O Gato Felix foi um dos primeiros desenhos animados a serem produzidos no mundo e surgiu na época do cinema mudo. Ele era um personagem de pele negra, com grandes olhos bem abertos, mantinha sempre um grande e belo sorriso, era gentil, muito alegre e sempre vivia se metendo em aventuras, que acabavam virando um grande problema e por diversas vezes para sair dessas enrascadas usava o seu próprio rabo como um objeto ou utensílio, chegando em algumas ocasiões a até arrancá-los e separá-los de seu corpo.
Esta característica surrealista também contribuíram enormemente para ele se destacar e se tornar um dos personagens mais famosos do mundo. Muitos críticos da época faziam grandes análises sobre essas características surrealistas do Gato Felix, bem como suas mãos cruzadas para trás nas costas, seu andar com a cabeça baixa e sua expressão de felicidade, que deixavam todos atônitos e esfuziantes ao perceberem que neste mundo tudo era possível.
Gato Felix 1920
Mas, até os dias atuais permanece uma grande dúvida em relação ao seu criador. Muitos autores consideram Pat Sullivan, um cartunista e também um grande empresário do cinema, por volta do ano de 1910, de origem australiana como sendo o seu criador.
Foto - Otto Messmer
Outros, porém, acham que Pat Sullivan era apenas o patrão de um animador norte-americano chamado Otto Messmer que trabalhava para ele em seu estúdio e, portanto Sullivan se achava ser o dono e proprietário de todas as obras produzidas pelo seu estúdio. Assim sendo o verdadeiro criador do Gato Felix era Otto Messmer.
Mas todas as duas afirmações parecem ter bastante coerência, assim como é fato assegurar que o Gato Felix realmente saiu do estúdio de Sullivan e as suas produções incluíam também outros personagens que fizeram muito sucesso nos anos de 1920. Alguns outros historiadores como John Canemaker chega a afirmar que Sullivan simplesmente plagiou Messmer.
Um outro fato levantado mais recentemente faz crer que Pat Sullivan seja o verdadeiro criador do personagem Gato Felix, com o surgimento de um depoimento prestado por Sullivan na Austrália, por volta de 1925, ao jornal "The Argus", onde ele menciona o fato de ter a idéia de utilizar um gato para uma nova produção, quando sua esposa trouxe ao estúdio um gato.
Desenho = Thomas Kat
Outros fatos interessantes, que talvez reforce estas afirmações é que em 18 de março de 1917, Pat Sullivan lançou um curta-metragem animado denominado "The Tail of Thomas Kat", que pode, talvez, autenticar as palavras de Sullivan e que também pode ter sido o precursor do Gato Felix, apesar do personagem Thomas Kat não ter, por exemplo, o caráter surrealista que Felix tinha, como arrancar o seu rabo e utilizá-lo com um utensílio qualquer. Thomas era apenas um gato em sua forma animal e não antropomórfico como o Gato Felix.
Discussão a parte sobre quem criou o personagem do Gato Felix avançam épocas adentro e até os dias atuais as dúvidas persistem. Ao que parece, tudo começou em 9 de novembro de 1919, quando um personagem com os traços muito parecidos com o nosso Gato Felix chamado Master Tom, que foi desenvolvido dentro do estúdio de animação de Pat Sullivan, com direção do caricaturista e animador Otto Messmer, distribuído pela Paramount Pictures e que foi denominado de "Feline Follies".
A curta-metragem fez tanto sucesso, que logo em seguida Sullivan colocou no mercado um segundo curta com o personagem Master Tom denominado "The Musical Mews" e que também virou um enorme sucesso de público e bilheteria.
Nessa época um grande produtor da Paramount Pictures chamado John King sugeriu a Sullivan e Messmer mudar o nome do personagem Master Tom e assim surgiu o Gato Felix, constituídas pelas junções de dois nomes latinas felis (gato) + felix (sorte) e com esse novo nome o gato estreou seu terceiro filme de curta-metragem batizado como "The Adventures of Felix", que foi apresentado no dia 14 de dezembro de 1919.
Alguns anos mais tarde, em 1924, o animador/cartunista Bill Nolan redesenhou o gato, tornando-o mais um pouco mais gordinho e mais simpático. Inicialmente as curtas foram distribuídas pela Margareth J. Winkler entre os anos de 1922 até 1925, depois Sullivan assinou um acordo com a Educational Pictures que passou a distribuir as obras até 1928. Mais tarde, muitos curta-metragens foram re-distribuídos pela First National Pictures.
A partir de 1929, Sullivan fez outro acordo com a Copley Pictures que passou a distribuir as curtas até 1930. No ano de 1936 a Van Beuren Studios voltou a distribuir as curtas, mas as obras já não faziam tanto sucesso, devido ao surgimento da cor e também do som. Mas Sullivan ganhou muito dinheiro em sua época de glória, pois a utilizou maneira apropriada em merchadising os seus personagens na década áurea do Gato Felix na década de 20.
Sem dúvida, Pat Sullivan conhecia bem a potencialidade de seu personagem e explorou ao máximo sua capacidade. Em 1921, por exemplo, o Gato Felix serviu para vender os novos carros da Chevrolet, onde apareciam imagens gigantescas de Felix, com letreiros em neon, tornando a marca uma das mais famosos de Los Angeles.
O time New York Yankees adotaram o Gato Felix como mascote, Charles Lindbergh levou um boneco do Gato Felix em sua histórica travessia pelo Oceano Atlântico de avião e até vários esquadrões da marinha dos Estados Unidos, utilizaram com insígnias a figura de Felix. Até mesmo no Brasil, Monteiro Lobato utilizou a figura de Felix no capítulo "O Gato Felix" no livro "Reinações de Narizinho".
Em 1923, Messmer iniciou uma história em quadrinhos, que foi distribuída pela King Features Syndicate. Nesse mesmo ano, o Gato Felix chegava ao auge de sua fama com o curta-metragem "Felix in Hollywood", assim como o surgimento de outros personagens antagônicos como Willie Brown, o rato Skiddoo e os sobrinhos do Gato Felix: Inky, Dinky e Winky e também a sua noiva a bela Kitty.
Outros sucessos dessa época incluem: "Felix Revolts" (1923), "Felix goes Hungry" (1924), "Felix Strikes it Rich" (1924), "Felix finds Out" (1924), entre outros, de igual importância e sucesso. Em 1928, o Gato Felix era um personagem tão famoso e de sucesso que foi a primeira imagem a ser transmitida pela televisão quando a RCA utilizou um boneco de Felix, confeccionado em papel maché, para os experimentos e melhora de definição de imagem da nova televisão que estava ainda dando seus primeiros passos.
Não tardou muito para o surgimento de outros personagens parecidos ao Felix, tanto na aparência como em seu comportamento, tais como Juliu em "Alice Comedies" de Walt Disney, Waffles em "Aesop´s Film Fables" (Terrytoons) e em especial as adaptações realizadas por Bill Nolan sobre o personagem Krazy Kat, em 1925, que davam sinais de sua inspiração e influência do Gato Felix.
Na década de 20, o Gato Felix teve suas histórias desenhadas e narradas por Messmer, que também adornava vários produtos dos merchandisings do personagem. O sucesso era tanto que músicos do gabarito de Paul Whiteman chegaram a compor canções falando sobre o pequeno gato, chegando inclusive a ser uma das primeiras imagens a ser transmitidas pelas diversas emissoras que começavam a surgir mundo afora.
Muitos autores, porém, consideram que o Gato Felix não continuou a sua ascensão como um sucesso de cultura popular norte-americana e também fora dela, porque Sullivan e nem Messmer acreditavam muito no novo cinema falado, o que acabou comprometendo grandemente a suas obras, visto que o mercado já passava a exigir essa nova mercadoria.
Em 1927, a Educational Pictures, que fazia a distribuição dos curtas-metragens de Sullivan, propôs em várias ocasiões a sonorização de seus personagens, mas sempre obtinha recusa por parte deles. Provavelmente eles somente começaram a sentir os efeitos desta recusa, quando pouco tempo depois, Walt Disney lançou o curta-metragem "Steamboat Willie", que foi o primeiro desenho animado sonoro a utilizar sincronismo com uma banda de jazz.
Por volta de 1928, Sullivan começou as suas primeiras produções sonoras do Gato Felix e um ano depois, em 16 de outubro de 1929, foi anunciado o primeiro curta-metragem sonoro chamada "Film Daily", onde anunciavam que o Gato Felix apareceria cantando ao estilo de Al Jolson, mas a coisa não funcionou e segundo notícias da época, ninguém escutou nada.
A passagem do Gato Felix para o som se transformou num dos resultados mais desastrosos para a carreira de Sullivan, enquanto o rato de Disney continuava em grande ascensão chegando até a abafar os antigos sucessos do Gato Felix da época áurea do cinema mudo. Nem mesmo "Felix Woos Whoopee" ou "April Maze" que foram lançados em 1930 conseguiram chamar a atenção do novo público.
Até mesmo a Copley Pictures que fazia a distribuição dos desenhos de Sullivan acabou cancelando o seu contrato. Muitos planos foram feitos, mas nenhum deles chegou a ser efetivado. A gloriosa vida de Pat Sullivan começou a declinar. Em 1932, sua esposa Marjorie Sullivan faleceu e Pat entrou em depressão e ao alcoolismo, debilitando sua saúde, até sua memória.
Em 1933, Pat Sullivan morreu e seus herdeiros australianos se apropriaram dos personagens. Pouco tempo depois, antigos empregados de Sullivan como Hal Walker, Al Eugster e o advogado de Sullivan, Harry Kopp, deram a Messmer o crédito pela criação do Gato Felix, tendo como indicativo uma pequena animação criada por Messmer, que foram baseadas na figura de Charlie Chaplin, refletindo sobremaneira os seus trejeitos, sua roupa toda preta e os seus movimentos.
Dois anos depois, em 1935, o produtor da Van Beuren Studios, contactou Messmer para trabalhar para ele, mas ele recusou e em seu lugar foi contratado Burt Gillett, um ex-auxiliar de Messmer. Em 1936, Amadee J. Van Beuren obteve junto aos herdeiros de Sullivan um acordo para reutilizar novamente o personagem do Gato Felix para a produção de novos curtas-metragens sonoros e a cores, mas o projeto não passou de apenas três capítulos e foi imediatamente encerrada, pois a nova produção não conseguia agradar o público.
Assim mesmo Messmer continuou produzindo suas histórias em quadrinhos do Gato Felix até 1943 para a Dell Comics. Depois disso, o Gato Felix passou um bom tempo no ostracismo, mas com a popularização da televisão nos Estados Unidos, o gato ganhou um novo fôlego, assim em 1953, um novo artista das histórias em quadrinho chamado Joe Oriole começou a despontar em sua promissora carreira e conseguiu adquirir os direitos sobre o personagem do Gato Felix.
Oriolo passou a criar uma nova série utilizando o antigo personagem para a televisão, agregando-o novos personagens, tais como um sinistro Professor; seu inteligente sobrinho Poindexter, que tinha um QI altíssimo de 222; o assistente do Professor chamado Rock Bottom; um malvado robô denominado Cilindro e um esquimó muito amigo Vavoom, que passaram a ser dublados originalmente pelo ator Jack Mercer.
Também criou a bolsa mágica, com a qual o Gato Felix podia se converter em qualquer figura que ele desejasse ou necessitasse. A fórmula deu um bom resultado e o Gato Felix ressurgiu novamente das cinzas. Por essa mesma época, a Official Films comprou os antigos curtas-metragens de Sullivan e Messmer, sonorizou-as e distribuiu para serem apresentadas na televisão.
Joe Oriolo desenvolveu nessa época em torno de 260 episódios novos do Gato Felix e distribuiu para as televisões através da Trans-Lux a partir de 1958, mais voltados para o público infantil, utilizando o tema musical escrito por Winston Sharples, muito conhecido até os dias atuais:
Moby Dick and Mighty Mightor era série animado de TV do gênero ficção científica criado por Alex Toth para a Hanna-Barbera Productions e apresentado originalmente nos Estados Unidos, pela rede CBS, entre setembro de 1967 a setembro de 1969, onde eram exibidos inicialmente um desenho com as aventuras de Moby Dick e duas com o herói O Poderoso Mightor.
Cada episódios tinha em torno de aproximadamente 8 minutos cada, formando um programa de 24 minutos, tirando os comerciais. Ao todo foram exibidas 18 desenhos animados com Moby Dick e 36 de Mighty Mightor, totalizando 54 episódios, em duas temporadas.
O Poderoso Mightor ou Mightor foi um desenho animado produzido pela Hanna-Barbera que mostravam as aventuras do super-herói do tempos pré-histórico, centrado num homem das cavernas chamado Tor, que se transformava no Poderoso Mightor com o poder sua clava mágica e assim protegia o vilarejo onde ele morava juntamente como seus amigos, o chefe Pondo, sua mulher Sheera e seu filho Rok e mais um mamute da família chamado Bollo.
O Poderoso Mightor quando em ação também transformava através de sua clava, seu mascote o dinossauro chamado Tog numa grande fera voadora e juntos partiam para cima dos malfeitores. A parte cômica do espetáculo ficava por conta de Rok, filho do chefe Pondo, que vivia se fantasiando de Mightor e devido às suas molecagens acabam se colocando em perigo, juntamente com seu pássaro chamado Dodo Ork.
Mighty Mightor
01 - The Monster Keeper / The Tiger Men 02 - The Bird People / The Serpent Queen 03 - Mightor Meets Tyrannor / The Giant Hunters 04 - Return of Korg / Brutor, The Barbarian 05 - The Tusk People / Kragor and the Cavern Creatures 06 - The Snow Trapper / The People Keepers 07 - The Tree Pygmies / The Vulture Men 08 - Charr and the Fire People / The Stone Men 09 - Vampire Island / Cult Of Cavebearers 10 - Attack of the Ice Creatures / Revenge of the Serpent Queen 11 - Rok and his Gang / The Scorpion Men 12 - The Sea Slavers / A Big Day for Little Rok 13 - The Plant People / Tribe of the Witch men 14 - The Return of the Vulture Men / Battle of the Mountain Monsters 15 - Vengeance of the Storm King / The Mightiest Warrior 16 - Dinosaur Island / Rok to the Rescue 17 - The Missing Village / The Greatest Escape 18 - Rok and the Golden Rok / Battle of the Mightors
Moby Dick foi um desenho animado produzido pela Hanna-Barbera Productions que tem início quando dois garotos adolescentes chamados Tom e Tub são salvos por uma grande baleia branca chamada de Moby Dick, após um naufrágio. A partir desse momento os três, mais um outro amigo marinho chamado Scooby, se tornam grandes amigos e passam a enfrentar uma série de perigos do fundo do mar.
A animação é baseada no livro do autor americano Herman Melville, que foram publicados originalmente em três fascículos em Londres em 1851. A obra revolucionou uma época narrando com grande imaginação as reflexões pessoais do personagem principal chamado Ismael.
Também tratava em vários trechos de forma não ficcionais assuntos como baleias, métodos de sua caça, arpões, embarcações e até armazenamento de produtos extraídos das baleias. A história original conta as aventuras envolvendo um cachalote enfurecido de cor branca, que mesmo após ser ferido por várias vezes por baleeiros, consegue destruí-los
Moby Dick
01 - The Sinister Sea Saucer 02 - The Electrifying Shoctopus 03 - The Crab Creatures 04 - The Sea Monster 05 - The Undersea World 06 - The Aqua Bats 07 - The Iceberg Monster 08 The Shark Men 09 - The Saucer Shells 10 - Moraya ,the Eel Queen 11 - Toadus, Ruler of the Dead Ships 12 - The Cereb Men 13 - The Vortex Trap 14 - The Sand Creatures 15 - The Sea Ark 16 - The Shimmering Screen 17 - Soodak the Invader 18 - The Iguana Men
TRILHA DE ABERTURA:
Voices:
Bobby Resnick como a voz de Tom Tub - Barry Balkin como a voz de Tub Don Messick como a voz de Scooby the Seal Paul Stewart como a voz de Mighty Mightor Bobby Diamond como a voz de Tor Patsy Garret como a voz de Sheera John Stephenson como a voz de Pondo / Ork / Tog Norma McMillian como a voz Lil´ Rock
Sealab 2020 ou Laboratório Submarino foi uma série animada de televisão, uma ficção cientifica retratando aventuras no mar sob a direção de William Hanna e Joseph Barbera apresentado originalmente nos Estados Unidos pela NBC, entre 9 de setembro a 2 de dezembro de 1972, totalizando 13 episódios, de aproximadamente 20 minutos cada. O espetáculo não obteve o êxito esperado e foi retirado do ar deixando de apresentar seus três últimos episódios.
As vozes originais dos principais personagens foram vocalizadas por John Stephenson, Ross Martin, Josh Albee, Pamelyn Ferdin, William Callaway, Jerry Dexter e Ann Jillian. O espetáculo tinha como premissa uma base de pesquisa subaquática denominada de Sealab localizada numa montanha submarina chamada Seamount Challenger e os acontecimentos se passam no ano de 2020.
Essa base de pesquisa é comandada pelo Capitão Murphy que tem diante de si a responsabilidade das 250 pessoas que lá vivem dedicando-se à exploração dos mares e a proteção da vida marinha. O laboratório é uma gigantesca base submarina de pesquisa onde vivem diversas pessoas como homens, mulheres e crianças, que diariamente se dedicam a descobrir novas maneiras de salvar e preservar as habitações úteis para os seres humanos, bem como estudar as condições de vida dessa cidade aquática.
O laboratório é composto por diversos módulos chamados de modulo 1, 2, 3 e assim por diante, cada qual especializada em cumprir uma determinada função, tais como criar animais e desenvolvimento de conchas e algas. Também existem outras áreas como, por exemplo, onde se encontram o reator nuclear que mantêm todo o fornecimento de energia da base, a unidade médica, a sala dos equipamentos de sonar, além dos restaurantes e as habitações das diversas pessoas, entre outras. Os episódios retratavam os desafios com os ataques dos tubarões e lulas gigantes, também mencionava potenciais desastres ambientais e as ameaças à vida marinha da Sealab e de seu transporte.
A série apresenta uma mistura de ação, aventura e ficção científica produzida nos finais dos anos de 1960, contendo pequenos fragmentos cômicos e também um aspecto educacional, além de uma inteligente e interessante visão a cerca do futuro, em especial o mar e todo seu universo. Os personagens foram desenhados por Alex Toth, que também realizou outras produções para Hanna-Barbera tais como Shazzan, Os Herculóides, Moby Dick e Mighty Mightor.
Muitos anos depois dessa produção outra série chamada denominada Sealab 2021, conhecida no Brasil como Laboratório Submarino 2021 foi produzida parodiando a série original como uma animação cômica e exibida pela Cartoon Network entre 21 de dezembro de 2000 a 25 de abril de 2005, produzida pela 7030 Productions e Williams Street Studios.
Ao contrário da série original que mostrava a tripulação de um laboratório submarino que pesquisava e combatia eventuais perigos marinhos, a nova série mostrava de forma cômica o que aconteceu com a tripulação após permanecer presa do laboratório por um ano. Eles ficaram completamente loucos, deixaram de lado as pesquisas e o trabalho e gastavam a maior parte de seu tempo com diversas futilidades e atitudes estúpidas. No final de quase todos os episódios o laboratório acabava explodindo.
Emissora: ABC. Emissora no Brasil: TV Globo, Tv Tupi e TV Bandeirantes. Ano de Produção: de 1964 a 1965 (26 episódios), de 1986 a 1987 (13 episódios). Cores. Companhias Produtoras: Hanna-Barbera Productions e Screen Gems Television.
O Desenho.
Jonny Quest, estreou em 1964 trazendo para as telinhas um desenho animado cheio de aventura, onde antes só haviam séries animadas de humor.
O programa foi exibido originalmente pela emissora ABC até 1965. Cada episódio de Jonny Quest de meia hora era repleto de boas doses de espionagem, ação e humor. A fórmula, inspirada em quadrinhos como Terry e os Piratas e programas de rádio como Jack Armstrong, fez da série um enorme sucesso no mundo todo.
Para criar os personagens, o estúdio Hanna-Barbera chamou o veterano dos quadrinhos Doug Wildley. Seus cenários criativos marcaram o início de uma nova fase para os desenhos animados, um avanço, considerando traços e cores - geralmente muito fortes, condizendo com o roteiro do desenho. Como apresentavam cenas rápidas de ação, o trabalho foi grande e necessitou um maior número de profissionais em relação às produções passadas. A abertura parecia a de um filme, inclusive com créditos dos personagens. A música tema também ajudou na popularização do seriado. O único problema é que as aventuras não agradavam muito o telespectador de menos idade e Jonny Quest acabou rendendo apenas 26 episódios.
A História.
Desde que sua mãe morreu, o jovem de 10 anos Jonathan "Jonny" Quest acompanha seu pai, o doutor Benton Quest, em suas viagens pelo mundo. Envolvido em trabalhos para o governo americano, o famoso cientista Benton, contava com a ajuda de um grupo que incluía o próprio Jonny, o garoto de 11 anos Hadji, amigo de Jonny que salvou a vida de Benton na Índia e que possuía dons paranormais; Race Bannon, o guarda costa da família que servia como uma espécie de babá dos meninos sempre salvando-os de enrascadas além de ser de grande valia nas missões, pois pilotava aviões, barcos, atirava e lutava muito bem. O grupo ainda tinha o cachorro bulldog chamado Bandit, mascote do grupo que era por natureza curioso e muito assustado, sendo muitas vezes vítima de monstros e animais das selvas. Durante a década de 1970, nos longametragens dos heróis, a filha de Race Bannon, Jessie, foi incluída no elenco.
O grupo de aventureiros geralmente se envolviam com índios, civilizações antigas e místicas, cientistas loucos, animais míticos e outras coisas. O Dr. Benton Quest fixava sua residência em uma ilha particular secreta, onde mantinha um laboratório com equipamentos de alta tecnologia.
No Brasil.
No Brasil Jonny Quest foi exibido pela primeira vez em 1966 quando passava na TV Globo do Rio de Janeiro. Era exibido às 19 horas nos domingos, entre Disneylândia e o jornalístico "Câmera Indiscreta". Mais tarde, já na década de 1970, o desenho mudou para a TV Tupi e TVS/RJ. Por volta de 1985, foi para a TV Bandeirantes. Em 1994, Jonny Quest voltou a ser exibido no Brasil, com a estreia do canal pago Cartoon Network. A grande novidade era o fato dos desenhos irem ao ar com novas cópias remasterizadas, com imagem limpa. O desenho foi dublado pela Companhia Arte Industrial Cinematográfica – A.I.C./S. Paulo.
A repercussão do desenho no Brasil serviu de inspiração para o nome da banda mineira Jota Quest. A banda nasceu com o nome Jay Quest, posteriormente transformado em J. Quest, por inspiração do desenho animado e da banda de acid jazz Jamiroquai.
A Nova Versão.
Houve mais duas séries, também chamadas temporadas: As Novas Aventuras de Jonny Quest, de 1986 a 1987 e As Incríveis Aventuras de Jonny Quest 1996 a 1997. A lançada nos anos 80, em virtude do traços, é considerada pelos fãs uma continuação genuína do seriado original, já a versão de 1996, parece ser um programa completamente diferente, com traços refeitos e um atrativo especial: ao lado da animação costumeira, havia cenas tridimensionais geradas por computador. Os novos episódios mostrava um Jonny Quest adolescente.
Houve dois longas-metragens animados que foram exibidos na TV. TRILHA DE ABERTURA:
Alice era uma série de TV em forma de uma comédia que foi vista pela primeira vez em 31 de agosto de 1976, pela rede CBS, nos Estados Unidos. Era baseado no filme de 1975 chamado Alice Doesnt Live Here Anymore (Alice não vive mais aqui) estrelado por Ellen Burstyn mostrando a vida de Alice Hyatt. Na televisão recebeu o nome de Alice (somente) e foi encenada por Linda Lavin.
Após seu marido, Donald, ser morto em um acidente de caminhão, Alice Hyatt e o seu filho mais velho de 12 anos, chamado Tommy (Philip McKeon), mudam-se para Nova Jersey.
O sonho de Alice era se tornar uma cantora, mas por enquanto, o que ela tem é somente um emprego como uma garçonete no Mel´s Diner. Mel Sharples, interpretado por Vic Tayback, era o dono do Mel´s Diner, um sujeito áspero e exigente e comandava as suas três garçonetes.
As outras duas garçonetes eram Florence Jean Castleberry, que também era conhecido por Flo e Vera Louise Gorman. Flo (Poly Holliday) era uma sulista e a outra garçoneta, Vera (Beth Howland), tímida e quieta. A partir de 1980, Flo passou a ter a sua própria serie e foi substituída por Jolene Hunnicutt, interpretada por Celia Weston.
Em 02 de julho de 1985, a série foi encerrado, tendo 202 episódios produzidos. Mel acabou vendendo o diner, a Vera casou e ficou grávida, Jolene planejava abrir uma loja de beleza e o sonho de Alice estava se tornando realidade: finalmente ela ia virar cantora em Nashville.