Q.I. da Loira ou Twins que numa tradução literal significa “gêmeas”, foi uma sitcom criado por David Kohan e Max Mutchnick, produzida pela KoMut Entertainment em associação com a Warner Bros. Television e apresentada originalmente nos Estados Unidos pela The WB, entre 16 de setembro de 2005 a 3 de março de 2006, num total de 18 episódios, de aproximadamente 30 minutos cada. No Brasil foi exibido pelo SBT e também pela televisão a cabo Warner Channel.
O espetáculo tem início quando o grande empresário Alan Arnold, interpretado por Mark Linn-Baker, proprietário da quarta maior fábrica de lingeries norte-americana, denominado Arnold Undergaments, resolve passar os negócios para as suas filhas, duas irmãs gêmeas que nada tinham em comum com a outra, nem mesmo a aparência.
Uma delas se chamava Mitchee, interpretada pela Sara Gilbert, era engenheira, determinada, uma próspera empresária, mas por outro lado não possuía os grandes atributos sensuais de sua irmã gêmea.
Ela se chamava Farrah, protagonizada pela atriz Molly Stanton e era totalmente oposta a sua irmã Sara. Ela era uma linda mulher, capaz de atrair a atenção de todos os homens, diante de sua beleza, ingenuidade e sensualidade, mas incapaz de gerir os negócios da família da forma convencional, como era determinada pela sua irmã, uma acadêmica de mão cheia.
Apesar de tudo, Farrah não era tão “burrinha” assim como sugeria o título da versão em português (Q.I. da Loira). Farrah, apesar de ingênua nos negócios, era muito espertinha e sabia como ninguém utilizar suas “curvas” e seu charme para conseguir o que desejava.
Alan Arnold era casada com Lee, interpretada pela atriz Melanie Griffith, um ex-modelo, que se tornou sócia de Alan quando se casou com ele e com teve as duas filhas gêmeas, que na realidade eram o reflexo deles mesmos.
Uma havia puxado a capacidade nos negócios e sagacidade intelectual do pai e outra a formosura e também a “ingenuidade” da mãe, apesar de em muitos momentos mostrar-se até bem mais “esperta”, que o marido.
Quando o casal pensava que podiam ficar tranquilos ao entregar a empresa às filhas, logo descobrem que ao fazerem isso ficam praticamente sem ter o que fazerem de suas vidas e por isso, mesmo estando oficialmente aposentados, não deixam de ir a fábrica todos os dias para trabalhar.
O humor do espetáculo ficava por conta das duas irmãs tentando cada uma a seu modo administrar a fábrica e não propriamente ao título dado à versão brasileira, que sugeria mostrar apenas uma série de disputas de “inteligências”, assim como as intermináveis intervenções dos pais das garotas nos assuntos que não mais lhe dizem respeito.