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domingo, 26 de agosto de 2018

BRONSON

Then Came Bronson ou Bronson foi uma série de televisão do gênero drama e aventura, criado por Denne Bart Petitclerc, produzido pela Metro-Goldwyn-Mayer Television,com música tema de abertura por George During e James Richard Hendricks. 

O espetáculo foi introduzido por um telefilme de duas horas de duração, de mesmo nome, apresentado no dia 24 de março de 1969. O personagem principal tinha uma clara inspiração no ator James Dean e tinha praticamente com personagem Jim Bronson, que era interpretado por Michael Parks, um jornaleiro desiludido com o suicídio do seu melhor amigo Nick (Martin Sheen).
Após o acontecimento ele resolve dar um novo sentido em sua vida e se torna apenas Bronson, um vagabundo nômade que procura um novo significado para sua vida e experimentar o que a vida tem a lhe oferecer. Durante suas viagens, ele compartilha com seus valores com outras pessoas que ele vai encontrando pelo seu caminho e prestando ajuda quando ele pode. 

Bronson viaja numa motocicleta Harley-Davidson Sportster, e tal como, é vista por alguns, como uma versão moderna de um vaqueiro solitário que vagava pelo oeste norte-americano.
Entretanto, curiosamente, a abertura narrada do espetáculo sugere Bronson numa viagem a uma descoberta do ego, mostrando ele entrando na vida de outras pessoas a um ponto crucial e agir como um catalisador de mudança. Algumas cenas, principalmente ao ar livre traziam visões espetaculares, outras possuíam um tom engraçado ou triste e também aquelas com um tom bastante sério. 

Também contou com a participação de diversas celebridades tais como James Doohan, Will Geer, James Whitmore, Diane Ladd, Fernando Lamas, Jack Klugman e Verônica Cartwright, entre outros. O espetáculo foi apresentado originalmente nos Estados Unidos pela rede NBC, entre 17 de setembro de 1969 a 9 de setembro de 1970, num total de 26 episódios, de aproximadamente 60 minutos cada e no Brasil através da TV Record, nos anos setenta.

TRILHA DE ABERTURA:
AUTOR: TV SINOPSE

sábado, 18 de agosto de 2018

ASSASSINATO POR ESCRITO - MURDER SHE WROTE

Assassinato por Escrito era uma série de TV norte-americana envolvendo intriga e mistério, criado por Peter S. Fischer, Richard Levinson e William Link, protagonizada pela atriz inglesa Angela Lansbury e apresentado originalmente pela CBS entre 30 de setembro de 1984 a 19 de maio de 1996, num total de 264 episódios, com duração de 60 minutos aproximadamente cada, em 12 temporadas. Apesar desta série ser um sucesso nos Estados Unidos e em diversos outros países, no Brasil ela foi apresentada, quase sem destaque pela Rede Globo, depois com o advento da televisão por assinatura passou da ser mais assiduamente transmitida pela USA Network (NET/Sky).
A série foi criada como uma combinação de espetáculos como Columbo, Mannix, Alfred Hitchcock Presents e de Ellery Queen. O programa foi rapidamente transformado num dos espetáculos mais bem sucedidos, freqüentemente avaliado entre os primeiros lugares nos Estados Unidos e também entre os mais caros da televisão.
O espetáculo possuía uma narrativa razoavelmente estável, centrada na vida cotidiana de uma professora de inglês chamada Jessica Fletcher, residente em Cabot Cove, que após se aposentar e ficar viúva do seu marido Frank, passou a escrever histórias envolvimento casos misteriosos.
Certo dia ao mostrar ao seu sobrinho Grady Fletcher a história, ele ficou tão encantado com a história que resolveu enviar a uma grande editora de Nova Iorque, para apreciação, sem que ela soubesse. A história acabou se transformando num livro chamado "The Corpse Dandec at Midnight", de grande sucesso, fazendo com que Jessica virasse uma grande escritora. Até o final da série, ela havia escrito em torno de 28 livros.
Ela também passa a realizar constantes viagens, por quase todo o Estados Unidos, para promover seus livros e dar conferências. Apesar da fama e da fortuna, Jessica continua a manter suas ligações com seus velhos amigos, nunca deixando o sucesso subir a cabeça.
Toda sua criatividade em escrever os livros de mistérios provinham de sua insaciável curiosidade e uma imaginação fértil e também por ela sempre acabar se envolvendo de alguma forma, quando um assassinato acontecia, fazendo com que ela iniciasse uma investigação, por conta própria, como se fosse a protagonista de um de seus livros.
Geralmente as autoridades locais não gostavam de suas interferências e principalmente quando ela rebatia as suas conclusões. Os policiais quase sempre acabavam por prender o suspeito mais provável, mas Jessica com seu aguçado faro para desvendar os mais intrigados crimes, sentia invariavelmente que o culpado estava longe de ser aquele suspeito apontado.
Cuidadosamente e metodicamente iniciava suas investigadores e acabava por fim, prendendo o verdadeiro culpado, deixando os policiais cair no ridículo, diante de suas conclusões, com base em razões simples e conclusões precipitadas. Em quase todo final do episódio, o assassino acabava confessando e expondo seus motivos diante dos policiais.
Freqüentemente o culpado era interpretado por uma estrela convidada ou uma personalidade da televisão. Cada episódio era auto-conclusivo, com um final muito claro e com argumentos que não se relacionavam a episódios anteriores ou posteriores. No espetáculo alguns acontecimentos obedeciam praticamente a mesma fórmula:
Jessica, geralmente se encontrava próximo a cena do crime e às poucas horas do fato ter acontecido; os policiais nunca iniciavam corretamente suas investigações e na maior parte das vezes acusa sempre o sujeito errado; Jessica usava sua própria maneira de investigar e resolver os mistérios; seus amigos eram quase sempre inocentes e Jessica sempre, alguns minutos antes do último comercial, aparecia para explicar as circunstância que conduziram ao crime e mostrar a identidade do verdadeiro culpado.
Apesar da natureza do programa, a noção que uma morte violenta pudesse atingir seu mundo e de seus velhos amigos envolvidos no mistérios eram constantes e demonstravam não ser um lugar seguro, mas a sabedoria e a capacidade de raciocínio aguçado de uma mulher mais madura e de mais idade, representam uma arma para que tudo aquilo. Assassinato por Escrito também se consolidou como uma alternativa familiar a outras séries como Hills Street e Miami Vice, que chamavam mais a atenção da crítica naquela época. Lansbury se recusava a interpretar uma velha acomodada.
Estava sempre ativa, interessada em seu mundo e com isso pavimentou o comportamento das mulheres mais velhas na televisão, em especial aos sitcom, onde participavam pessoas de bastante idade. A série também acendeu a chama para outras séries similares, que eram protagonizados por atores mais velhos e veteranos como Perry Mason e Matlock com Andy Griffith.
Nas temporadas, entre 1988-89, era comum ver Jessica através da cidade, andando de bicicleta, planejando pescar com um amigo ou dentro de um salão de beleza, desaparecendo um pouco daquele ar conservador. Também mudaram a sua antiga máquina de escrever manual e apareciam nos créditos, que foram substituídos por um computador pessoal.
Jessica também incorporou uma segunda residência, um apartamento em Manhattan e a personagem se tornou mais glamourosa, que coincidia mais com a própria personalidade própria de Lansbury.
Por volta de 1989 a 1990, a CBS teve de persuadir Angela a permanecer no espetáculo, depois que anunciou sua saída. Isto exigiu também que a fosse encurtada sua participação no espetáculo, por isso nessa época Lansbury fazia somente breve aparições em diversos episódios e envolvendo mais os outros personagens do espetáculo, como Harry McGraw ou Dennis Stanton.
Ao fim do episódio, ela sempre retornava para explicar como havia resolvido o mistério. Nas temporadas seguintes, a partir de 1992, no entanto, Lansbury esteve por trás das câmeras trabalhando como produtora executiva, juntamente com seus filhos e irmãos, todos envolvidos na produção.
Foto - Tom Bosley e Angela Lansbury

Com o passar do tempo, naturalmente a troca de artistas regulares da série eram inevitáveis. Em 1988, Tom Bosley que interpretava o Xerife Amos Tupper, se aposentou e foi viver com sua irmã. Na realidade Bosley saiu para estrelar sua própria série. Em seu lugar entrou o Xerife Mort Metzger, interpretado por Ron Masak, um ex-oficial da Polícia Distrital de Nova Iorque (NYPD). Em 1985, William Windom passou a interpretar o Dr. Seth Hazlitt, um médico de Cabo Cove, que acaba se tornando um dos melhores amigos de Jessica e permanecendo até o fim da série.
De 1984 até 1995, Michael Horton interpretou Grady Fletcher, o sobrinho de Jessica, que por diversas ocasiões era envolvido em assassinatos, mas Jessica conseguia sempre provar sua inocência. Grady era casado com Donna Mayberry, interpretada pela atriz Debbie Zipp, que na vida real já haviam sido casados, alguns anos antes de começarem a trabalhar na série.
Jerry Orbach também entrou na série na temporada de 1985, interpretando Harry McGraw, um investigar particular e que acaba se tornando um grande amigo de Jessica, permanecendo na série até 1991. Orbach ficou bastante popular na série e ganhou sua própria série, um "spinoff short-lived", em 1987, chamado "The Law & Harry McGraw", mas que infelizmente não fez sucesso. Entretanto mais tarde alcançaria novamente a fama na televisão interpretando outro detetive chamado Lenny Briscoe na série Law & Order, pouco antes de sua morte em 2005.
Foto - Michael Hagarty e Keith Mitchell

Um agente britânico de origem irish chamado Michael Hagarty, interpretado por Len Cariou, participava esporadicamente entre as temporadas de 1985 a 1992, sempre que Jessica tinha um caso extremamente perigoso. Entre 1988 a 1993,Keith Michell, interpretou Dennis Stanton, um ex-ladrão de jóias reformado, que depois se torna investigador, que sempre resolvia seus casos, utilizando métodos um tanto incomuns e mais tarde vira um amigo de Jessica.
E entre 1993 a 1995, um investigador chamado Charlie Garret, interpretado por Wayne Rogers, também participava regularmente do espetáculo. Geralmente a participação do personagem só tinha inicio depois de Jessica tinha de tirá-lo da cadeira. Ao longo da série muitas estrelas convidadas, composto por muitos atores ou personalidades famosas tiveram participação na série como Rene Auberjonois, George Clooney, Courteney Cox, Linda Kelsey, Kate Mulgrew, Leslie Nielsen, Cynthia Nixon, Adrian Paul, Lynn Redgrave, Tom Selleck, entre muitos outros.
Nas temporadas de 1991, o produtor executivo David Moessinger e o produtor J. Michael Stracynski foram incorporadas a equipe da série Assassinato por Escrito para reforçar as avaliações de audiência da série. Desta forma, Jessica passou a atuar em Nova Iorque, onde ela passou a dar um curso de criminologia na Universidade de Manhattan e parou de atuar em outros locais, onde geralmente ia para palestras ou divulgar seus livros.
Após uma década de apresentação, a CBS decidiu mudar a série para as noites de domingo. Isto fazia parte de plano de reestruturação, para atrair novas audiências para as temporadas finais da série. A notícia, porém, desanimou Angela porque aparentemente a CBS estava disposta a deixar morrer o espetáculo, devido aos seus custos elevados de produção da série e também porque a série foi forçada a competir, com outros programas populares da rede concorrente, a NBC.
As avaliações anunciadas pela CBS em 1996 mostravam que a décima primeira temporada seria provavelmente o seu encerramento, entretanto ao seu final, mais quatro episódios foram produzidos e surpreendentemente as avaliações melhoraram sensivelmente, o que acabou determinando mais uma nova temporada.
Após 12 anos de apresentação, finalmente a série chegou ao final. Ainda foi vinculado em esporadicamente reprisar a série, mas optaram por escrever alguns especiais. Ao todo, a série teve 264 episódios, incluindo o episódio piloto, que foi apresentado semanalmente, tendo Angela participado de todos os episódios, incluindo os telefilmes para a televisão.
Muitos episódios ocorriam na cidade onde Jessica morava, Cabot Cove, uma cidade fictícia, no Estado de Maine. Na verdade a série era filmada em Oregon, na Califórnia e a casa mostrada como sua residência, não passava de um casario grande, construída em 1888, e que na época funcionava como um hotel. A casa apresentada não passava de uma fachada para insinuar sua residência.
Jessica também era auxiliado por outros personagens habituais da série como o amigo Dr. Seth, o xerife Tupper e em outros as tramas transcorriam em diversos locais do mundo. Nas últimas temporadas, Jessica passou a atuar mais em Nova Iorque e num episódio chamado "Magnum on Ice Part two" de 1986, ocorreu uma conexão da série, no Havaí, com outra série famosa chamada Magnum, PI. Tom Seleck foi convidado especialmente para este episódio e mais tarde Angela Lansbury retribuiu em outro episódio da série Magnum, PI.
O personagem Jessica Fletcher era visivelmente inspirada na personagem Miss Marple, da famosa escritora inglesa Agatha Christie e antes do papel ser aceita pela Angela Landsbury, outras atrizes foram cogitadas para viver a personagem como Jean Stapleton e Doris Day.
A série teve numerosas indicações ao prêmio Emmy, onde Angela Lansbury recebia a maioria das indicações, mas o espetáculo só ganhou duas vezes, em 1986 para o "costume design" e composição musical em 1985. Apesar disso, Angela obteve mais sucesso em outros prêmios. Somente o "Golden Globe Awards", por exemplo, recebeu quatro.
A série tem um significado muito importante para a televisão norte-americana por se tratar de um dos primeiros espetáculos dramáticos a ser protagonizada por uma pessoa de bastante idade. Quando a série começou Angela já estava com 58 anos de idade e também por ser um dos espetáculos mais longos da televisão, com 12 temporadas. Após o encerramento da série foram produzidos quatro telefilmes, todas protagonizadas por Angela Lansbury e inspiradas na série, mais longa e com um argumento mais complexo, buscando satisfazer os numerosos fãs da série.
"Murder, She Wrote: South by Southwest" apresentado pela CBS em 2 de novembro de 1997. Jessica Fletcher viaja para El Paso, Texas para uma palestra. Lá compartilha a mesma mesa com uma mulher que subseqüentemente desaparece, deixando a sua bolsa sobre a mesa. Diante do acontecido, Jessica passa a investigar o desaparecimento dela, mesmo sendo advertida para ela ficar fora do caso por um homem do FBI.
"Murder, She Wrote: A Story to Die For", apresentada em 18 de maio de 2000. Jessica Fletcher se encontra com Warren Piece, um velho amigo, autor como ela, numa conferência de alguns escritores, quando é apresentada por Warren a Patricia Williams, que alguns momentos depois passa a ser acusada da morte de um outro conferencista convidado, um autor e ex-agente da KGB. Jessica concorda em investigar o caso, mas é advertida por Warren a seguir a verdade, onde quer que ela possa conduzir.
"The Murder, She Wrote: The Last Free Man" apresentado em 2 de maio de 2001. Dessa vez Jessica Fletcher comparece a uma conferência em Virgínia convidada por Cassandra Hawkins, que está tentando descobrir o passado de Samuel Pinckney, um escravo acusado de assassinar um dono branco de uma plantação em 1860. Durante a investigação Jessica descobre que ela é uma descendente do dono do escravo Samuel.
"The Murder, She Wrote: The Celtic Riddle", apresentado em 9 de maio de 2003, baseado numa obra de Lyn Hamilton chamada "The Celtic Riddle". Nesta aventura Jessica Fletcher é chamada para a ir a Irlanda para a leitura de um testamento de um velho conhecido, Eamon Byrne, que deixou uma casa em sua propriedade, além das heranças rotineiras.
Para receber o testamento, Eamon promove uma caça ao tesouro que está escondido num local desconhecido, mas os caçadores começam a ser mortos um por um. Mais recentemente, numa entrevista num talk show chamado "The View", Angela, anunciou estar pronta para outro telefilme para televisão, assim que seu filho, Anthony Shaw, encontrasse uma história apropriada.
A música tema da série foi composta por compositor britânico John Addison, que se tornou famoso pelas suas trilha sonoras para filmes como Tom Jones em 1963 e muitos outros. Nos finais da década de 80, aproveitando a popularidade da série, começaram a ser comercializadas livros que seguiam a estrutura e o espírito da série de televisão, que eram supostamente escritas pela autora Jessica Fletcher. De acordo com o espírito do espetáculo, os créditos da autoria dos livros pra a série de novelas eram escritas pela Jessica Fletcher, mas na realidade os livros foram escritos por Donald Bain.
Angela Brigit MacGill Lansbury nasceu em Londres em 16 de outubro de 1925, filha de Edgar Lansbury e da atriz Moyna MacGill e tem mais três irmãos, inclusive um de seus irmãos, Bruce Landsbury também foi produtor e roteirista do espetáculo e Edgar Lansbury foi produtor. Seu sobrinho David Lansbury, que é também ator, trabalhou com Angela em diversos episódios.
Foi casada com Richard Cromwell. Depois da separação, casou-se novamente com Peter Shaw, com quem permaneceu até a morte dele em 2003. O casal teve dois filhos: Anthony Peter Puller Shaw, ator, produtor e diretor e Deirdre Angela Shaw. Além deles, Angela criou o filho do primeiro casamento de Peter, David Shaw que atualmente é produtor de cinema e televisão.
TRILHA DE ABERTURA:

Elenco

Angela Lansbury (Jessica Fletcher - 1984-1996)

William Windon (Dr. Seth Hazlitt - 1985-1996)

Ron Masak (Xerife Mort Metzger - 1985-1996)

Louis Herthum (Andy Broom - 1989-1996)

Tom Bosley (xerife Amos Tupper - 1984-1988)

Keith Mitchell (Dennis Stanton - 1988-1993)

Len Cariou (Michael Hagarty - 1985-1992)

Will Nye (Floyd McCallum - 1988-1991)
Michael Horton (Grady Fletcher - 1985-1995)
Ken Swofford (tenente Catalano - 1985-1992)
Julie Adams (Eve Simpson - 1987-1993)
Herb Edelman (tenete Artie Gelber - 1986 -1995)
Bradford Dillman (Arthur Brent - 1985-1995)
R. J. Adams (Ernie - 1984-1993)
Gregg Henry (xerife Lynn Childs - 1985-1996)
Alexander Folk (Al - 1986-1993)
Richard Paul (Sam Booth - 1986-1991)
AUTOR: TV SINOPSE
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