The A-Team é uma série de televisão americana, exibida originalmente pela rede de televisão NBC, entre os anos de 1983 e 1987, sobre um grupo fictício de ex-comandos do Exército dos Estados Unidos que atuavam como mercenários, utilizando práticas comuns da Guerra do Vietnã.Em Portugal, na déc
Emissora: ABC.Emissora no Brasil: Rede Globo.Transmissão Original: de 13 de setembro de 1979 a 19 de abril de 1986.Duração: 24-25 minutos.Temporadas: 7 (158 episódios).Cores.Companhias Produtoras: Witt/Thomas/Harris Productions.
A Série.Criada por Susan Harris, a série O Poderoso Benson estre
Emissora: NBC.Emissora no Brasil: SBT e TV Bandeirantes.Transmissão Original: de 19 de setembro de 1984 a 4 de agosto de 1989.Duração: 45-48 minutos.Temporadas: 5 (111 episódios).Cores.Companhias Produtoras: Michael Landon Productions.
A Série.Michael Landon foi o criador, produtor executivo, di
Emissora: ABC.Emissora no Brasil: Rede Globo.Transmissão Original: de 19 de setembro de 1986 a 13 de junho de 1987.Duração: 30 minutos.Temporadas: 1 (23 episódios).Cores.Companhias Produtoras: Motown Productions e Walt Disney Television.
A Série.Depois de ter brilhado ao lado de Arnold Schwarz
Emissora: NBC e ABC.Emissora no Brasil: TV Cultura, TV Record e TV Rio.Transmissão Original: de 21 de setembro de 1968 a 13 de março de 1970.Duração: 24 minutos.Temporadas: 2 (26 episódios).Cores.Companhias Produtoras: Selmur Productions.
A Série. A série Nós e o Fantasma foi inspirada no filme
Emissora: ABC.Emissora no Brasil: TV Bandeirantes e TV Record.Transmissão Original: de 13 de setembro de 1974 a 28 de março de 1975.Duração: 50 minutos.Temporadas: 1 (20 episódios).Cores.Companhias Produtoras: Francy Productions Inc. e Universal Television.
A Série.A série Kolchak: Demônios da
Foi um seriado brasileiro de grande sucesso nos anos 60, cujos episódios giram em torno de uma família engraçada, incluindo o folgado Bronco.Emissora: TV Record.Transmissão Original: de 23 de maio de 1967 a 3 de julho 1971.Duração: 60 minutos.Temporadas: 5 (?? episódios).Cores.Companhias Produt
É um seriado brasileiro dos anos 70 que conta as engraçadas histórias do personagem Azambuja, interpretado por Chico Anysio.Emissora: Rede Globo.Transmissão Original: de 24 de março de 1975 a 11 de agosto de 1975.Duração: 50 minutos.Temporadas: 1 (21 episódios).Cores.Companhias Produtoras: Rede G
Emissora: ABC.Emissora no Brasil: TVS e TV Record.Transmissão Original: de 10 de setembro de 1977 a 18 de agosto de 1979.Duração: 15-30 minutos.Temporadas: 1 (28 episódios).Cores.Companhias Produtoras: Sid and Marty Krofft.
A Série.A série O Garoto e o Gigante (Bigfoot and Wildboy) mostrava as a
É uma série dos anos 70 sobre o caminhoneiro BJ, que viaja pelas estradas americanas junto com seu chimpanzé de estimação chamado Urso.Emissora: NBC.Emissora no Brasil: TV Record e SBT.Transmissão Original: de 10 de fevereiro de 1979 a 1 de agosto de 1981.Duração: 60 minutos.Temporadas: 2 (48 epi
Emissora: Rede Globo.Transmissão Original: de 6 de maio de 1979 a 25 de outubro de 1979.Duração: 45 minutos.Temporadas: 1 (?? episódios).Cores.Companhias Produtoras: Rede Globo.
A Série.Super Bronco foi um seriado humorístico em formato infanto-juvenil que trazia de volta à televisão brasileira
Emissora: CBS.Emissora no Brasil: Rede Globo.Transmissão Original: de 6 de setembro de 1975 a 13 de dezembro de 1975.Duração: 30 minutos.Temporadas: 1 (15 episódios).Cores.Companhias Produtoras: Filmation Associates.
A Série.Antes que os Caça-Fantasmas abrissem sua agência para perseguir ecto
Emissora: TV Tupi.Transmissão Original: de 25 de setembro de 1978 a 3 de setembro de 1979.Duração: 20 minutos.Temporadas: 3 (?? episódios).Cores.Companhias Produtoras: TV Tupi.
A Série.Dos chamados comediantes de segundo plano de Hollywood, Os Três Patetas foram os mais duráveis e são até hoje.
Emissora: ABC.Emissora no Brasil: TV Tupi e TV Record.Transmissão Original: de 15 de setembro 1949 a 6 de junho de 1957.Duração: 48 minutos.Temporadas: 5 (221 episódios).Preto e branco e Cores.Companhias Produtoras: Apex Film e Wrather Productions.
O Personagem.Muitos o confundem com o Zorro,
É uma série que narra as aventuras de Evie Garland, uma adolescente metade humana e metade alienígena, e por isso detentora de superpoderes.Emissora: Syndication.Emissora no Brasil: SBT.Transmissão Original: de 17 de setembro de 1987 a 25 de maio de 1991.Duração: 22 minutos.Temporadas: 4 (96 ep
Harold Lloyd é geralmente considerado um dos três mestres supremos da comédia cinematográfica ao lado de Charles Chaplin e Buster Keaton, mas não possuía o gênio criativo ou a visão artística dos dois eméritos contemporâneos.
Lloyd encarava a comédia de modo prático e, com a mentalidade organizacional de homem de negócios, controlava escrupulosamente a qualidade dos seus produtos. Para isso, mantinha a melhor equipe de inventores de gags na época, que o ajudavam na formulação de histórias e idéias. Esses homens eram creditados nos filmes de Lloyd como diretores ou roteiristas – Sam Taylor, Fred Newmeyer, Ted Wilde, Jay A. Howe, Lex Neal, Jean Havez, Thomas J. Crizer, Tim Whelan, Thomas J. Grey, John Grey, Clyde Bruckman, Howard Green, Howard Emmett Rogers. E Harley M. “Beanie” Walker, foi o criador dos saborosos intertítulos de praticamente todas as comédias de 1917 a 1923).
Entretanto, Lloyd supervisionava todos os estágios da produção, selecionava os melhoresgags e praticamente dirigia todas as comédias, utilizando os diretores somente para cuidarem dos detalhes ou corrigirem falhas de interpretação.
Seu personagem mais famoso preenchia o Sonho Americano de que qualquer homem comum poderia obter tudo à custa de esforço. Era o herói cômico da classe média da geração da Era do Jazz, um simplório otimista, impetuoso, insolente, na sua frenética e agressiva busca de sucesso.
A receita de Lloyd baseava-se na velha idéia de um fraco e inocente rapaz enfrentando dificuldades num mundo cheio de gente esperta, vencendo-as com imprevista capacidade e coragem. Para o jovem de óculos com aros de tartaruga, chapéu de palha e dentes expressivos, não existia o impossível e essa impressionante disposição para triunfar sobre as adversidades, sua desenvoltura e dinamismo, refletiam-se no ritmo dos filmes, principalmente nas perseguições vertiginosas dos desenlaces.
Muito lembrada é, por exemplo, aquela seqüência em O Maricas / Girl Shy / 1924, quando Lloyd, balconista de uma loja, para evitar o casamento da namorada com um vilão, atravessa toda a cidade em desabalada carreira e usa desde o automóvel ao cavalo, passando por motocicleta, bonde e carroça.
Se Lloyd foi pouco sutil como artista, compensou isto vivendo com muita graça as situações de perigo imaginadas por seus humoristas, realizando acrobacias incríveis, ainda mais quando se sabe que o ator perdera quase a metade da mão direita.
O acidente ocorreu ao posar para uma foto de publicidade, na qual acendia o cigarro no pavio de uma bomba de brinquedo. Por engano, deram-lhe uma bomba de verdade, que estava misturada entre os adereços no almoxarifado do estúdio. O ator só escapou com vida porque abaixou a mão que segurava a bomba no exato momento em que ela explodiu.
Nas suas “comédias de arrepios”, as virtudes atléticas do comediante se evidenciavam ainda mais. Vale a pena transcrever o trecho de James Agee sobre O Homem Mosca /Safety Last / 1923, em memorável ensaio: “Como mero amador Lloyd se vê obrigado a substituir um “mosca humana” e a escalar um edifício. Coisas terríveis lhe acontecem. Ele se embaralha numa rêde de tênis. Pipocas caem de uma janela sobre sua cabeça; pombos o tratam como se ele fosse uma mistura de carrinho de sorvete com São Franciso de Assis. Um rato entra por dentro da calça e a multidão, embaixo, aplaude a sua dança desesperada no peitoril de uma janela. Boa parte desse filme de longa-metragem se apóia nessa movimentação pela fachada do prédio. Cada andar é como uma nova estrofe de um poema; e quanto mais ele sobe e mais aterrorizante fica sua situação, mais divertido ele se torna”.
Harold Clayton Lloyd nasceu a 20 de abril de 1893 em Burchard, Nebraska, EUA, filho de James Darsie Lloyd e Elizabeth Fraser. Aos dez anos de idade, Lloyd pisou pela primeira vez no palco no papel do filho de Banquo em Macbeth. Quatro anos depois, já como estudante na Burwood Stock Company de John Lane Connor, ele trabalhou na peça Tess of the D’Ubervilles. Daí para diante foi adquirindo muita experiência naquela escola de arte dramática e depois na Connor School of Expression em San Diego, Califórnia.
Um dia, uma equipe da firma Edison chega a San Diego para uma filmagem e vai até a escola de Connor a fim de contratar alguns alunos como figurantes. Lloyd foi um dos aprovados: “Escolheram-me para ser um índio seminu. Assim que me pintei todo de marrom, começou a chover”.
Após esta experiência, Lloyd partiu para Los Angeles e a primeira coisa que fez foi visitar a velha companhia Edison, onde ficou o tempo suficiente para sentir que o Cinema era um negócio fascinante.
Lloyd então começou a procurar trabalho num grande estúdio como a Universal. Ele percebeu que os atores usando maquilagem passavam tranqüilamente pelo portão do estúdio. No dia seguinte, usando alguma maquilagem no rosto, Lloyd se misturou entre os atores que voltavam do almoço num restaurante próximo e deu um jeito de permanecer lá dentro.
Lloyd atuou como figurante em vários filmes juntamente com Hal Roach, que também estava na firma de Carl Laemmle na condição de extra, e depois os dois tiveram oportunidade de interpretar pequenos papéis.
De repente, Roach recebe uma herança, funda a Rolin Film Company e chama Lloyd para fazerem comédias de dois rolos, alternando-as com comédias de um rolo. Lloyd era o comediante principal dessa nova companhia, que também incluía o ator dramático Roy Stewart e a “leading lady” Jane Novak. Nessa ocasião, Lloyd desenvolveu o seu primeiro personagem na tela, Willie Work, que era uma imitação de Carlitos. No futuro, Lloyd ficava sempre envergonhado quando se falava dessa sua fase imitativa e foi provavelmente um alívio para ele o fato de que apenas uma das comédias com Willie Work, Just Nuts / 1915, tenha sobrevivido.
Por causa de uma divergência com relação a salário – Roach pagava o dobro para Roy Stewart – Lloyd saiu da Rolin e arranjou emprego no famoso estúdio da Keystone, dirigido por Mack Sennett. Ali Lloyd participou de pelo menos seis filmes de fevereiro a julho de 1915.
Pouco depois, Roach o chamou de volta e foi desta vez que nasceu – no filme Spitball Sadie / 1915 – o personagem Lonesome Luke (personagem conhecido no Brasil como Hipólito), vestido com roupas bem justas e um bigodinho que consistia em dois pingos de maquilagem. Como observou Agee, embora Lonesome Luke fosse exatamente o oposto de Carlitos e seus gestos os mais antichaplinianos possíveis, Lloyd logo se deu conta de que fazer algo apenas em oposição ao outro era uma forma de aprisionamento.
Nos meados dos anos 10, quanto mais diferente o comediante fosse das pessoas reais, mais engraçado pareceria aos olhos do público. O cômico arrancava o riso pela sua aparência grotesca ou excêntrica e não necessariamente pelo personagem que interpretava. Lloyd queria mudar isso. Ele descobriu sua própria identidade cômica ao ver um filme de longa-metragem dramático. “O personagem principal, que era um pastor, usava óculos com aros de tartaruga. Este personagem chamou minha atenção na época, porque ele não correspondia á sua aparência. Você pensava que ele era um homem frágil, porém, na verdade, ele era um machão, que dava uma idéia falsa de si mesmo”.
Partindo desta idéia, Lloyd começou a construir um novo tipo, não grotesco nem excêntrico, mas um jovem comum que usava óculos. Era um personagem que parecia nunca ter a chance de superar quaisquer obstáculos. Porém ele tinha muita determinação e por mais difícil que fosse a situação na qual se via envolvido, ia em frente e eventualmente conseguia sair vitorioso. “Este rapaz de óculos poderia ser seu vizinho, alguém que você conhecia. Você poderia colocá-lo numa cena de romance e ao mesmo tempo numa cena de comédia de pastelão”.
E, o que era mais importante para Lloyd, ele seria capaz de atuar como ator e não se esconder (e ser definido) sob o vestuário e sob a maquilagem. Ele poderia vestir roupas normais, fazer coisas normais e parecer física e psicologicamente normal.
O Personagem de Óculos, que estreou em setembro de 1917 no filme Over the Fence, (uma das duas únicas vezes que Lloyd recebeu crédito como diretor; a outra foi em JustNeighbors / 1919) era bem diferente de Lonesome Luke.
Como sintetizou Annette D’Agostino Lloyd em seu magnífico livro Harold Lloyd – Magic in a Pair of Horn-Rimmed Glasses, BearManor Media, 2009), ele não usava mais roupas que enfatizavam as diferenças entre a platéia e o personagem – agora, o adorno da persona fílmica espelhava a platéia; agora, o aspecto do personagem era representativo do próprio público que ele estava divertindo.
Os dois primeiros longas-metragens de Lloyd foram Marinheiro de Água Doce / A Sailor-Made Man / 1921 e O Predileto da Avozinha / Grandma’s Boy / 1922, mas nenhum dos dois começou como tal – seu primeiro filme premeditadamente de longa-metragem foi AsReceitas do Dr. Jack / Dr. Jack, lançado em dezembro de 1922.
No final de sua vida, Lloyd costumava apontar como seus filmes favoritos, O Predileto da Avozinha, O Homem-Mosca / Safety Last / 1923, O Calouro / The Freshman / 1925, O Caçula / The Kid Brother / 1927. Quem quiser conhecer os filmes de Lloyd pode adquirir a excelente caixa com sete dvds, The Harold Lloyd Classic Collection,. da New Line.
Por volta de 1920, Lloyd estava consagrado como um astro importante e Roach ampliando seus próprios horizontes, produzindo as comédias com Os Peraltas (Our Gang), O Gordo e o Magro (Laurel and Hardy), Will Rogers, Snub Pollard e Charley Chase. As preocupações de Roach combinadas com o desejo de Lloyd de exercer maior controle sobre seus filmes, precipitaram a separação dos dois após o término da filmagem de Milagres do Azar / Why Worry? / 1923.
Assim nasceu a Harold Lloyd Corporation, cujas operações começaram com a realização de O Maricas / Girl Shy / 1924. Em 1927 a companhia criou uma divisão denominada “Hollywood Productions”, com o propósito específico de produzir as comédias de Edward Everett Horton.
Em 23 de maio de 1926, Lloyd escreveu um artigo para o New York Times intitulado “O Público é o Doutor”, no qual mostrou uma faceta do seu estilo como realizador de filmes, que ele havia adotado uma década atrás, no tempo das comédias Lonesome Luke de um rolo: a pré-estréia. Ele escreveu: “O público sabe melhor do que ninguém o que é engraçado…se ele gostam do que você tem para oferecer, eles demonstram seu agrado com gargalhadas espontâneas. Se eles não gostam, você pode ficar sabendo pelos suspiros prolongados … o público é eminentemente justo”. Um grande número de comédias de Lloyd seria bem diferente se ele não tivesse utilizado a pré-estréia, ou um teste de reação do público antes do lançamento do filme. Algumas vezes Lloyd promovía cinco, seis, sete pré-estréias. Após cada uma, levava o filme de volta para o estúdio, cortava as cenas que não haviam agradado ou as refazia, aperfeiçoando sempre, até ter certeza de que o filme estava pronto para receber uma boa acolhida.
A parceira de Lloyd em muitas das comédias era a morena Bebe Daniels. Quando Bebe deixou Roach, a loura Mildred Davis ocupou o seu lugar e se casou com Lloyd, abandonando a carreira dois anos depois. “Uma pessoa engraçada na família é o bastante” – disse ela aos repórteres. Quem a substituiu foi Jobyna Ralston.
O casal viveu junto até a morte de Lloyd em 8 de março de 1971, na Califórnia, vitimado pelo câncer, e teve três filhos: Mildred Gloria, Harold Jr. e a adotiva Peggy.
. A fórmula simples – “risos, emoção, um romance ingênuo e então mais risos” – fez de Lloyd uma tremenda atração de bilheteria e um dos astros mais ricos do Cinema. Ao falecer, deixou mais de cinco milhões de dólares para os três filhos e a neta Suzanne e dispôs por testamento que a sua fabulosa mansão em Beverly Hills, chamada de Greenacres, seria tranformada em museu.
Os filmes falados de Harold Lloyd foram melhores do que os filmes falados de Buster Keaton, mas também – salvo talvez Cinemaníaco / Movie Crazy / 1932 – não alcançaram o mesmo nível artístico de seus filmes mudos.
Em 1952, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas outorgou a Harold Lloyd um Oscar especial com a inscrição: “Para Harold Lloyd, Mestre da Comédia e Bom Cidadão”.
Agee estava certo ao dizer que “se a grande comédia exige algo mais do que o riso, Harold Lloyd não foi um grande comediante, mas se o riso simples for o único critério, poucos o igualaram e ninguém jamais o superou”.
VÍDEO BIOGRAFIA:
FILME O HOMEM MOSCA:
FILMOGRAFIA
Vou mencionar apenas os filmes mudos de Harold Lloyd exibidos no Brasil com os respectivos títulos em português (fruto de uma pesquisa feita anos atrás com a colaboração de Gil Azevedo Araújo). Não se sabe quantas comédias da série Willie Work foram feitas, porque os arquivos da Rolin eram desorganizados e muitos filmes não chegaram a ser vendidos ou nem mesmo lançados ou levados ao registro de propriedade autoral. Da série Lonesome Luke foram produzidas 67 comédias, sendo 53 em um rolo e 14 em dois rolos – nas comédias produzidas de agosto de 1915 a abril de 1916 foi usada a marca Rolin Phunphilms.
As primeiras comédias com o personagem de óculos foram de um rolo e exibidas durante três meses em alternância com as comédias de dois rolos da série Lonesome Luke. 1917 – ASTÚCIAS DE VERGOTO / Lonesome Luke, Plumber; HIPÓLITO MENSAGEIRO / Lonesome Luke, Messenger; HIPOLITO MECÂNICO / Lonesome Luke, Mechanic; A LINHA ENCANTADA / Lonesome Luke’s Wild Women; DESTEMPERO DE UM PERALTA / Lonesome Luke in Love, Laughs and Lather / MARMELOS E MARMELÕES /Lonesome Luke in When Clubs are Trump; CAIPORA / Pinched; CENAS A BEIRA-MAR / By the Sad Sea Waves; NAMORANDO POR VÍCIO / The Flirt; A BORDO ou TODOS A BORDO /All Aboard; AVIA -TE LESMA / Move On; MENINO ASSANHADO / Bashful . 1918 – A GORJETA / The Tip; UMA GRANDE IDÉIA / The Big Idea; TÍMIDO COMO UM CORDEIRO /The Lamb; CASAMENTO A GASOLINA / A Gasoline Wedding; QUESTÃO DE JEITO / Here Come the Girls; SIGA A MULTIDÃO / Follow the Crowd; AS APARÊNCIAS ENGANAM / Sic’ Em Towser; É ELE / That’s Him; DELÍCIAS DAS PRAIAS / Why Pick on Me?; SEMPRE EM DIFICULDADES / Nothing but Trouble; COMO GRITAM AQUELES MALDITOS / Hear’ Em Rave. 1919 – PRECISA-SE DE MIL DÓLARES / Wanted $5000; FALE COM PAPAI / Ask Father; NO FOGÃO / On the Fire; CUIDADO LÁ EMBAIXO / Look out Below; PANCRÁCIO, EMPREGADO IMPROVISADO / Next Aisle Over; LEVANTA O PANO / Ring up the Curtain; SIM, SENHOR / Si Senor; CAÇAR E SAIR CASADO / Back to the Woods; PARTIU O BONDE / Off the Trolley; A FEBRE DA VADIAGEM / Spring Fever; VIZINHOS INSEPARÁVEIS / Just Neighbors; PORTA DO PALCO / At the Old Stage Door; UMA LUA-DE-MEL TEMPESTUOSA / A Jazzed Honeymoon; VÍTIMA DO BULDOGUE / Count Your Change; NO BAIRRO CHINÊS / Chop Suey and Company; CACIQUE PALERMA / Heap Big Chief; NÃO EMPURRA / Don’t Shove; QUERES SER MINHA ESPOSA? / Be my Wife; O RAJÁ ou LLOYD E O MACACO / The Rajah; DINHEIRO À BEÇA / Soft Money; APURANDO OS VOTOS / Count the Votes; PAGUE SUA CONTA / Pay Your Dues; SEU ÚNICO PAI / His Only Father; ATRAVÉS DA BROADWAY / Bumping into Broadway; A FILHA DO GRÃ-PIRATA /Captain Kidd’s Kids; VIDA DE MILAGRES / From Hand to Mouth. 1920 – ORGIAS RERAIS /His Royal Slyness; A CASA DOS FANTASMAS / Haunted Spooks; UM ALMOFADINHA NO OESTE / An Eastern Western; A SONÂMBULA / High and Dizzy; O PRÍNCIPE MASCARADO / Get Out and Get Under; NÚMERO, FAZ FAVOR? / Number, Please?. 1921 – AGORA OU NUNCA / Now or Never; ALTA RODA / Among Those Present; CASA-TE E VERÁS / I Do; QUEM DISSE MEDO? / Never Weaken; MARINHEIRO DE ÁGUA DOCE / A Sailor Made Man. 1922 – O PREDILETO DA AVOZINHA / Grandma’s Boy; AS RECEITAS DO DR. JACK /Dr. Jack. 1923 – O HOMEM MOSCA / Safety Last; MILAGRES DO AZAR / Why Worry?.1924 – O MARICAS / Girl Shy; SOGRA FANTASMA / Hot Water. 1925 – O CALOURO / The Freshman. 1926 – O MILIONÁRIO GAIATO / For Heaven’s Sake. 1927 – O CAÇULA / The Kid Brother. 1928 – HAROLDO VELOZ / Speedy.
The Saint ou O Santo, como ficou conhecido no Brasil foi uma famosa série inglesa de televisão dos anos sessenta, envolvendo mistério, espionagem e thriller, baseado no personagem Simon Templar, de uma das obras literárias de Leslie Charteris, que apareceupela primeira numa novela chamada “The Saint Meets the Tiger” em setembro de 1928, seguidas de muitos outros livros de grande sucesso.
O escritor Leslie Charteris nasceu como Leslie Charles Bowyer-Yin, no dia 12 de maio de 1907, em Singapura. Seu pai era um médico chinês e sua mãe uma inglesa. Desde criança mostrou-se grande interesse pelos contos, poesias, filmes serials e tinha até mesmo grande interesse por histórias em quadrinhos.
Escreveu seu primeiro livro ainda no primeiro ano da Faculdade em Cambridge e assim que deixou a faculdade começou a trabalhar em diversos tipos de empregos, como garçom de um bar, transportador, fretador de trabalhadores e até numa mina de latão, entre outros, mas sempre continuou escrevendo suas histórias e thrillers ingleses.
Em 1926, mudou seu nome para Charteris e começou a trabalhar na rádio BBC 4 e em 1932 foi para os Estados Unidos, onde continuou a publicar seus livros e também a trabalhar em roteiros de filmes para o cinema.
Na década de 30 e 40, alguns de seus livros e manuscritos foram levados para o cinema. Em 1952 casou-se com a atriz Audrey Long e mais tarde retornou a Inglaterra onde viveu até a morte, em 15 de abril de 1993, aos 85 anos, em Windsor, Bershire, Inglaterra.
Leslie Charteris provavelmente sempre será lembrado pelo seu personagem mais conhecido, Simon Templer, um homem descrito em seus livros como sujeito de uns 27 anos de idade, alto, moreno, profundamente bronzeado e de olhos azuis. Poucos detalhes de sua vida são conhecidos, mas sabia-se que sua rotina matutina consistia de correr, saltar, descer para a praia e nada cerca de um quarto de milha.
O sucesso dos livros de Charteri chegaram a rádio no início da década de 40, através do ator britânico Terence de Marney pela Athlone Radio. Pouco tempo depois, as histórias do nosso herói começaram a serem narradas pela NBC, através de Edgar Barrier, por volta de 1945. Pouco tempo depois Brian Aherne também lançava sua série através da CBS.
Entre 1947 a 1950 foi a vez Simon Templar ser interpretada na voz do famoso ator Vincent Price na American Radio, depois vieram outros, em outras estações como Barry Sullivan na década de 50, assim como Tom Conway, Tom Meehan, Felix Paul Gabriel Marten e também Paul Rhys que interpretou O Santo pela BBC Radio 3, mais recentemente em 1995.
Mas, bem antes da rádio, o personagem Simon Templar já fazia sucesso no cinema no filme “Saint in New York”, estrelado por Louis Hayward e também com George Sanders em “The Saint Strikes Back”, todos os dois de 1938.
Cinco anos depois, em 1943, foi a vez de Hugh Sinclair interpretar Simon Templar em “The Saint Meets the Tiger”, um filme da Republic Pictures. Na década de 60 foi a vez de Felix Marten e mais recentemente, em 1997, uma película com Val Kilmer.
No início da década de 60, o personagem Simon Templer chegava à televisão protagonizado pelo ator Roger Moore vivendo as aventuras de um homem rico, boa pinta, que muito pouco se sabia ao seu respeito, mas era muito inteligente, irônico, sofisticado e que vivia cercado de lindas e fogosas mulheres.
Mas, por detrás disso escondia um homem considerado como um bandido, mais ou menos como um Robin Hood da era moderna, sempre lutando em favor dos fracos e dos oprimidos, para que justiça prevalecesse acima de tudo. Por isso mesmo era até respeitado pelos policiais, apesar de usar de meios ilegais para alcançar seus objetivos.
Templar era muito conhecido nos meios sócias e também procurado em quase todos os continentes, mas poucos eram aqueles que sabiam de sua outra identidade. Por isso mesmo podia circular livremente sem que despertasse suspeita.
Uma característica marcante deste personagem na televisão era o uso de um cartão de visita onde havia uma figura representando um santo, que ele as entregava às pessoas que necessitassem de sua ajuda.
Ele possuía um possante Volvo P1800, todo branco, bem ao estilo de James Bond. Aliás, curiosamente mais tarde Roger Moore interpretaria o papel do famoso agente 007, no cinema, substituindo Sean Cornery.
Segundo vários autores, esta série serviu também como um treinamento para o papel que posteriormente interpretaria no cinema, de James Bond, que o deixaria internacionalmente reconhecido como um dos grandes atores do Século XX.
Dizem até que, por duas vezes foram feitos convites para que Moore aceitasse o papel do agente 007 no cinema, durante a produção deste seriado de televisão, mas ele não pode aceitar devido aos seus outros compromissos.
Nos livros de Charteris o personagem Simon Templar trabalhava sozinho, apesar de possuir um grupo de amigos compatriotas e também uma namorada regular, mas esses personagens nunca apareceram na série de televisão.
Inclusive no seriado Templar sempre tinha em seu encalço um relutante aliado chamado Inspetor Claude Eustace Teal, que era interpretado pelo ator Ivor Dean, que era o outro único personagem que participava regularmente do espetáculo.
A série era introduzida por uma narração de abertura que dizia: “Join The Saint as he deals in danger, glice with death and always surrounded by a galaxy of gorgeous girls. Whether its girls or guns, The Saint can handle the situation. Follow that roaring adventurer, Simon Templar through the scenery and cities of the world”.
Numa tradução um pouco mais literal ela dizia mais ou menos o seguinte: “Una ao Santo na negociação do perigo, lidando com a morte e sempre cercada por uma galáxia de meninas deslumbrantes. Se elas são meninas ou armas, O Santo pode muito bem controlar a situação. Siga o aventureiro Simon Templar pelas paisagens e cidades do mundo”.
Na série de televisão Simon Templar morava em Londres, entretanto seu endereço exato nunca foi revelado, mas ele era visto andando por diversos locais do Reino Unido e também ao redor do mundo.
Apesar desta aparência de Simon em diversos locais, na realidade quase toda a série foi filmada na Associated British Elstree Studios, em Hertforshire.
Lá no estúdio as diversas paisagens eram conseguidas utilizando um extenso jogo tecnologia com um fundo azul e desta forma simulando diferentes fundos, que eram pintados ou projetados. Somente algumas exceções foram feitas para alguns poucos episódios realizado na ilha de Malta.
No início da década de 60, o autor Leslie Charteris permitiu a venda dos direitos para a televisão de O Santo para o produtor Robert S. Baker, que se associou a Lew Grande da ITC para a produção de 71 episódios em preto e branco, episódios esses que vão da primeira até a quarta temporada.
Os episódios eram baseados nos livros e contos escritos por Charteris, com material adicional através dos roteiristas como Harry Junkin, entre outros. Após a finalização dos 71 episódios, a maioria contendo histórias originais de Charteris, um novo contrato foi assinado.
A ATV-ITC ficou encarregada da continuação da série, porém desta vez a cores, com histórias recentemente criadas por Leslie Charteris e também com roteiros escritos principalmente por John Kruse.
A série colorida teve 41 episódios, em quatro temporadas. Ao todo a série contou com 118 episódios, que foram apresentadas originalmente no Reino Unido através da ITV, entre 4 de outubro de 1962 a 9 de fevereiro de 1969, com duração de aproximadamente 60 minutos cada.
No Brasil foi exibida inicialmente pela TV Record, depois reprisada pela TV Cultura de São Paulo
e nos Estados Unidos em syndicated tornando-se um dos maiores sucessos dentro da televisão norte-americana. Na década de 90, a série voltou a ser exibido no Brasil através da televisão a cabo Mutishow e novamente em 2009, também pela mesma emissora. Também é conhecida sua exibição em 2006, pela Retro Channel para algumas cidades brasileiras.
Elenco
Roger Moore como Simon Templar
Ivor Dean como Inspetor Teal
Quase uma década mais tarde, em 1978, a ITC resolveu novamente voltar a produzir a série O Santo e assim o produtor Robert Baker propôs a criação de uma nova série denominada “Son of the Saint” (O Filho do Santo), onde Roger Moore apareceria em alguns episódios interpretando o papel de pai, mas a ideia não vingou.
Roger Moore já estava compromissado com outros contratos e assim o ator Ian Ogilvy assimiu o papel de Simon Templar na nova série que passou a ser denominada de “The Return of the Saint”, que contou com 24 episódios, em duas temporadas, entre 1978 a 1979. No Brasil esta série foi exibida pela TV Bandeirantes, entre 1980 a 1981, sob o título de "A Volta do Santo".
Muitos autores consideram esta produção de alta qualidade e foram distribuídas para diversos países do mundo. Muitas pessoas que assistiram a série original com Roger Moore não gostaram desta nova produção, mas as os novos espectadores apreciaram bastante o espetáculo.
Por volta de 1987, Robert Baker propôs novamente o retorno de Simon Templar, com a reativação do personagem e desta entregando o papel principal a um ator australiano Andrew Clarke. Através da D.L. Taffner Ltd., foi produzido um episódio piloto chamado “The Saint in Manhattan”, escrito por Peter Gether e David Handler, de aproximadamente uma hora de duração, para ser apresentada a rede de televisão CBS, nos Estados Unidos.
Para um teste, a rede mostrou este episódio piloto para um público de aproximadamente de 44.000 pessoas para colher informações sobre suas expectativas. Apesar de 80 porcento deles aceitarem o espetáculo, a CBS resolveu não investir na continuação deste projeto. Foram também oferecidas para outras emissoras que recusaram sua compra e desta forma o piloto acabou sendo engavetado.
Mas, dois anos mais tarde, em 1989, O Santo reapareceu novamente em seis telefilmes de aproximadamente duas horas de duração cada, estrelado pelo ator Simon Dutton no papel de Simon Templar. Estes telefilmes também foram produzidos pela D.L. Taffner Ltd., como parte de “The Mystery Wheel of Adventure”, que continham dez novos telefilmes.
Esses seis telefilmes são os seguintes:
01 – The Brazilian Connection
02 – The Blue Dulac
03 – The Software Murders
04 – The Big Bang
05 – Wrong Number
06 – Fear in Fun Park
Quando ninguém mais pensava no retorno de O Santo, ela ressurgiu novamente num filme de longa metragem para o cinema com direção de Phillip Noyce e protagonizado por Val Kilmer como Simon Templar. Desta vez o ladrão internacional conhecido como O Santo, é contratado por um magnata e mafioso russo para roubar uma importante fórmula de uma jovem cientista inglesa, interpretada pela bela Elisabeth Shue, mas Templar acaba se apaixonando por ela.
Mais recentemente o ator britânico James Purefoy interpretou o personagem Simon Templar num episódio piloto, de duas horas de duração para a televisão, nos Estados Unidos, como um preparativo para uma nova série de televisão, mas em julho de 2008, começaram a surgir rumores que ela fora engavetada e até agora nada surgiu de concreto.
Desde o surgimento da obra de Leslie Charteris, O Santo já apareceu em aproximadamente 100 livros, em forma de histórias em quadrinhos e em artigos de diversas revistas, 15 filmes, um programa de rádio, duas séries na televisão e uma série em telefilme e também em forma de diversos outros produtos, sempre com grande sucesso e destaque.