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domingo, 1 de novembro de 2015

LOST IN SPACE - PERDIDOS NO ESPAÇO - TRIBUTO

Lost in Space, que no Brasil recebeu o nome de Perdidos no Espaço era uma série de TV norte-americana de ficção, apresentada originalmente nos Estados Unidos pela rede CBS, entre 15 de setembro de 1965 à 6 de março de 1968, num total de 83 episódios, em 3 temporadas. A duração de cada episódios era de aproximadamente de 60 minutos.
A história da série começava em 16 de outubro de 1997, dia de partida da espaçonave Jupiter II, que levaria novos colonos no final do século XX, a caminho de Alpha Centauri, em busca de outros locais habitáveis na galáxia e solucionar o problema de super-população aqui na Terra.
Mediante provas telescópicas, os cientistas descobriram que um planeta que girava ao redor da estrela Alpha Centauri possuía todas as condições de vida necessárias para o ser humano. Mediante esta descoberta, o governo dos Estados Unidos decidiu enviar numa missão espacial tripulada pela família Robinson, composta pelo professor John (pai), pela bioquímica Maureen (mãe) e pelo seus três filhos: Judy, Penny e Will, o caçula.
A viagem duraria 5 anos a bordo da nave Júpiter II, em estado de animação, tendo como piloto Donald West, que estava completamente capacidade para comandar a nave se caso ocorresse uma falha no sistema automático de navegação.
West também era uma espécie de namorado de Juddy Robinson, uma relação que não era muito bem explicada, provavelmente devido às mudanças ocorridas no andar da série. Além dele, a nave contava com um super robô chamado B-9, programada para auxiliar os tripulantes em tudo que fosse necessário.
O governo sabia que este projeto tinha uma importância fundamental para a humanidade e por isso mesmo corria grande risco de ser sabotado por outros países que competiam na corrida espacial. Sem que ninguém soubesse a origem de sua representação, um agente inimigo chamado de Doutor Zachary Smith é infiltrado, disfarçado como encarregado de monitorar a saúde dos viajantes antes de sua partida.
O agente Smith reprograma o robô da nave para que ele inicie a destruição quando a nave estivesse num ponto determinado a caminho de seu destino. Mas ironicamente seu plano fracassa quando ao acertar os últimos detalhes ele acaba ficando preso dentro da nave e acaba partindo juntamente com a tripulação.
A certa altura o robô inicia sua programação de destruir a nave, desesperado Smith não tem outra alternativa senão despertar o piloto e os Robinsons, mas mesmo assim grande parte dos controles são destruídos, somando o peso extra de mais um passageiro, deixando a nave impossibilitada de retornar a Terra e assim começa um longa viagem perdidos na imensidão do espaço.
Lost in Space foi inspirado em Robinson Crusoe, em particular num comics chamado Space Family Robinson e na eminente viagem a lua da Apolo XI. Em 1962 a Gold Key comics começou a publicar uma série de livros intitulada "Space Family Robinson", uma história inspirada em "The Swiss Family Robinson", mas numa versão espacial.
Os direitos para o cinema e televisão deste comics foram comprados por uma rede de televisão através da escritora Hilda Bohem. Em 1964, um outro escritor de ficção e diretor Ib Melchior deu um tratamento especial para um filme e chamou-o de "Space Family Robinson".
Não sabemos ao certo se Irwin Aleen tinha conhecimento destes detalhes do tratamento de Melchior e também de Hilda Bohem, mas o que se sabe é que Irwin lançou mão e pegou para ele, já que a lei de proteção aos direitos autorais só protege a expressão atual de um trabalho, e não títulos, idéias gerais ou conceitos.
Irwin Allen rapidamente vendeu o conceito, em forma de uma série, para a CBS, que se interessou principalmente por toda essa confusão entre a Gold Key comics, entretanto pediu para Allen um outro nome para a série. A CBS também conseguiu com que Hilda Bohem arquivasse a reivindicação contra Allen e logo depois a 20th Century Fox Television começou a produzi-la em 1965.
Foi realizado um acordo legal entre as partes, inclusive com uma boa soma em dinheiro, fazendo com que a Western Publishing permitisse a mudança de seu comics para "Lost in Space" e não houve problemas legais com o título até 1995, quando a New Line Cinema anunciou transformar a série num filme de mesmo nome, mas aí já era um problema para a produtora resolver e nada tinha a ver com a série ou a CBS.
O primeiro piloto da série Perdidos no Espaço foi chamado de "No Place to Ride" mostrava somente a família Robinson e o major West, a nave não se chamava Júpiter II, mas sim Gemini 12, que se perdiam no espaço na procura de um novo planeta habitável para a humanidade.
Foto - Cenas do filme The Forbidden Planet

Este episódio piloto nunca foi apresentado pois ele foi arquivado após a uma interferência do coordenador Tony Wilson que achou melhor incorporar um vilão e um robô inspirado num filme chamado O Planeta Proibido (The Forbidden Planet) de 1959 e que também fez uma participação num dos episódios de Viagem ao Fundo do Mar, outra produção de Irwin Allen, transformando assim o primeiro episódio em também no novo piloto da série.
Esse robô acima citado se chamava Robbie, é sem dúvida muito parecido ao B-9, mas ele não é o mesmo robô, como muita gente cita dizendo que o B-9 foi reaproveitado do filme, tanto isso é real que Robbie aparece em um dos episódios da série chamada The War of the Robots, onde os dois ficam cara a cara.
Na realidade, tanto o robô chamado Robby, bem como o robô B-9 de Lost in Space, denominado originalmente como Model B-9 Environmental Control Robot, foram desenhados por Robert Kinoshita.
Foto da esquerda para a direita - Dick Tufeld, B-9, Bob May, Sentado - Jonathan Harris
Foto mais recente com Bob May dentro do robô e Bill Mumy 
Foto mais recente com Bob May e o robô
O robô B-9 foi construído por Bob Stewart, onde dentro dele ficava Bob May que manipulava internamente o robô, a voz dele era de Dick Tufeld que também era o narrador da série.
Mais tarde com o decorrer da série, já na segunda e terceira temporada aparece Debbie uma criatura encontrada num dos planetas, que se tornou a mascote de Penny e era na realidade um chimpanzé usando um chapéu de pele para representar uma cabeça pontuda e orelhas compridas e incomuns.
A série foi considerado na época como uma das mais caras da história da televisão. Cada episódio foi calculado em torno de $400,000, uma soma grandiosa em se tratando da década de 60. Na época surgiram até rumores que, caso a série não se fosse um sucesso, fatalmente a CBS quebraria com todo esse gasto na produção, o que felizmente não aconteceu.
A princípio o doutor Smith era um personagem menor destinado a ser logo eliminado depois de alguns episódios, mas com o passar do tempo seu personagem começou a ter um caráter muito especial devida a magnífica interpretação de Jonathan Harris.
Harris conseguiu mostrar as diversas facetas do personagem do Dr. Smith, não sei se o texto levava ele a isso ou se intuitivamente ele foi criando esses elementos ao personagem, indo de um frio espião, passando por um covarde absoluto, egoísta, mal criado, chantagista e às vezes até um bebê chorão, digno de pena.
Muitas vezes, em poucos minutos, ele conseguia mostrar diversas expressões faciais e corporais, como se a cada instante um novo personagem entrasse dentro de seu espírito, como num passe de mágica. Poucos personagens do cinema ou da televisão tiveram essa riqueza de personalidades que Jonathan havia criado ao Dr. Smith. Insuperável!.
Foto - Irwin Allen

Acredita-se que ninguém contava com essa interpretação estupenda e a incrível comicidade que Jonathan Harris deu ao personagem, o que provavelmente abriu a mente de todos os envolvidos na produção desta série e indicar um novo caminho a seguir, pois para quem conhecia o produtor Irwin Allen era difícil imaginar que um homem que não possuía nenhum senso de humor pudesse realizar um programa assim.
A repercussão do personagem foi tomando tamanha proporção e popularidade que praticamente eram impossível assistir a série sem ele. A audiência começou a responder favoravelmente ao personagem, que o Dr. Smith, Will e imaginem até o Robô tomavam quase conta de quase todas as cenas.
Guy Williams, que deveria ser a estrela do programa, assim como o restante do grupo se tornarem meros coadjuvantes das maluquices e atrapalhadas que Smith aprontava. O crescimento do personagem Smith ocasionou a desativação do projeto original, que era de um ciclo de aventuras e se transformou numa comédia fantástica logo na metade da primeira temporada.
Até o robô, com o decorrer do tempo passou a apresentar características humanas, como cantar quando estava alegre, reclamar quando alguma coisa não estava funcionando direito nele e desenvolveu até um carinho fraternal pelo garoto Will e pelo Dr. Smith, apesar de taxado a todo o momento pelo Doutor como "paspalhão enferrujado" ..."sua lata de sardinhas" e coisas do gênero.
Mas o robô também não ficava atrás, tinha suas frases prediletas que se tornaram muito famosas. Quem não se lembra de "Perigo!Perigo!", "Isto não computa", "Perigo, Will Robinson!" e suas variações.
Essa mudança serviu para convertê-la num programa humorístico e juvenil que podia competir com a série Batman, tanto isso é real que logo na segunda temporada, nos Estados Unidos, a série passou a ser apresentada no mesmo horário do homem morcego protagonizado por Adam West. Ambas as séries introduziram na televisão o humor "camp" uma estética que consistia em satirizar as situações e transformá-las as limitações em elementos de entretenimento.
A primeira temporada da série Perdidos no Espaço foi toda produzida em preto e branco e tinha um tom um pouco mais sério e bem mais ao estilo de Allen, já na segunda e terceira, que foram já produzida a cores, as aventuras apresentavam um ar bastante juvenil, onde era muito engraçado ver as atuações do Dr. Smith aprontando das suas, assim como ouvir os seus chavões como: "Nada tema, como Smith não há problemas", "Acho que apertar estes botões...não haverá problemas...", "Ó dor...adeus velho amigo, descanse em paz", entre outras.
Mais do que uma série, o espetáculo na realidade apresentava mais elementos dos antigos serial, como nos filmes classe B com seus famosos "cliffhanger", muito utilizadas anteriormente à década de 50, onde seus capítulos terminavam com seus protagonistas frente a algum tipo de perigo, que era somente explicada na semana seguinte.
A música tema para a abertura e os créditos foram compostas por John Williams, que foram substituídas na terceira temporada por outra composição composta também por Williams, tendo um tempo de ação bem mais excitante.
Também participaram outros grandes compositores como Alexander Courage, que contribui com seis canções. Somente no episódio "No Place to Hide", que nunca foi ao ar, a música tema de abertura foi emprestada de um filme clássico de 1951 chamada "The Day the Earth Stood Still".
Para se defenderem eles contavam com as pistolas a laser, granadas futurísticas e escudos protetores fotocelulares que eram colocados estrategicamente em volta da espaçonave, criando assim uma espécie de campo de força, que impedia a aproximação de qualquer criatura não identificada.
Além do Robô e as ferramentas primárias utilizadas pelos Robinsons na exploração de novos mundos, incluíam a nave Júpiter II, uma astronave em forma de um disco voador e um veículo de exploração motorizado, com esteiras no lugar de rodas para qualquer tipo de terreno, todo ele envidraçado.
Até uma nova recente invenção da época foi colocada na série, os "jet packs", ou seja, um equipamentos que colocado junto ao corpo fazia com que ele voasse.
O Júpiter II era uma astronave que se caracterizava por várias inovações tecnológicas que simplificavam ou anulavam tarefas do dia-a-dia tais como "a lavadora de roupa" que em segundos lavava e empacotava as roupas já limpinhas, passadas em sacolas plásticas.
A nave não usava nenhuma lâmpada incandescente ou até mesmo abajures fluorescentes compactos, todas as luzes eram transistorizadas, mas por outro lado a gravações de sons ainda utilizavam fitas cassetes ou gravadores de rolo.
Uma das inovações fundamentais era a tecnologia de animação suspensa que só foi empregada no primeiro e na terceira temporada da série. O sistema de propulsão da nave também era um desenvolvimento importante pois insinuavam o uso de propulsão utilizando sistemas que utilizavam algum tipo de troca com a gravidade. Antes do fim da primeira temporada, o Júpiter II já possuía uma velocidade mais veloz que a luz.
A nave tinha dois andares, no primeiro ficava todo o sistema do comando da espaçonave, tubos de animação suspensa, local apropriado para o robô armazenar energia, um porta que dava acesso a uma mini-espaçonave para fazer reconhecimentos no espaço.
Na parte inferior ficavam os dormitórios que tinham as portas sanfonadas e os cômodos normais de uma residência, apesar de eu não lembrar de nenhum banheiro. Já a cozinha, na maioria das ocasiões eram mostradas geralmente quando eles estavam pousados em algum local e isso era feito lá fora. 
Para ligar os dois andares havia uma escada circular que ficava num canto, também tinha um elevador e um buraco com um cano que permitia uma comunicação rápido do andar superior para o inferior, como é utilizado pelo Corpo de Bombeiros, quando surge alguma emergência. Fora isso, a nave também carregava outros equipamentos tão importantes quanto à espaçonave.
Para muitos a série foi uma das melhores produções de Allen. Seguramente não foi por acaso que se manteve o tom sério nos primeiros episódios, mas sem dúvida, a sátira permitiu tornar óbvias as incoerências argumentais em que Allen havia solicitado aos seus roteiristas. 
Depois de três anos de completo êxito, em 11 de setembro de 1968, Allen abandonou o projeto devido as diferenças monetárias e de critério entre ele e a CBS. Uma quarta temporada já havia sido programada, até alguns novos episódios já haviam sido escritas, mas infelizmente a série não teve continuidade.
Curiosamente, em algumas de suas entrevistas após o encerramento da série Perdidos no Espaço, muitos protagonistas afirmavam que muitas vezes não compreendiam bem a situação ao ler os scripts. Dessa forma os Robinsons, muitas vezes ficavam atrapalhados com os grotescos planetas habitados por monstros de cartão e látex, mas que no fim acabavam até contribuindo até para dar um toque mais cômico a série.
No Brasil a série foi apresentada em várias emissoras: entre 1965 até 1969 pela TV Record, entre 1972 até 1975 pela Rede Globo, em 1989 voltou a ser exibida pela Rede Record. Ela também foi apresentada pela canal a cabo FOX entre 1995 até 2000 e novamente entre 2004 a 2005. A versão brasileira foi feita pela AIC - São Paulo. Todos os episódios da série podem ser atualmente vistas em DVD no Brasil.
Bill Mumy nasceu como Charles William Mumy Jr. em 1 de fevereiro de 1954, em San Gabriel, Califórnia, Estados Unidos, filho de um fazendeiro de gado. Iniciou sua carreira profissional aos seis anos de idade e até hoje trabalhou em mais de 400 episódios de televisão e 18 filmes aproximadamente. Também fez diversos comerciais e emprestou sua voz para diversos trabalhos, assim como é músico, compositor e escultor.
Foto - Bill Mumy ao lado da estrela Brigit Bardot

Bill pode ser visto em diversos seriados da década de 50 e 60, ainda bem garoto, atuando ao lado de grandes celebridades. Entre as séries que participou destacam-se “Twilight Zone”, “Jack Palance´s ABC circus”, “The Fugitive” e “The Adventures of Ozzie and Harriet”.
O reconhecimento de seu talento chegou quando participou regularmente na série de televisão “Lost in Space” onde interpretado o garoto Will Robinson, ao lado de nomes famosos como Guy Williams, June Lockhart e Jonathan Harris.
Após o encerramento da série continuou sua carreira em outras séries e filmes para o cinema, além empregar sua voz para diversos desenhos animados, além de investir na sua carreira de música.
Bill toca guitarra, baixo, teclados, banjo, bandolim, gaita e percussão e também já gravou diversas músicas, assim como já excursionou com bandas de artistas famosos como Shaun Cassidy e Rick Springfield, entre outros e também já teve a sua própria banda.
Entre 1994 a 1998 trabalhou na série de televisão “Babylon 5” e também atuou na série “Star Trek: Deep Space Nine” no episódio “The Siege of AR-558” em novembro de 1998 e mais recentemente num episódio de “Crossing Jordan”, entre outros.
Ao contrário de outros atores-mirins, Billy que entrou na profissão por sua própria vontade, amadureceu com seu trabalho e não teve uma infância infeliz e nem se tornou um adolescente problema. Bill vive atualmente me Hollywood Hill, na Califórnia, juntamente com sua esposa Eilee e seus dois filhos Seth e Liliana.
Ângela Cartwright nasceu como Margaret Ângela Cartwright no dia 9 de setembro de 1952, em Cheshire, Inglaterra, e fez seu primeiro filme aos três anos de idade. Depois mudou-se para os Estados Unidos, onde participou por sete temporada da série de televisão “Make Room For Daddy”.
Foto - cena do filme A Noviça Rebelde
Antes de se tornar ainda mais famosa internacionalmente, Ângela participou do filme “The Sound of Music” (A Noviça Rebelde), de 1965, onde interpretava a garotinha Brigitta von Trapp, ao lado de Julie Andrews e Christopher Plummer, onde cantava e interpretava.
Entre 1965 a 1968, interpretou a personagem Penny Robinson, que a deixou ainda mais famosa internacionalmente. Depois do encerramento da série continuou sua carreira participando de forma esporádica em outras séries e filmes para o cinema, assim como fez teatro e gravou alguns comerciais.
Uma de suas últimas apresentações na televisão ocorreu em 2009 em “Eastwick” e no cinema em 1998, no remake cinematográfico de “Lost in Space”, onde interpretava uma repórter ao lado de Marta Kristen.
Além do cinema e televisão, Ângela se dedicou de corpo e alma na profissão de fotógrafa por quase 30 anos. Ela está casada desde 1976 com Steve Cartwight Gullion e tem dois filhos Jesse e Rebecca Gullion e também tem uma irmã famosa, a atriz Verônica Cartwight.
Foto - Ângela em foto recente

Atualmente Ângela já é uma senhora muito elegante e dizem que é também dona de uma loja chamada Rubber Boots que fica em Toluca Lake, na Califórnia e continua sua vida como mulher de negócios e atriz.
Marta Kristen nasceu como Birgit Annalisa Rusanen no dia 26 de fevereiro de 1945, em Oslo, Noruega, filha de uma finlandesa e de um soldado alemão que foi morto durante a Segunda Guerra Mundial. Devido aos problemas da guerra, Kristen acabou vindo para os Estados Unidos e adotada em 1949 por um casal norte-americano de Detroit, que a rebatizaram de Marta.
Depois se mudou com a nova família para Los Angeles e se graduou em 1959 pela Santa Monica High School. Por volta de 1965 já fazia sucesso no cinema, mas sua fama internacional somente viria com a série de televisão “Lost in Space” onde interpretou a personagem Judy Robinson.
Após o encerramento da série continuou sua carreira como atriz e também fez diversos anúncios de televisão. Desde que ficou famosa sua vida tem girado em torno de descobrir suas raízes e cuidar de sua filha e agora da neta.
Em 1969, numa viagem a Finlândia, descobriu sua mãe biológica, Helmi Rusanen e uma irmã mais velha que ela nunca havia conhecido, assim como descobriu em 1997, um irmão que morava na Austrália. Em 1974 conheceu seu segundo marido, Kevin Kane com quem casou oficialmente em 2006.
Notícias de algum tempo atrás, não sei se verdadeiras, mas davam conta que Marta havia retornado a Noruega, sua terra natal, onde possuía uma companhia de teatro chamada West Coast Ensemblenad, fundada por ela mesma. No entanto sua filmografia mostra que ela tem participado ao longo dos anos de alguns filmes e séries de televisão. Em 1998, apareceu ao lado de Ângela Cartwright, Mark Goddar e June Lockard no remake de “Lost in Space” para o cinema.
Mark Goddard nasceu como Charles Goddard em 24 de julho de 1936, em Lowell, Massachusetts, Estados Unidos. Na escola jogava beisebol e basquete e sonhava tornar-se um jogador de basquete, mas acabou se tornando ator quando resolveu estudar na Academia Americana de Artes Dramática na Cidade de Nova Iorque.
Por volta de 1959, começou a participar da série de televisão Johnny Ringo, onde interpretava um simplório ajudante de xerife. Nessa época, por sugestão do seu amigo Chuck Connor, mudou seu nome artístico para Mark Goddard e continuou sua carreira trabalhando em diversos seriados e filmes.
Quando foi convidado para participar da série “Lost in Space”, Mark já era uma figura conhecida da televisão, assim como Guy Williams e June Lockart. Mas, com a série ficou internacionalmente conhecido interpretando o personagem do sizudo Don West, que vivia implicando com o Doutor Smith, interpretado por Jonathan Harris.
Após o encerramento da série continuou a trabalhar no cinema e televisão por mais algum tempo. Voltou a estudar e recebeu seu mestrado em educação. Começou uma carreira como professor, mas continua a participar das convenções da série.
Notícias mais recentes dão conta que atualmente ele é professor de educação especial numa escola em Middleboro, Massachusetts mas, em 1998 participou do remake de “Lost in Space” para o cinema; em 2000 em “Overnight Sensation” e para 2010 está numa nova produção ainda em fase de finalização.
June Lockart nasceu no dia 25 de junho de 1925, na Cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, filha do ator canadense Gene Lockhart que chegou a Broadway por volta de 1933 e da atriz norte-americana Arthur Kathleen Lockhart.
Começou sua carreira profissional ainda garota, trabalhando ao lado de seus pais em “The Christmas Carol”. Depois começou a atuar em diversos filmes famosos e também na televisão em diversos seriados, netre as quais se destacou na série Lassie na década de 50.
Na década de 60 quando foi convidada para participar da série “Lost in Space” já era uma atriz famosa e consagrada, assim como Mark Goddard e Guy Williams, mas o seu papel como Maureen Robinson, acabou tornando-a ainda mais popular e conhecida do já era. Depois do encerramento continuou sua carreira atuando em diversos filmes, seriados e novelas até os dias atuais.
June casou-se em 1951 com Dr. John F. Maloney com quem teve duas filhas. Divorciou-se em 1959 e se casou novamente com o arquiteto John Lindsay naquele mesmo ano e se divorciou em 1970. Depois nunca mais se casou. As suas filhas Lizbeht Lockhart teve uma breve atuação como atriz, enquanto que Anne Lockhart tem aparecido em diversos filmes e programas de televisão.
Guy Williams nasceu no dia 14 de janeiro de 1924, em Nova Iorque e seu verdadeiro nome era Armando Catalano, mas todos o chamavam de Guido. Armando estudou na Peekskill Military High School um colégio militar, porém não era um estudante aplicado. Sua maior preocupação era procurar emprego, ele sempre trabalhava durante as férias escolares.
Ele encerrou os estudos e começou uma carreira de modelo fotográfico e ator. Foi nesta época que seu agente, Henry Wilson mudou seu nome para Guy Williams. Fanático por xadrez, Williams dividia seu tempo entre as fotos publicitárias e o Manhatan Chess Club.
Durante uma sessão de fotos para um anúncio, Guy conheceu a modelo Janice Cooper com quem se casou poucos meses depois. O casal teve 2 filhos Steve (1952) e Toni (1958). Em 1957, foi convidado por Walt Disney para fazer o papel de Zorro e Williams se tornou um astro e resolveu seus problemas financeiros, além do salário, ele recebia 2,5% dos lucros da série.
Devido a problemas entre a NBC e Walt Disney a série foi cancelada. Neste período Guy fazia aparições públicas, vestido como o personagem, em eventos na Disneylandia para manter a imagem de Zorro viva. Guy ainda fez filmes como O Príncipe e o Mendigo,Capitão Simbad e estrelou a série Bonanza. Em 1964 foi convidado para fazer Perdidos no Espaço e aceitou, dizem que o único motivo que fez ele aceitar foi o fato dos estúdios da Fox ficarem perto de sua casa.
Guy Williams e Henry Calvin (Sarg. Garcia)

Em 1968 a série chegou ao fim. Em 1973 recebeu um convite de Isabela Perón para fazer aparições públicas na Argentina, ele viajou para a Argentina com a esposa Janice e o amigo Henry Calvin (Sargento Garcia). Impressionado com o carinho dos argentinos, dividia seu tempo entre Buenos Aires e Los Angeles passando mais tempo na Argentina a partir de 1978.
No início da década de 80 ele se divorciou e passou a viver com a atriz e jornalista Araceli Lisazo com quem dividia sua residência também nos Estados Unidos. Durante o período em que viveu na Argentina, fez aparições públicas e chegou a trabalhar no ramo imobiliário.
Após sua enfermidade, largou tudo e, nos últimos anos, cogitava fixar residência nos Estados, quando veio a falecer no dia 04 de maio de 1989. O corpo foi enterrado no cemitério La Chacarita em Buenos Aires sem a presença da Família, mais tarde, seu filho Steve acompanhou a remoção do corpo para os Estados Unidos onde foi cremado e suas cinzas jogadas ao mar.
Jonathan Harris nasceu como Jonathan Daniel Charasuchin, em 6 de novembro de 1914, no Bronx, Nova Iorque, Estados Unidos, filho de pobres trabalhadores que ganhavam a vida em Manhattan. Ele tem ascendência Russo-Judaica e Polonesa. Jonathan levou uma infância muito pobre e aos doze anos de idade trabalhava como balconista numa farmácia.
Seus pais não queriam para seu filho a mesma vida que eles levavam e assim resolveram expandir os horizontes culturais de seu filho e o pequeno Jonathan se encantou pelo teatro. Assim na década de 40 iniciou sua carreira, após se formar em farmacologia e trabalhar em várias farmácias de Nova Iorque. Aos poucos começou a aparecer em pequenas peças de teatro, o que o levou a fazer televisão e cinema.
Mas, sua fama internacional viria somente quando foi convidado a interpretar por alguns episódios o personagem do Doutor Zachary Smith, na série de televisão “Lost in Space”. Durante esses poucos episódios, Harris demonstrou uma tal capacidade para a comicidade, envolvendo o personagem em muitos maneirismos, que acabou se tornando, provavelmente o membro mais importante da série, transformando praticamente as estrelas do espetáculo em mero coadjuvantes.
Criou um vínculo de amizade como Bill Mumy que durou até a sua morte. Após o encerramento da série participou de algumas outras série, mas sua figura passou a ser muito marcada pelo personagem do Doutor Smith, assim Harris passou praticamente o resto de sua carreira emprestando sua voz para diversas séries animadas do cinema e da televisão, assim como aparecendo em comerciais de televisão.
Jonathan foi casado com sua namorada de colégio, Gertrude Bregman, desde 1938 até sua morte e teve um filho. Ao longo de sua vida, Jonathan desenvolveu vários passatempos, tais como cozinhar, pintar, fazer mágicas, tocar piano e até jardinagem e fazer tricô. Também gostava de dançar quanto tinha o tempo livre.
Jonathan Harris morreu no dia 3 de novembro de 2002, em Encino, Califórnia, devido a um coágulo de sangue no coração, três dias antes de completar 88 anos. Seu enterro foi acompanhado também pelo seu grande amigo Bill Mumy, em Westwood Village Memorial Park Cemetery, em Los Angeles.
Bob May nasceu no dia 4 de setembro de 1939, na Cidade de Nova Iorque, Estados Unidos e nasceu numa família de atores de vauville e iniciou sua carreira aos dois anos de idade juntamente com seus avô, o comediante Chic Johnson. Mais tarde se tornou ator, dublê, diretor e orador público e apareceu em diversos filmes e seriados de televisão.
Apesar disso, curiosamente Bob se tornou muito famoso escondido de um suposto robô na série de televisão “Lost in Space”. Era ele que fazia com que o robô da série tivesse vida, mas dizia que apesar de gostar de fazer o personagem, foi muito difícil pois o espaço lá dentro era muito restrito.
Também tinha de prestar bastante atenção na interpretação dos outros atores, para que ele pudesse fazer os movimentos necessários e torná-los interessantes. Muitos contam que durante o intervalo das gravações, Bob costumava fumar dentro do robô e divertia muito os outros quando a fumaça começava a sair de dentro do robô.
Bob May morreu no dia 18 de janeiro de 2009, aos 69 anos de idade, de insuficiência cardíaca congestiva, em sua casa, quando foi socorrido por sua esposa Judith, filhos e netos, mas não resistiu e foi enterrado em San Fernando Mission Cemetery.
Dick Tufeld nasceu em 11 de dezembro de 1926, em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos e iniciou sua carreira como locutor de rádio, onde trabalhou por vários anos. Devido a sua possante voz foi narrador em diversas séries de televisão e também era freqüentemente usado como locutor de vários programas da Disney, incluindo a série “Zorro”.
Ficou muito famoso ao ser o narrador da série de televisão “Lost in Space” e também uma longa temporada como locutor de uma série de variedades chamada “The Hollywood Palace”. Um de seus últimos trabalhos foi em dois episódios do desenho animado “The Simpsons” entre 1998 a 2004. Atualmente está com mais de oitenta anos e vive feliz com sua família.
Foto - Don Matheson

Durante as três temporadas da série muitos astros famosos fizeram participações no espetáculo tais como Al Lewis, Edy Williams, Arte Johnson, Don Matheson, Kurt Russell, Strother Martins, Francine York, Mercedes McCambridge, Michael J. Pollard, Henry Jones, entre outros.
Em 1967, um romance baseado na série Perdidos no Espaço, com mudanças significativas nas personalidades dos personagens foi publicada através da Pyramid Books, escrita por Dave Van Arnam e Ron Archer. Numa das passagens o personagem predizia que Richard Nixon ganharia a presidência dos Estados Unidos, depois Lyndon Johnson (o que realmente aconteceu), mas errou ao predizer que um dos Kennedys ganharia depois de Nixon.
Depois do encerramento da série surgiram muitos livros, cartoons da série. Bill Mummy por exemplo escreveu um comic book autorizado chamada Lost in Space para a Innovation Comics.
Na década de 70, a rede de televisão ABC produziu para o programa chamado "The ABC Saturday Superstar Movie", que apresentava uma coleção semanal de desenhos animados produzidos pela Hanna-Barbera, Filmation, Rankin-Bass e outras produtoras.
Hanna-Barbera Production contribuiu com os desenhos animados como Gidget, Yogi Bear, Tabitha, Oliver Twist, The Banana Splits e  Lost in Space. Neste último o Dr. Smith era o único personagem original do programa, juntamente com o robô, a astronave era lançada verticalmente através de um foguete e Smith era um passageiro e não um sabotador.
O espetáculo foi apresentado originalmente nos Estados Unidos, entre 9 de setembro de 1972 a 17 de novembro de 1973, num total de 20 episódios, de aproximadamente 60 minutos cada, em duas temporadas.
Episódios

01 - The Brady Kids on Mysterious Island - Filmation, Paramount Television

02 - Yogi´s Ark Lark - Hanna-Barbera

03 - A Mad, A Mad, Mad Monsters - Rankin/Bass

04 - Nanny and the Professor - 20th Century Fox Television /Fred Calvet Productions

05 - Popeye Meets the Man Who Hated Laughter - King Features

06 - Willie Mars and the Say-Hey Kid - Rankin/Bass

07 - Oliver and the Artful Dodger - Part 1 - Hanna-Barbera

08 - Oliver and the Artful Dodger - Part 2 - Hanna-Barbera

09 - The Adventures of Robin Hoodnik - Hanna-Barbera

10 - Lassie and the Spirit of Thunder Mountain - Filmation

11 - Gidget Makes the Wrong Connection - Hanna-Barbera / Screen Gems

12 - The Banana Splits in Hocus Pocus Park - Hanna-Barbera

13 - Tabitha and Adam and the Clown Family - Hanna-Barbera/Screen Gems

14 - The Red Baron - Rankin/Bass

15 - Daffy Duck and Porky Pig Meet the Groovie Goolies - Filmation / Warner Bros.

16 - Luvcast U.S.A. DePatie-Freleng Enterprises

17 - That Girl in Wonderland - Rankin/Bass
Segunda Temporada

18 - Lost in Space - Hanna-Barbera/20th Century Fox Television

19 - The Mini-Munsters - Fred Calvert Production/Universal Television

20- Nanny and the Prof. and the Phantom of the Circus - Fred Calvert Productions/20th Century Fox Television
Em 1998, a New Line Cinema produziu uma adaptação da série para o cinema, que também contou com a participação de Dick Tufeld fazendo a voz do Robô, Mark Goddard que interpretou um General que ordenava a missão ao Major West, June Lockhart que interpretava a professora de Will Robinson e Angela Cartwright e Marta Kristem apareceram como repórteres.
Jonathan Harris foi convidado para fazer uma participação como um homem de negócios que contrata o Dr. Smith, mas ele teria dito que só aceitaria fazer o Dr. Smith, Bill Mumy até que foi considerado para um papel importante no filme, que era fazer o Will Robinson já na idade adulta, mas ele não pode aceitar pois já tinha acertado outro compromisso e finalmente Guy Williams, o único do elenco que era impossível de convidá-los pois morrera alguns anos antes.
O filme foi filmado nos Estados Unidos e protagonizados por William Hurt, Mimi Rogers, Lacey Chabert, Heather Graham e Matt LeBlanc, entre outros. No filme o Júpiter II era lançada até a órbita terrestre através uma outra nave chamada Júpiter I, que imitava a espaçonave utilizada na série, inclusive com luzes de propulsão giratórias na parte inferior.
Neste filme a família Robinson é eleita para tomar parte de um programa de colonização do espaço. Para isso eles contam a nave espacial Jupiter II, onde permanecem cliogenizados durante 10 anos para chegar ao seu destino. Para que a viagem fosse mais segura levam consigo também o Major Don West, como um técnico da nave e também namorado de uma das filhas dos Robinsons, Judy.
Mas a nave é sabotada por um outro cientista, Dr. Zachary Smith (Gary Oldman), mas ironicamente acaba ficando preso dentro na nave. Com tudo isso eles acabam se perdendo no espaço atravessando um buraco de espaço-tempo, até finalmente irem parar num planeta desconhecido e muito estranho.

Elenco - Filme
William Hurt (Professor John Robinson)
Mimi Rogers (Dr. Maureen Robinson)
Lacey Chabert (Penny Robinson)
Heather Graham (Judy Robinson)
Matt LeBlanc (Mayor Don West)
Jack Johnson (Will Robinson)
Gary Oldman (Dr. Zachary Smith)

Jared Harris (Older Will Robinson)
Edward Fox (Líder da expedução na Terra)
Dick Tufeld (Voz do Robô)
Com a estréia do novo filme, a Dark Horse Comics assegurou a licença para fazer um gibi com a história do filme atual e mais recentemente em 2003 uma nova série de televisão, com um formato um pouco diferente, estava sendo desenvolvido nos Estados Unidos, onde se pretendia fazer um episódio piloto sem o Doutor Smith, mas seria incluído o robô. O episódio piloto se chamaria "The Robinsons: Lost in Space" e estava sendo comissionado pela WB Television Network.
Ela seria dirigida por John Woo e produzidas pela Synthesis Entertainment, Irwin Allen Production, Twentieth Century Fox Televison e Regency Television. A espaçonave Júpiter II era completamente diferente. No roteiro os personagens de John e Maureen tinham um outro filho bem mais velho chamado David, assim como Judy, Penny e Will uns dez anos mais velho. Não havia nenhum personagem chamado Smith e o personagem de Don West era descrito como um sujeito perigoso e solitário.
Muitos atores já estavam confirmados, mas na última hora os produtores da nova série Battlestar Galactica resolveram comprá-lo para utilizar em games. Eles foram redesenhados e será usado para a cenas do Battlestar Pegasus.

TRILHA DE ABERTURA:
Episódios

00 - No Place to Hide - Piloto nunca apresentado

Primeira Temporada

01. The Reluctant Stowaway
02. The Derelict
03. Island in the Sky
04. There Were Giants in the Earth
05. The Hungry Sea
06. Welcome Stranger
07. My Friend, Mr. Nobody
08. Invaders from the Fifth Dimension
09. The Oasis
10. The Sky Is Falling
11. Wish Upon a Star
12. The Raft
13. One of Our Dogs Is Missing
14. Attack of the Monster Plants
15. Return from Outer Space
16. The Keeper (1)
17. The Keeper (2)
18. The Sky Pirate
19. Ghost in Space
20. War of the Robots
21. The Magic Mirror
22. The Challenge
23. The Space Trader
24. His Majesty Smith
25. The Space Croppers
26. All That Glitters
27. The Lost Civilization
28. A Change of Space
29. Follow the Leader
Segunda Temporada

30. Blast Off into Space
31. Wild Adventure
32. The Ghost Planet
33. Forbidden World
34. Space Circus
35. The Prisoners of Space
36. The Android Machine
37. The Deadly Games of Gamma 6
38. The Thief from Outer Space
39. The Curse of Cousin Smith
40. West of Mars
41. A Visit to Hades
42. The Wreck of the Robot
43. The Dream Monster
44. The Golden Man
45. The Girl From the Green Dimension
46. The Questing Beast
47. The Toymaker
48. Mutiny in Space
49. The Space Vikings
50. Rocket to Earth
51. The Cave of the Wizards
52. Treasures of the Lost Planet
53. Revolt of the Androids
54. The Colonists
55. Trip Through the Robot
56. The Phantom Family
57. The Mechanical Men
58. The Astral Traveler
59. The Galaxy Gift
Terceira Temporada

60. Condemned of Space
61. Visit to a Hostile Planet
62. Kidnapped in Space
63. Hunter's Moon
64. The Space Primevals
65. Space Destructors
66. The Haunted Lighthouse
67. Flight into the Future
68. Collision of the Planets
69. The Space Creature
70. Deadliest of the Species
71. A Day at the Zoo
72. Two Weeks in Space
73. Castles in Space
74. The Anti-Matter Man
75. Target Earth
76. Princess of Space
77. The Time Merchant
78. The Promised Planet
79. Fugitives in Space
80. Space Beauty
81. The Flaming Planet
82. The Great Vegetable Rebellion
83. Junkyard of Space
Dublagem - AIC - São Paulo

John Robinson - Astrogildo Filho e Rebello Neto

Maureen Robinson - Helena Samara

Don West - Ary Toledo

Judy Robinson - Neuza Maria, Áurea Maria

Penny Robinson - Cristina Camargo, Aliomar de Mattos

Will Robinson - Magali Sanches e Maria Inês

Doutor Smith - Borges de Barros

Robô B-9 - José Soares, Jorge Ramos, Amaury Costa e Gilberto Baroli

Narrador - Carlos Alberto Vaccari e Ibrahim Barchini

Fotos
AUTOR: TV SINOPSE

Um comentário:

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