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RECORDANDO SÉRIES - ÚLTIMAS POSTAGENS

terça-feira, 29 de outubro de 2019

LAND OF THE LOST - O ELO PERDIDO

Emissora: NBC.
Emissora no Brasil: Rede Globo e TVS.
Transmissão Original: de 7 de setembro de 1974 a 3 de setembro de 1976.
Duração: 30 minutos.
Temporadas: 3 (43 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: Kayro-Vue Productions e Universal Television.
A Série.

O Elo Perdido era uma série de TV feito para um público infantil, produzida e criada por Sid e Marty Krofft e apresentada originalmente pela rede NBC, entre 7 de setembro de 1974 à 3 de setembro de 1976, num total de 43 episódios de meia hora cada uma.

A primeira temporada da série era excelente, sendo considerada a melhor série de ficção para crianças até aquele momento. O cuidado era tanto, que até um dialeto de 200 palavras foi criado para os Pakunis. Os roteiros bem escritos começaram a cativar além da crianças os adultos fãs de ficção científica.

Mas, na segunda temporada, a qualidade começou a cair, já que a série tinha virado um sucesso e as mães estavam preocupadas com o clima de suspense que cercava o programa, e principalmente porque as crianças tinham pesadelos com os Sleestak.
O resultado foi que a partir da segunda temporada a série ganhou mais humor e perdeu o clima sério e pesado que tinha. Além disso o orçamento foi reduzido, o que fez com que a qualidade dos efeitos especiais despencasse.

Mas a catástrofe total aconteceu na terceira temporada, quando o ator Spencer Milligan sentiu que o barco estava afundando e largou a série, tendo Ron Harper em seu lugar como o tio das crianças. Os roteiros foram piorando a cada episódio, o que resultou no fracasso da temporada e no cancelamento da série.
A História.

Durante uma exploração o guarda florestal Rick Marshall e seus dois filhos, Will e Holly, resolvem descer um rio de barco. Só que eles foram parar no meio de um terremoto que abriu um portal do tempo e acabaram caindo em outro mundo, no meio de uma floresta, numa época pré-histórica cheia de dinossauros e enigmas a serem resolvidos. Rick e seus filhos foram obrigados a aprender como viver e, principalmente, como continuarem vivos naquele lugar.

Além dos animais pré-históricos os Marshals encontraram uma raça de seres, meio homem meio macaco, denominada Pakuni e um deles, chamado Cha-ka, tornou-se amigo da família e os ajudou a compreender aquele mundo. Mas os Marshals tiveram que enfrentar os Sleestaks, nativos verdes com aparência de lagartos, que ao contrário dos Pakunis, não queriam nenhum tipo de amizade com os forasteiros. 

A única maneira de afastar os Sleestakas era com luz e fogo já que eles tinham medo disso.
Algum tempo depois Rick descobriu que um homem chamado Enik também morava naquele mundo, e que o “Elo Perdido” era na verdade o passado de seu povo, que foi se transformando através dos tempos em selvagens. Ele foi parar naquele local na tentativa de voltar no tempo para alertar seu povo do que estava para acontecer com eles.

Só que o “Elo Perdido” era um lugar fechado, e para alguém sair, outro tinha que entrar. A maneira de retornar para casa era criando um portal, dentro da pirâmide dourada chamada “Pylon”. Com a ajuda de Erin ele tentou achar a combinação certa que fizesse com que ele voltasse para sua época, mas ao retornar para casa acabou trazendo seu irmão Jack para o “Elo Perdido” em seu lugar. Jack ficou no Elo, cuidando de seus sobrinhos Will e Holly.

Os Marshalls abandonaram sua casa e foram morar num templo, já que todo o cenário da casa da família pegou fogo e ficou completamente destruído. Por uma incrível mágica que nunca foi explicada, Cha-Ka e o líder dos Sleestak começou a falar em inglês. A personalidade de Enik mudou radicalmente.
No Brasil.

No Brasil a série recebeu o nome de O Elo Perdido e era exibida na Rede Globo no Show das Cinco, depois na antiga TVS, e foi um dos maiores sucessos da produtora Krofft.

Em 1991 uma nova série foi criada, desta vez acompanhando as aventuras da família Porter, que vai parar no “Elo Perdido”. Essa nova série durou duas temporadas.

TRILHA DE ABERTURA:

AUTOR: INFANTV

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

OS TRAPALHÕES

Emissora: Tv Globo.
Ano de Produção: de 1977 a 1995.
Cores.
Companhias Produtoras: Rede Globo.

O Grupo.

O quarteto de comediantes, Os Trapalhões, existia desde 1966, atuando na extinta Tv Excelsior como Os Insociáveis, quando além de Renato Aragão e Dedé, contava com a participação de Wanderley Cardoso, Ivon Cury e Ted Boy Marino. Com a saída de alguns integrantes, passou a fazer parte do grupo Mussum o sambista dos "Originais do Samba" e Zacarias o comediante com cara de moleque. O quarteto também atuou na na Tupi e Tv Record, quando bateram o Fantástico da Rede Globo que acabou se curvando ao grupo e os contratou para inicialmente participarem de dois especiais na Sexta Super.

Os dois especiais que tiveram o nome de Os Trapalhões – Especial tinham um humor mais adulto, por conta do horário, e o tom de comédia pastelão, a ação, o grande número de gags e a espontaneidade agradaram em cheio ao público, o que fez com que o quarteto ganhasse um programa semanal, que manteve sua ênfase na comédia de situação, por quase 20 anos.

O Programa.

Em 1981, agora sob direção de Adriano Stuart,Os Trapalhões já tinha um público notoriamente infantil e foi nessa época que o quarteto alcançou grande repercussão, principalmente depois do sucesso que fizeram no Festival de Berlim. Tanto o público quanto os críticos passaram a ver Didi, Dedé, Mussum e Zacarias como os principais representantes nacionais da comédia infanto-juvenil. Foi em 1981 que o programa exibiu o especial Os Trapalhões – 15 anos, que ficou quase oito horas no ar, com 11 quadros e uma campanha em favor dos portadores de deficiência física.

Em 1982 o programa ganhava a direção de Oswaldo Loureiro, o público passou a assistir a gravação de alguns quadros no Teatro Fênix, no Rio de Janeiro. Em maio do ano seguinte o programa iniciou uma nova fase com direção de Gracindo Júnior e com redação de Carlos Alberto da Nóbrega. Além dos tradicionais esquetes isolados, comédias teatrais bastante conhecidas foram adaptadas para o humor de Os Trapalhões. Shows eram gravados mensalmente com a participação do público. Passaram a ser incluídas também gravações externas.

Sob direção de Paulo Araújo, à partir de 1984, o quarteto teve uma renovação na linguagem visual para dar uma maior unidade: a base do cenário passou a ser branca, mudando a cor só dos elementos de cena. Passaram a ser usados bordões pelo quarteto pela primeira vez, como “Acredite, mas não é” e “Dez, nota dez”. Em 1985 os humoristas gravaram uma série de 14 episódios, em Los Angeles e à partir de 1986 o programa começou a ser direcionado mais ao público infantil, com quadros específicos para essa faixa-etária e uso de efeitos especiais.

Em agosto de 1986, Carlos Manga passa a dirigir Os Trapalhões, transformando os esquetes, deixando-os menores e mais rápidos, tendo sempre uma ligação entre um quadro e outro. Já em 1987, após o especial de 20 anos do grupo, Mauricio Tavares assume a atração e insere quadros inéditos, além de humorísticos musicais, com a presença de cantores convidados. No ano seguinte chega a direção geral Wilton Franco, e Os Trapalhões ganha shows ao vivo com ampla participação do público. O público infantil passou a receber mais atenção ainda, sendo criadas muitas brincadeiras, atrações e quadros voltados para essa faixa-etária.

Em 1990, o humorístico estreou com a ausência de Zacarias, que falecera no dia 18 de março daquele ano. Agora a atração era divida em duas partes, a primeira incluía atrações musicais e a segunda contava uma historia completa no “Trapa Hotel”, onde cada trapalhão tinha uma função: Didi era o secretário-geral, Dedé era o secretário de esportes e lazer e Mussum era o segurança. Neste ano ingressava no programa o cantor Conraddo, que figurava como o galã do grupo, ele ficou durante 4 anos e meio com Os Trapalhões. Além disso também ingressou no "Trapa Hotel" sua atual esposa Andréa Sorvetão, muito elogiada como atriz pelo diretor Wilton Franco.

Já em 1991 o programa passou por outra reformulação e a rap tomou conta dos Trapalhões que mostrava um bairro típico de qualquer cidade grande, onde aconteciam o show de um cantor convidado e novos quadros, como a “Oficina dos Picaretas” e “O filho do Computador”.

Em abril de 1992, estreou dentro do programa a “Vila Vintém”, que mostrava histórias ambientada numa rua do subúrbio, e a “Agência Trapa Tudo”. Didi era o vagabundo Bonga e acolhia a menina Tininha (Alessandra Aguiar), fugida de um orfanato. Dedé era o dono de uma oficina e Mussum o mordomo de uma casa rica.

Em 1993 o programa, agora com direção de José Lavigne, sofreu grandes mudanças, entre elas a saída da platéia das gravações dos quadros. A nova estrutura foi dividida em duas partes: uma de esquetes e uma história fixa com Renato Aragão e outros atores. A comédia "Nos Cafundós do Brejo" se passava na caatinga nordestina e recebia tratamentos de história em quadrinhos.

Os Trapalhões já sem Mussum, falecido em 29 de julho de 1994, deixaram de gravar e passou a ser reprisado, voltando às tardes de domingo com um enorme sucesso.

Elenco

Renato Aragão .... Didi Mocó
Manfried Santana .... Dedé
Antônio Carlos Bernardes Gomes .... Mussum
Mauro Gonçalves .... Zacarias
Luiz Alves Pereira Neto .... Ferrugem
Roberto Guilherme .... Sargento Pincél e outros
Jorge Laffond .... vários
Tião Macalé .... Nojento
Emil Rached .... Gigante e outros
Carlos Kurt .... vários
Felipe Levy .... vários
Conraddo .... Conraddo
Andréa Faria .... Andréa Sorvetão
Alessandra Aguiar .... Tininha

AUTOR: INFANTV

domingo, 27 de outubro de 2019

CAPITÃO 7 (SETE)

É uma série brasileira sobre o herói que levava estampado no peito o símbolo da TV Record.

Emissora: TV Tupi.
Transmissão Original: de 6 de outubro de 1954 a 10 de fevereiro de 1964.
Duração: 20-40 minutos.
Temporadas: 10 (??? episódios).
Preto e branco.
Companhias Produtoras: TV Tupi.
A Série.

O Capitão 7 veio para televisão pelas mãos de Rubem Biáfora, em 1954 na TV Record (por isso Capitão 7, em referência ao número da emissora), a princípio exibido ao vivo e mais tarde filmada em película. 

Foi o primeiro seriado de aventura produzido no Brasil trazendo o mundo dos heróis infantis para um universo mais brasileiro. 

A série estreou no dia 24 de outubro de 1954 e a princípio era exibida três vezes por semana com episódios que variavam entre 20 e 40 minutos de duração. 

Mas o sucesso de audiência fez com que fosse investido mais no programa que acabou se tornando diário.
O Capitão 7 foi criado por seu próprio interprete Aires Campos. Em sua versão para televisão, que era transmitida ao vivo, o personagem não tinha superpoderes, afinal seria complicado com os efeitos da época fazer o Capitão 7 voar, por exemplo. Tudo era feito muito em cima do improviso, um erro seria fatal para o desenrolar da história. 

Foram mais de 500 histórias apresentando um herói nacional lutando contra o crime e a injustiça, na mesma época em que eram exibidas as séries brasileiras Falcão Negro e O Vigilante Rodoviário.

Além de atuar e criar, Aires Campos também foi responsável pelo licenciamento do personagem, patrocinado pela Leite Vigor. O ator mineiro foi escolhido entre dezenas de outros candidatos, entre eles o ator Hélio Souto. 

“Tive que fazer vários testes. Além da interpretação fiz exibições de força e habilidade em várias modalidades de luta, inclusive boxe. Muito me favoreceu a excelente forma física que sempre procurei manter e a experiência, como ator, em vários filmes”.

Durante muitos anos, os episódios da fase gravada foram guardados no depósito da TV Record, mas eles acabaram se perdendo nos incêndios dos quais a emissora foi vítima.

Até 1960, a série era escrita por vários roteiristas. Depois todos os episódios passaram a ser escritos, produzidos e dirigidos por Alice M. Miranda, mais conhecida no meio artístico por Maio Miranda. 

Ela ficou responsável pela série até o último mês de sua gravidez. Alguns meses depois, Capitão 7 saiu do ar.
Por causa do sucesso do herói entre seu público infantil, foi criado um Clube, apoiado pelo personagem e patrocinado pela Vigor, que incentivava crianças e jovens a manter um corpo sadio, ter amor aos estudos e não agir com violência. 

Para se associar ao Clube do Capitão 7 os fãs tinham que juntar dez tampinhas do leite Vigor que, nessa época, era vendido em garrafas de vidro e levá-las na sede do Clube. A entrega do honroso diploma e carteirinha era feita aos emocionados sócios em uma cerimônia que contava com a presença do próprio herói.

O ator Ayres Campos faleceu em julho de 2003.

A História.

O menino Carlos vivia com seus pais numa cidadezinha do interior, até que um dia eles ajudaram um alienígena, que em retribuição levou o menino para o seu planeta para ser educado num lugar muito mais evoluído que a Terra. Carlos voltou com super inteligência, superforça e até capacidade de voar. 

Trazia um uniforme “atômico” capaz de resistir a qualquer coisa, e assim começou a agir como um super-herói, enfrentando bandidos na Terra, no espaço sideral e no mundo subterrâneo. Adotou o codinome de Capitão 7, e em sua nave observava as atitudes dos demais humanos na terra.

Quando não era chamado para resolver algum problema como o Capitão 7, Carlos voltava a sua vida normal como um tímido químico. Ele namora a Silvana, filha de um funcionário da Interpol, que na TV era interpretada por Idalina de Oliveira. Tal como os demais super-heróis, o Capitão 7, Silvana e o Tenente tinham uma identidade secreta, mas estas nunca foram reveladas. 

Eles eram super-heróis que lutavam contra o mal numa espécie de “liga da justiça”.
VÍDEO:
AUTOR: INFANTV

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Ô...COITADO!

Emissora: SBT.

Transmissão Original: de 4 de março de 1999 a 9 de março de 2000.

Duração: 60 minutos.

Temporadas: 3 (62 episódios).

Cores.

Companhias Produtoras: SBT.

A Série.

A personagem doméstica Filomena, do humorístico A Praça é Nossa, ganhou o seu próprio programa em 4 de março de 1999 intitulado Ô, Coitado!, nome tirado do seu conhecido bordão.

O programa era quase todo gravado em internas, na residência do Steve Formoso, e contava sempre com as aparições do Carteiro Juju e da maior amiga de Filomena a sua galinha. Como ocorre em outros humorísticos, as risadas eram gravadas e soltadas quando ocorria a piada ou situação engraçada.

Quando o programa começou a guinar começaram os desentendimentos entre o diretor Guto Franco e a atriz Gorete Milagres, levando Guto e seu pai Moacyr Franco a deixarem o programa. 

A desculpa dada aos telespectadores para a saída de Steve foi que o cantor tinha tantas dívidas que abandonou a casa e a pobre Filó e fugiu . A casa do cantor foi vendida e transformada num restaurante, ou melhor em dois restaurantes, um de comida Mineira e o outro de comida Francesa, a confusão foi armada.

O novo formato do programa, com direção de Eliana Fonseca e textos de Ronaldo Ciambroni, estreou em 6 de abril de 2000, mostrando que Filó foi trabalhar no apartamento de uma família, com filho e tudo. Além disso, Gorete começou a fazer outros personagens, como a atriz Marlete e a radialista Zulurdes. 


O novo formato do programa trazia ainda uma série de personagens novos como: Curió um porteiro paquerador; Coelho, um síndico vilão; o Senhor paquerador Ubiratan; Val a empregada da vizinha de D. Cláudia; a moderna Vovó Lili; a patroa de Filó Dona Cláudia e seus filhos Tabata e Ricardo. Mas o programa não emplacou novamente por descaracterizar demais a personagem, além disso é difícil manter um personagem no ar por tanto tempo só por causa de um bordão.

A personagem ainda fez aparições algumas vezes no programa Domingo Legal.

Depois de quase oito anos, o programa voltou interinamente para a grade de programação do SBT. Com a saída do vespertino Olha Você, entraram o sitcom e o reality Nada Além da Verdade, em 30 de março de 2009. A série alcançou 5 pontos, aumentando consideravelmente a audiência que girava em torno de 2 pontos.

A História.

Em Ô, Coitado!, O cantor falido Steve Formoso (Moacyr Franco), viúvo pela terceira vez, se encontrava numa situação de penúria – na carreira e nas finanças de casa – e por isso pediu ajuda a uma tia mineira. 

O auxílio veio na forma de Filomena (Gorete Milagres), uma empregada humilde e sem nenhuma cultura do interior de Minas Gerais, disposta a ajudar Steve, inclusive vendendo seus shows.

Enquanto fazia os seus serviços domésticos, Filomena cuidava do seu patrão, o escondia dos credores, e divertia a todos, falando uma cem vezes “Ô, Coitado!” até que o bordão enfraquecesse pelo cansaço.

Filó tinha características bem próprias como muita maquiagem no rosto, sempre com muito lápis de olho e uma flanela na cabeça, e usava sempre vestidos e roupas num estilo interiorano, falando com sotaque mineiro.

TRILHA DE ABERTURA:

AUTOR: INFANTV

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

AUTOMAN

É um seriado dos anos 80 que mostra Walter Nebicher, um membro da Força Policial de Los Angeles que cria o holograma vivo Automan para combater o crime.

Emissora: ABC.
Emissora no Brasil: TV Record, Rede Globo e Rede Manchete.
Transmissão Original: de 15 de dezembro de 1983 a 2 de abril de 1984.
Duração: 50 minutos.
Temporadas: 1 (13 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: 20th Century Fox Television.

A Série

Início da década de 1980, a informática começava a ganhar notoriedade principalmente nos efeitos visuais. o videoclipe Thriller já tinha sido um enorme sucesso em 1982 graças aos efeitos especiais gerados por computador e que evidenciavam ainda mais o que a informática poderia fazer. 


Essa onda que inclui filmes como Amores Eletrônicos também passou por uma série de TV, com excelentes roteiros e efeitos especiais de primeira linha, chamada Automan.
O conceito do programa lembrava também o filme Tron – Uma Odisséia Eletrônica, da Disney, assim tinha todos os elementos para dar certo, mas teve curta duração, não chegando a completar uma temporada, durando apenas 13 episódios.

Walter Nebicher era vivido pelo ator Desi Arnaz Jr., filho na vida real da comediante Lucille Ball (de I Love Lucy).

A História.

Na série o personagem Walter Nebicher é um membro da Força Policial de Los Angeles que obrigado pelo Capitão Bold a trabalhar operando computadores pois o policial é considerado um gênio da informática. 


Na verdade, Nebicher queria estar nas ruas combatendo o crime, e assim, para superar sua frustração ele cria um programa chamado Automan, um holograma que ganha vida e se especializa em combater o crime em Los Angeles, Califórnia. 

Automan consegue se comunicar com qualquer computador e tem a capacidade de gerar carros, helicópteros e outros veículos, mas para isso ele necessita de muita energia, e para não causar uma pane na cidade, geralmente o programa só é ativado a noite, quando o consumo de energia na metrópole cai, na verdade a estratégia é válida, pois é exatamente o horário em que a criminalidade aumenta.
Para não levantar suspeitas, o holograma adquire a aparência de um homem normal e adota a identidade de “Agente Man”. Assim, Automan inicia sua trajetória de combate ao crime, sendo ajudado não só por Nebicher, mas também por um estranho ponto luminoso que anda ao seu lado, chamado Cursor, o elemento usado por Automan para materializar as coisas que precisa, como seus veículos de transporte, armamentos e outras utilidades no combate ao crime.

Walter e Automan precisam tomar cuidado com o capitão Boyd, que acha toda aquela parafernália um desperdício de dinheiro.

No Brasil.

No Brasil a série teve uma boa repercussão quando estreou na Rede Record em 1983. Logo transferiu-se para a Globo em 1984, sendo exibida nas tardes de domingo. No ano seguinte mudou para às tardes de quarta-feira da emissora, onde ficou até 1985.

O dublador Garcia Jr. em grande evidencia na época, emprestando sua voz a personagens como Macgyver e He-man, interpretou Automan.

Chegou a ser reprisado pela TV Manchete a partir do ano de 1987 nas noites de segunda-feira.

TRILHA DE ABERTURA:

AUTOR: INFANTV

terça-feira, 15 de outubro de 2019

SAI DE BAIXO

Emissora: Tv Globo.
Ano de Produção: de 1996 a 2002 (231 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: Rede Globo.

A Série.

Uma criação de Luiz Gustavo e Daniel Filho, o programa Sai de Baixo era exibido semanalmente no final da noite de domingo às 22h30.

Com episódios de 30 minutos, o programa trazia de volta à televisão brasileira o que os norte-americanos chamam desitcom, a comédia de situação gravada com plateia. As gravações eram realizadas no Teatro Procópio Ferreira. O programa estreou no dia 31 de março de 1996.

Os textos do programa eram de Miguel Falabella, Maria Carmen Barbosa, Noemi Marinho, Flávio de Souza, José Antônio de Souza, entre outros. Já a direção foi de Daniel Filho, Denis Carvalho e José Wilker.

Uma das marcas de Sai de Baixo era o improviso dos atores, os chamados “cacos”, que passaram a ser enfatizados a cada programa. As gravações eram feitas em duas sessões e a edição aproveitava os melhores momentos de cada uma. Mais tarde constatou-se que os erros divertiam o público, e portanto passaram a ser incluídos na edição.

A História.

A história do programa começou quando a viúva Cassandra (Aracy Balabanian), sua filha Magda assumidamente burra (Marisa Orth) e o genro Caco Antibes (Miguel Falabella), foram morar com seu irmão Vavá por necessidade financeira. Obrigado, moralmente, a recebê-los, Vavá, sua empregada Edileusa (Cláudia Jimenez) e o porteiro Ribamar (Tom Cavalcanti), fazem de tudo para tornar a vida de seus hóspedes indesejáveis um inferno. Além de ter que aturar a irmã megera, a sobrinha com cérebro de ostra e o marido malandro dela, que sempre surge com idéias mirabolantes para ganhar dinheiro fácil, Vavá (Luís Gustavo) tem que arcar com todas as despesas sozinho e vive abrindo empresas para levar a vida, mas todas acabam falindo, como a agência de viagens VavaTur. Vavá é quem paga as contas, os gastos excessivos de Cassandra, as dívidas de Caco, os deslizes de Magda e ainda resolve confusões da empregada Edileuza e do porteiro Ribamar.

As histórias semanais sempre giravam em torno desses personagens, embora variassem a cada semana. Além disso, muitos artistas faziam participações especiais nos episódios, como Francisco Cuoco, Lima Duarte, Arlete Salles, Diogo Vilela, Suzana Vieira e Édson Celulari, entre outros.

Mudanças.

Em 1997, Sai de Baixo sofreu algumas modificações quando a atriz Claudia Jimenez deixou o elenco. Sua personagem saiu de cena e o cargo foi ocupado por Lucineide, um diarista interpretada inicialmente por Ilana Kaplan e depois por Márcia Cabrita. A atriz agradou, e na trama, foi efetivada no emprego. O cenário, que entes se restringia apenas à sala do apartamento, ganhou mais uma dependência: a cozinha. A equipe de redação também foi modificada, variando a cada semana, com redação final de Cláudio Paiva. Além de Daniel Filho, a direção passou a contar com Dênis Carvalho e José Wilker, e o programa foi integrado ao núcleo Daniel Filho.

Marisa Orth ficou grávida durante o programa e para justificar essa mudança no perfil da personagem criou-se uma gravidez do marido Caco, assim em 1999, quando o filho da atriz nasceu na vida real, mais um personagem entrou em cena no Largo do Arouche: Caquinho, que primeiro apareceu como um boneco num carrinho motorizado, que falava se movia sozinho no palco e em alguns momentos o boneco podia sentar no carrinho, depois o personagem foi interpretado pelo ator Lucas Hornos. A chegada do menino provocou mudanças no perfil de alguns personagens. Sua mãe, que sempre foi uma ignorante, ficou mais filosófica. Já Caco Antibes se revelou um pai egoísta e relapso. Naquele momento a redação do programa era de Juca Filho e Cláudio Paiva. Em meados de 1999 o ator Tom Cavalcante, um dos destaques do programa, deixou a atração.

Em 2000, quando Sai de Baixo completou cinco anos no ar, a ação da família transferiu-se para um restaurante, o Arouche’s Place. O cenário modificou inteiramente, mas as histórias continuaram girando em torno do núcleo central, que também mantinha as mesmas características dos anos anteriores. Os atores Ary Fontoura e Luiz Carlos Tourinho em cena como o pão-duro Pereira, dono do restaurante e novo sócio de Vavá, e seu assistente puxa-saco Ataíde. Pereira era apaixonado por Cassandra.

Em 2001, o ator Ary Fontoura deixou o programa e Luiz Carlos Tourinho passou a interpretar o porteiro do prédio no Largo do Arouche. Os demais integrantes do elenco permaneceram os mesmos. Nesse ano, a equipe de Sai de Baixo gravou cenas externas pela primeira vez em seis anos, sob a direção de Jorge Fernando. Os takes foram feitos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e buscavam reproduzir a cidade de Miami, onde Caco Antibes e Magda estavam em viagem. Já na fase final do programa ingressou a empregada folgada Sirene, interpretada Cláudia Rodrigues, que mais tarde faria outra doméstica a Marinete de A Diarista.

O Final.

No dia 31 de março de 2002, a TV Globo exibiu o episódio de despedida do Sai de Baixo, O Último Golpe do Arouche, dirigido por Cininha de Paula. A saída do Sai de Baixo da grade de programação motivou um protesto dos fãs, que fizeram abaixo-assinados e chegaram a criar um site na Internet pedindo a volta do programa.

Durante os seis anos de exibição, passaram pelo teatro Procópio Ferreira cerca de 500 mil pessoas. No palco foram mais de 100 atores convidados.

O programa foi o vencedor do Troféu Imprensa em 1996 e um dos indicados ao Troféu Imprensa em 1997 e 1998.

Elenco

Miguel Falabella ..... Caco Antibes e Dona Cáca

Marisa Orth ..... Magda

Aracy Balabanian ..... Cassandra Mathias Salão

Luís Gustavo ..... Vanderlei Mathias (Vavá)

Tom Cavalcanti ..... Ribamar

Cláudia Gimenez ..... Edileusa

Márcia Cabrita ..... Neide Aparecida

Lucas Hornos ..... Caquinho

Ary Fontoura ..... Pereira

Luís Carlos Tourinho ..... Ataíde

Cláudia Rodrigues ..... Sirene

AUTOR: INFANTV
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