente através do gênero, ainda que não determine as formas de recepção.

A Justiceira que foi gravada em película de 35mm, tinha os efeitos produzidos pelo gerente de projetos de efeitos especiais da TV Globo, James Rothman, junto com o coordenador Frederico Farfan e o técnico Paulo César Batista. 

Utilizavam-se vários dublês que integravam a equipe do mexicano Javier Lambert – que prestava serviços a Hollywood – e armas com diversos tipos de munição – reproduzindo efeitos como faíscas ou sangue – importadas da Califórnia.

O cuidado com a pós-produção também foi uma marca de A Justiceira. Todos os episódios foram finalizados em Nova York, para se obter um som de alto nível. Recriaram-se artificialmente ruídos como socos e conversas de bar, usando um efeito chamado foley e uma técnica chamada ADR (Audio Design Register), para mixagem e sampleamento.

A História.

A protagonista é Diana Maciek (Malu Mader), uma policial que abandonou a carreira após matar por acidente seu parceiro, cinco anos antes. Quando o filho é sequestrado por uma gangue de traficantes aos quais o ex-marido (Ângelo Antônio) deve dinheiro, ela aceita integrar a organização, em troca de ajuda para localizar o menino. 

O grupo cujo quartel-general fica secretamente localizado nos fundos de uma livraria, é coordenado pelo juiz Salomão (Daniel Filho) e formado por Augusta (Nívea Maria), Beto (Leornado Brício), Paco (Anselmo Vasconcelos), Diego (Lui Mendes) e Marlene (Danielle Winits).
Com sua grande experiência como policial, Diana foi designada para as missões que ofereciam um risco maior. 

Como mestre em disfarces, às vezes Diana aparecia com uma peruca loira ou ruiva, apertada em microssaias e provocantes tops de crochê. Em outros momentos, incorporava uma garota de programa para em seguida se transformar numa eficiente policial.

A série foi concebida inicialmente em 32 episódios. Porém a atriz Malu Mader engravidou durante o programa, e a produção foi reduzida a 12 episódios com duração de 40 minutos cada. 

Nos últimos meses, Malu Mader utilizou uma cinta para disfarçar o volume da barriga. Em alguns episódios ela quase não aparecia, dando lugar a aventuras com os demais integrantes do grupo.

No último programa apresentado no dia 2 de julho de 1997, “Viver por Viver”, Diana descobre o paradeiro do seu filho e, junto com os companheiros de organização, tenta resgatá-lo das mãos de Pablo, um traficante de armamentos, interpretado pelo chileno Felipe Armas. 

Para que o telespectador se relembre-se do sequestro do menino, a Rede Globo reapresentou na semana anterior, o primeiro episódio. 

Rodado no Rio de Janeiro, o episódio trazia, além das cenas de ação, sequências com explosões de carros e perseguições de helicóptero.
TRILHA DE ABERTURA:
FONTE: INFANTV

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

PALADINO DO OESTE - HAVE GUN WILL TRAVEL

Emissora: CBS.
Emissora no Brasil: TV Rio, TV Record, TV Bandeirantes e TV Gazeta.
Transmissão Original: de 14 de setembro de 1957 a 20 de abril de 1963.
Duração: 25 minutos.
Temporadas: 6 (225 episódios).
Preto e branco.
Companhias Produtoras: CBS Productions e Filmaster Productions.
 A Série.

A série O Paladino do Oeste exibida pela CBS foi criada por Sam Rolfe e Herb Meadow, dois inovadores escritores que haviam trabalhado no rádio e foram contratados pela CBS com o propósito de criar aventuras para um caubói diferente. 

Surgia em 1957 um seriado cheio de ação e com um personagem central bem carismático e com trejeitos fascinantes.

O espetáculo foi produzido por Sam Rolfe e Frank R. Pierson, entre outros, através da Filmmaster Productions e a Paramount Studios para a CBS, com texto de diversos roteiristas que se tornaram famosos como Gene Roddenberry, que mais tarde criou a série Jornada nas Estrelas.
Um dos grandes destaques da série está na escolha de Richard Boone para o papel principal, ele deu ao personagem mais veracidade e imortalizou o Paladino do Oeste. Ë impossível mencionar Boone e não lembrar do seriado.

A canção do tema de abertura, que foi coescrita pela estrela Richard Boone, transformou-se num grande sucesso em todo o mundo na época do seriado.

A série também foi apresentada quase que paralelamente pelo rádio, entre 23 de novembro de 1958 a 22 de novembro de 1960, através da rádio CBS, num total de 106 episódios com John Dehner interpretando o Paladino do Oeste; Ben Wright como Hey Boy e Virginia Gregg como Miss Wong.

A História.

A historia da série mostrava o pistoleiro errante que serviu como um oficial de união na guerra civil. Sempre vestido de preto, o Paladino era muito educado e para receber qualquer pagamento de $1.000, deixava sua luxuosa suíte no San Francisco’s Hotel Carlton para perseguir criminosos e receber a recompensa.
O herói era um jogador de baralho, bom gourmet e apreciador de bons vinhos, que vivia acompanhado de mulheres finas ou citando Keats, Shelley e Shakespeare. 

Seu passatempo preferido era viver pelos saloons jogando cartas e mandando socos e balas nos bandidos. Seu cartão de visitas tinha o perfil de um cavalo de jogo de xadrez e a inscrição “Have Gun-Will Travel” (“tenho revólver, posso viajar”).

Mesmo que tivesse um perfil refinado, o Paladino do Oeste era conhecido pela sua extrema violência na luta contra os vilões, por isso o herói possuía um perfil que era uma variante de Charles Bronson com Bat Masterson.

No Brasil.

No Brasil a série estreou no dia 6 de setembro de 1960 na TV Rio, dentro da faixa de horário intitulada Ford na TV, apenas com episódios legendados. Também começou a ser exibida para São Paulo pela TV Record a partir do dia 9 de março de 1961, então já com a dublagem da Ibrasom. Essa exibição ficou no ar até 1965.

Em 1972 estreou na TV Tupi, onde teve apenas sua primeira temporada exibida. Passou a fazer parte da programação da TV Gazeta em 1976, ficando no ar por dois anos. Em 1988 foi a vez da TV Rio resgatar o programa.

Depois de muito tempo fora da programação brasileira voltou à TV Gazeta em 1991.

Dylon recebeu a dublagem brasileira de Ronaldo Baptista e Amaury Costa, nos três estúdios onde foi dublado, Ibrasom AIC e Cinecastro.
VÍDEO DE ABERTURA:

AUTOR: INFANTV
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